Fanfic: Meu Ídolo se Apaixonou por Mim. | Tema: Ponny

Olhei para Poncho, e percebi que sua face mudava de espanto, e um sorriso começava a aparecer, seguida de uma gargalhada divertida, uma risada que eu tambem não pude conter.

Eu: Po-poncho eu sinto muito.

Poncho ainda ria: Any, você não tem que me pedir desculpas, isso é muito normal acontecer.

Os dois garçons parados em frente a um balcão vieram correndo, e me ofereceram guardanapos. Com cuidado limpei o molho de minhas pernas, e devolvi a um dos garçons, que se foram.

Eu: Costumo ser tão desastrada.

Poncho: Não importa, Any. Se você não estiver se sentindo a vontade, nós podemos ir pra outro lugar.

Eu: Não, nao, não. Eu estou me sentindo muito a vontade. - forcei um riso.

Poncho: Any. - ele chegou perto de mim, seu rosto quase roçando no meu. - Não quero que faça nada contra sua vontade, só por minha causa.

Eu neguei com a cabeça: Mas eu gosto daqui. E você já fez tanta coisa por mim, Poncho.

Poncho: Não, Any. Que tal irmos pra sua casa, e ficarmos lá um pouquinho ?

Cheguei mais perto dele, apoiei meu braço na mesa, e com a mão deslizei por sua cabeça, causando pequenas coçerinhas por os cabelos que estavam crescendo. Ele sorriu pra mim, e aquilo fez aquilo fez meu coração derreter. Ele beijou minha mão, e olhou em meus olhos.

Eu: Não, nós vamos pra onde você quiser.

Poncho abriu um sorriso enorme e branco: Que tal irmos pro meu apartamento ?

Eu: Aquele que não fica muito longe daqui ?

Ele gargalhou : Esse mesmo.

Eu: Okay.

Poncho levantou num pulo, pediu que garçons chamassem Cris. Assim que ele veio, Poncho pediu desculpas por não termos terminado a comida, e nos despedimos.

Durante o caminho, Poncho me falou de sua viagem a Ítalia. Eu sorria e perguntava coisas aleatórias, mas meus pensamentos estavam voltados em meu atrevimento. Poncho iria me levar para seu  apartamento, por um unico motivo, e eu não estava pronta, mas eu estava em uma relação, entre duas pessoas. Somente Poncho cedia, fazia coisas por mim, se arriscava, e entre tantas coisas. Como nossa aliança, que naquele momento sobre a luz da lua, e a escuridão da noite, cintilava, e tive a certeza que faria qualquer coisa por ele, e para não perde-lo. Poncho entrou com o carro no predio, e cumprimentou o porteiro. Passamos pelo hall de entrada. O predio era três vezes mais chique que o de Ucker. O lustre enorme iluminava todo lugar. Esperamos o elevador. Quando chegou, entramos. Uma musica irritante tocava. Poncho me abraçou. Meu coração batia acelerado.

 Chegamos ao andar, e a suite de Poncho era a primeira. Ele passou um cartão, e a porta se abriu. Meus olhos arregalaram automaticamente. A suite era tipo... uau. Passamos pela pequena sala com sofás de couro. Ele abriu a porta do quarto. Tudo "cheirava" a masculinidade. Na parede, havia um enorme quadro com uma pintura surrealista. Poncho tirou o casaco preto, meus olhos se focaram em seus braços definidos e bronzeados, e jogou-o em cima da cama. Ele chegou perto de mim, e alisou meus braços com as mãos. E sorriu quando percebeu meu arrepio. Tomei a iniciativa de beija-lo. Nossa, Poncho sabia como me deixar desorientada. Ainda me beijando, ele me levou, tropecei na berada da cama, caindo sobre ela. Ele pendeu por mim, e me deitei. Deu-me beijos na bochecha, descendo pelo pescoço. Seus dedos frios, tiraram com delicadeza a alça do meu vestido. Meu corpo queimava de uma forma descontrolada. O ar estava preso dentro de mim. Poncho descobriu um de meus seios. Eu gemi. Antes que eu abrisse meus olhos, ele me cobriu, voltando com a alça. E se afastou, ficando de costa, e levou a mão as cabeça. Meu coração acelerou, e minha boca secou. 

Eu: Po-poncho o que-que foi ?

Poncho: Não posso fazer isso, Any. - disse seco.