Fanfic: Meu Ídolo se Apaixonou por Mim. | Tema: Ponny

Fiquei parada, meus olhos plantados em sua face enrijecida, num gesto rapido e automático, corri para cozinha, ouvi Poncho gritar meu nome, corri mais ainda quando percebi que estava perto de se aproximar de mim, mas me agarrou antes que eu pudesse entrar na dispensa.

Eu: Poncho, me solta! - não havia uma só cabeça que não estivesse olhando para nós, as comidas iriam queimar, mas Alfonso Herrera estava na cozinha, a comida tinha que esperar.

Poncho segurava firme em meu braço: Não vou soltar, até que aceite conversar comigo.

Eu neguei com a cabeça: Não posso sair agora, estou em horário de trabalho.

Pedro: Não Anahí, se quiser sair com o senhor Alfonso pode ir, não irei descontar de seu salário. - estava tão dispersa que nem percebi a presença de Pedro, o gerente da lanchonete, ele encarava Alfonso com  um sorriso falso, maldito bajulador.

Eu: Não, eu fi...

Poncho: Por favor, Any. - seus olhos me imploravam.

Eu: Okay. Vou buscar minhas coisas. - sai da cozinha e fui ao quartinho dos funcionários, tirei o avental e peguei minha bolsa. Quando sai, Poncho estava na porta de entrada, a uns segundos que sai, ele estava cercado por garotas, dando autográfos, e abraços.

Quando me viu pegou minha mão. Saimos de lá apressados, e entramos no carro antes que uma multidão viesse atrás dele. Ele arrancou.

Eu: Não acho que temos algo para falar.

Poncho: Eu acho que a gente tem muita coisa. - disse seco, não tirando os olhos da estrada.

Eu: Não sei por que vem atrás de mim. Já ficou muito  claro pra mim, e pro mundo todo que Belinda e você são feitos um pro outro. - senti que ia chorar, mas engoli. Poncho foi numa velocidade assustadora. 

Eu arregalei os olhos: Poncho, vai devagar por favor.

Ele fingiu que não estava me ouvindo, e ivez disso, arrancou mais ainda, ele desvia dos carros, e passou o sinal vermelho. Meu coração batia descontroladamente, o desespero tomou conta de mim. Eu gritei: Poncho, por favor, para.

Ele não estava escutando, ou fingia muito bem. Ele deviou da rodovia, e fomos para um caminho deserto.

Eu gritei: Poncho!

Ele freiou bruscamente o carro, se estivesse sem cinto tinha arrebentado minha a cabeça no vidro. Poncho saiu do carro, eu não estava crendo que ele havia deixado o carro no meio da rua, eu sai tambem, e o segui até a calçada.

Eles estava de costas. Eu coloquei a mão em seu ombro: Poncho, o que há com você, por que voc...

Poncho se virou e gritou: Any, já chega! - ele estava vermelho, e extremante furioso. Eu não disse nada enquanto ele se recumpunha, e seu rosto voltava a cor natural, ele me fitou.

Poncho: Você quer saber Any, por que eu corro atrás de você ?

Eu: Sim, mas vamos voltar para o carro, algum carro pode vim e bater nele.

Poncho gritou: Não. Anahí tudo o que tenho pra falar tem que ser dito agora. - ele franziu o cenho. - Você já percebeu quantas vezes me declarei á você ? Você parece que não cai na real, eu sei, que fiz besteira me encontrando com Belinda, mas eu fui a lanchonete pra me desculpar, eu... - ele colocou as mão na cabeça. Ter ido a lanchonete realmente foi corjoso, Poncho aparecer em publico, estava para um vampiro se expôr ao sol, era uma morte declarada. - ... eu precisava fugir da realidade que você me traz. Você me trouxe paz, mas ao mesmo tempo frustração. Parece que eu não consigo fazer você percebeu que eu a... quero você, e isso é desesperador, isso nunca aconteceu comigo. - suas palavras doeram , mas talvez estivesse certo. - Eu sempre tive o que eu queria, quem eu queria. Mas você é diferente. Eu nunca precisei conquistar ninguem, eu nem sei como faz isso, e me preocupa saber se estou fazendo direito com você. - uma lágrima escorreu pelo rosto de Alfonso. E... eu tinha provocado ?

Poncho chegou perto de mim, e plantou a mão na minha nuca, e eu me arrepiei: Me perdoa.

Um estrondo nos assustou, um caminhão acabava de bater no carro de Poncho, arremessando ele para longe, ele capotou. O caminhão se foi.

Poncho: Se abaixa. - Nós abaixamos. O carro explodiu e começou a insediar.