Fanfic: Meu Ídolo se Apaixonou por Mim. | Tema: Ponny

Acordei super disposta, fiz tudo o que tinha que fazer em casa, cuidei do Ponchito, sim esse foi o nome que eu coloquei no filhotinho que Poncho me deu. Minha mãe o adorou, mas não fez uma cara muito boa quando disse que ele havia me dado. Quando deu a hora de ir ao trabalho, me arrumei, e fui.

Cheguei lá, e como fazia fui até o quarto dos funcionários, mas o gerente me abordou. 

Pedro: Podemos conversar ?

Eu: Claro.

Ele me pediu que o seguisse até seu escitório, e me sentei.

Pedro: Senhorita Anahí, estive pensando no seu caso. Há tanto tempo que você está trabalhando aqui dia e noite. É uma otima funcionária. Resolvi promove-la. - ele sorriu.

Eu não estava entendo nada. Normalmente ninguem era promovido naquela lanchonete. Pelo contrário, eramos rebaixados á um trabalho escravo, seria isso mesmo se eu não fosse ássalariada.

Eu: A-a sim, mas promovida a que ?

Pedro: Assistente do gerente.

O que ? Esse cargo nem existe. Ele estva usando o mesmo sorriso bajulador que usou para... Poncho! É claro, fui promovida por ser namorada de Alfonso, a um cargo que nem existe.

Eu: Bom... eu não posso aceitar.

Pedro: Por que nao ?

Eu: Gosto do que eu faço.

Não, não gostava, eu odiava, mas não podia aceitar um cargo sabendo que foi somente por causa de Poncho. E tambem os funcionários. Bom... nós nunca fomos amigos, mas isso ia contra meus princípios.

Pedro: Eu insisto que aceite. - ele pegou minhas duas mãos. - Você irá ganhar três vezes mais, e trabalhar apenas cinco horas por dia, e no período que quiser. 

Meus olhos quase saltaram para fora. Era irresistivel sua proposta, eu realmente, realmente mesmo precisava ganhar três vezes mais.

Eu: Aceito.

Droga! tarde demais.

Pedro: A senhorita pode ir pra casa, amanhã esteja aqui no horario que quiser. 

Eu sorri. O monstro da bajulação me pegou de jeito, me propondo o céu e o paraíso. Só um idiota recusaria, e eu não era mais.

Fui para casa, e contei a novidade para minha mãe, ela vibrou, mas de repente me bateu uma tristeza, só consegui por ser a namorada de Poncho, mas logos afastei esse pensamento, há muito tempo não via minha mãe tão feliz.

No final da tarde, Poncho me ligou. Como era bom ouvir sua voz.

Poncho: Eu quero te ver. Vem me encontrar ?

Eu: Como ? Onde você tá ?

Poncho: To no centro, vou pedir que Ucker te busque. As nove e meia, vou estar na Sunight, uma balada aqui perto.

Eu: Balada ? - minha voz me entregou, nunca fui em uma balada, mas não queria que ele soubesse. - Okay, vou sim.

Poncho: Se quiser pode trazer suas amigas.

Eu ri: Vou sim.

Poncho: Tenho que desligar. Beijo.

Eu: Beijo, tchau.

Tudo estava indo tão bem em minha vida, mas algo apertava meu coração, me intrigou, me deixou mal. Poncho nunca me disse um: eu te amo. Eu já tinha dito milhões de vezes, mas ele só falava que me queria. Era egoísta pensar assim , quantas provas de amor ele já me deu. Eu podia esperar que ele estivesse pronto pra isso. 

Quando liguei para Dul e Mai, avisando do convite de Poncho, elas quase me endurdecerão com seus gritos de comemoração. Me arrumei. As meninas chegaram em minha casa, e ficaram fazendo um monte de perguntas sobre o imão de Poncho.

Ouvimos uma buzina alta, sai na porta, era Ucker em uma Lamborghni vermelha. Chamei as meninas.

Ucker: Olá meninas, fiquem a vontade.

Elas entraram no banco de trás e eu na frente.

Eu: Você não vai rápido como seu irmão né ?

Ucker riu: Eu vou pior que ele.

Ucker arrancou com o carro. E a cena de gritos e eu tentando me segurar se repetiu. Seria um dejaví se não fosse Ucker lá, com sua carinha sapeca. Ele era milhões de vezes pior, passava sinais vermelhos e não freiava em lombadas.

Nós descemos do carro, e peguei Ucker comendo Dul com os olhos, ela sorriu para ele. Dul não era besta, e se aproveitou para puxar conversa,  Mai me deu o braço enquanto atravessamos a rua. A fila para entrar estava cheia.

Ucker: Me sigam.

Nós fomos direto para porta, Ucker deu a chave do carro para o manobrista, sem se quer olhar para ele. O segurança o cumprimentou com um toque e abriu a porta para nós. A balada estava lotada. Mas de longe avistei Poncho. Ucker chamou as meninas para dançar, e eu fui ao encontro dele.

Poncho se levantou da onde estava sentado, me pegou pela cintura e me beijou desesperadamente como se não nos vissemos á tempos. Poncho puxou meu cabelo para trás, e sussurrou em meu sussurrou em meu ouvido: Vem dançar comigo. - sua voz grave me arrepiou. Ele me conduziu para pista. A musica era alta e contagiante. Me surpreendi como consegui imitar as outras pessoas da pista sem parecer rídicula. Deixei o ritmo me envolver, quando virei de costas, Poncho me puxou para sí. Posou a mão em minha barriga, deslizando os dedos para cima. O decote do meu vestido era cavado, e consegui sentir sua mão acariciando meu seio, me afastei envergonhada. Sem pensar sai correndo.