Fanfic: Meu Ídolo se Apaixonou por Mim. | Tema: Ponny

Corri, desviando de todas as pessoas. Cheguei perto do banheiro feminino, e ouvi Poncho me gritar, mas não respondi. Assim que entrei no banheiro, abri a torneira e passei água no meu rosto. Poncho iria me odiar depois disso. Agi com tanta infatilidade, mas eu não me senti muito a vontade em como ele estava me tocando. Eu precisava sair e me desculpar com ele.Sai e já dei de cara com ele. Sua expressão não era nada contente.

Eu gritei no seu ouvido: Desculpa, eu... não estava me sentindo bem.

Poncho agarrou minha nuca, e olhou em meus olhos: Você quer ir embora ?

Eu: Não, vamos dançar. - eu sorri e puxei ele pro centro da pista.

Poncho sorriu, tirou as mexas de cabelo do meu rosto, encostou a testa na minha e eu pude sentir seu hálito fresco invandir meu rosto. Ele me beijou. Sua boca se movia perfeitmente junto com a minha, e sua língua brincava por todo o céu da minha boca, parei quando me faltou o ar, e ele beijou minha testa. Uma mão puxou meu braço.

Mai gritou no meu ouvido: Amiga, vamos no bar comigo ?

Mai era toda certinha, mas bebida era a sua fraqueza. Dois goles e ela já não respondia mais por si mesma. 

Eu assenti, e falei para Poncho. Mai me levou pelo braço  até o bar onde nos sentamos, a área era isolada, não precisamos gritar uma com a outra.

Eu: Cade a Dul ?

Mai: Você nem sabe o que aconteceu. - a empolgação em sua voz passava do normal, já estava bebada, com certeza.

Eu: O que ?

Mai: Ucker saiu com ela. - ela começou a bater palmas freneticamente.

Eu fiquei boqueaberta: Pra onde ?

Mai: Eu não faço ideia.

O barman chegou e Mai pediu uma tequila, não sei como ela conseguia engolir essas coisas.

Mai: Ele ficou o tempo todo cercando ela. E então convidou ela pra ir num lugar mais calmo.

Eu: Nossa, ela não perde tempo mesmo.

Nós rimos. A bebida de Mai chegou, e ela ficou tomando no canudinho como uma desesperada, era impossível imaginar que aquele rostinho tão fofo, era uma alcóolica a noite. Eu peguei a bebida da mão dela: Isso vai te fazer mal.

Ela pegou denovo: Para de ser careta, Any. Eu sei cuidar de mim mesma.

Tomei denovo da mão dela e coloquei no balcão. Puxei-a pra pista, ela ficou resmungando em voz alta. Parecia que a pista etava mais cheia que nunca, e fiquei levantando o pescoço para avistar Poncho, quando o vi, apressei o passo ainda puxando Mai, que não ouvia mais pelo som alto. Ele estava de costas, mas podia ver seu rosto virando várias vezes, cheguei mais perto para abraça-lo por trás, mas alguém já fazia isso por mim. Belinda.