Fanfic: Meu Ídolo se Apaixonou por Mim. | Tema: Ponny

Dul: Any, você tá louca ? Por que você desligou ?

Eu: Vocês não percebem ? Eu não sou e nunca vou ser o suficiente pro Poncho. - eu sai correndo e chorando da casa de Mai, enquanto eu andava pela rua elas me chamavam.

- Any, volta aqui. - eu sai correndo mais ainda, não via a hora de chegar em casa. Quando cheguei corri para o quarto. Como havia feito por todos esses dias, chorei como se não houvesse amanhã, mas havia, e Poncho não poderia estar incluido nele. Como algum dia pude achar que poderia ser a namorada de Poncho, era patético pensar desse jeito, eu era patética. Ele me ligava sem parar como Dul e Mai. Desliguei o celular. Chegou a hora de eu me afastar de tudo e de todos.

Me arrumei para ir trabalhar, eu não estava bem, se via em meu rosto, mas eu precisava ir. Me despedi de minha mãe e fui. Todos no meu trebalho me olhavam torto e uma cliente chegou a perguntar sobre Poncho para mim, falei que nunca o conheci. E uma repoter tambem, mas despachei ela.

No outro dia, tratei de arrumar meu quarto. Era inacreditável como havia tantas coisas de Alfonso em todos os lugares. Pensei em jogar tudo fora, mas não, seria uma infatilidade da minha parte. Revivendo todos os momentos, a frase de minha mãe ecoava na minha cabeça. Esse tempo todo ela tinha razão, mas era inverso, eu não servia para Poncho, ele era demais para mim. A tarde passou devagar, e finalmente chegou a hora de ir para o trabalho, ao mesmo tempo que seria um refugio para mim para de pensar nele, os olhares tortos, suas fãs, e os possíveis reporteres que apareceriam me fariam lembra-lo, mas não estava com a vida ganha, então fui trabalhar.

Cheguei na lanchonete já colocando o aventa, e fui atender alguns clientes, anotei seus pedidos. Novamente outro reporte veio me procurar, mas ele percebeu que eu não pronunciaria uma palavra e foi embora, outras garotas me perguntaram dele, aquilo estava me matando aos poucos, Poncho não estava somente na minha cabeça, mas em outras milhões tambem, esquece-lo seria impossível, na verdade só de pensar em esquece-lo já era lembrar dele, era uma situação sem saída, mas eu tinha que enfrenta-la e amadurecer.

Entrei na cozinha para pegar alguns pedidos, quando sai com a bandeja cheia de comida, meus olhos miraram direto na entrada, tudo caiu da minha mão fazendo um barulho ensurdecedor, e o restaurante todo parou em silêncio. Poncho estava parado na porta me encarando, seu olhar era triste, ele tinha perdido a vida em sua face. Eu não conseguia me mexer.

Poncho: Você queria que eu te provasse que eu te quero, eu vim aqui, agora todo mundo já sabe, menos você.