Fanfic: Meu Ídolo se Apaixonou por Mim. | Tema: Ponny

Eu: Vou no banheiro. - sai em uma direção qualquer.

Ouvi Poncho atrás de mim: Eu vou com você.

Eu continuei a caminhar: Não precisa. - gritei.

Poncho: Any, o banheiro é por ali. - eu estava na frente da cozinha, e ele apontou pra esquerda. Segui nessa direção, e ele continuava a me seguir. Abri a primeira porta que vi na frente, e tive a sorte de ser o banheiro. Fechei a porta, mas Poncho entrou em seguida.

Eu: Será que você pode me deixar usar o banheiro ?

Poncho: Não, Any. Olha... - ele levou as mãos a cabeça, frustrado. - A Estefania é irmã da Belinda. Eu tenho certeza que Belinda mandou ela aqui.

Eu pensei por um tempo: Quer saber, Poncho. Acho que Belinda não tem nada a ver com o que essa tal de Estefhi falou.

Poncho franziu o cenho: Do que você tá falando ?

Eu: Quero que me responda uma pergunta.

Ele me fitou: Qualquer uma que quiser.

Eu: Sou mesmo mais um de seus casos ?

Poncho fechou a cara: Você pensa isso de mim, Any ?

Eu: Sei lá, Poncho. - me segurei na pia, e coloquei a mão no rosto tentando não chorar. - Você etendi que... seria melhor não ficarmos juntos.

Poncho: O que ? - gritou.

Eu balançei a cabeça: Acho que não faço parte do seu mundo. Tudo aqui é novo pra mim, é diferente.

Poncho me encarou: Você tá arrumando uma desculpa pra terminar comigo ?

Eu: Não.

Poncho: É claro que esta. Por que não é direta logo, e fala quequer acabar comigo ? - ele abriu a porta do banheiro e de costas sussurrou. - Vou falar pro Ucker te levar pra casa. - e saiu.

Realmente não faziamos parte do mesmo mundo. Alfonso certamente não me aguentou por muito tempo, como ele podia achar que inventei uma desculpa para terminarmos ? Me senti tão infeliz. Pela primeira vez não achava que a culpa era minha, afinal não era eu que tinha fama de pegador. E outros fatores como o fato de Belinda estar sempre presente, mesmo ausente. Não conseguiria aguentar tanta coisa, mas nada era pior que ficar sem Poncho, porem ele quem saiu por aquela porta, sem argumentos, e me deixou sozinha, chorando.

Limpei os olhos, lavei o rosto, e demorei um tempo para sair. Levei um susto quando dei de cara com Ucker.

Ucker: Poncho me falou pra te levar pra casa.

Eu: É... sim.

Ucker: Não vai se despedir da Dul e da Mai ?

Eu: Acho melhor não.

Ucker: Okay.

Saimos pela porta, descemos no elevador, acompanhei Ucker até o estacionamento. Entramos em seu carro, e ele me fitou: Não quero ser intrometido, mas o que houve entre vocês ?

Eu suspirei: Na realidade, nem eu sei.

Ucker: Poncho gostaa de você, Any. Ele pode ser um pouco difícil de lidar, mas ele vale a pena.

Eu: Não tenho duvidas disso. Mas não acho que ele pense o mesmo de mim.

Ucker: Duvido muito. Mas seja o que for, se resolvam.

Eu ri.

Ucker deu a ré no carro, e em seguida saiu para a rua.

Ucker me encarou: Você tá ouvindo isso ?

Eu: Não, o...

Ouvi uma voz grave gritar meu nome, olhei para Ucker que mirava boqueaberto, minha janela. Me virei para ver. Poncho saia da sombra do estacionamento, correndo, desesperado, gritava meu nome sem parar. Ele socou minha janela. Rapidamente, apertei o botão para baixar. Seu rosto estava vermelho.

Poncho falou ofegante: Any... Fica, por favor.