Fanfic: Sejamos Pagu!
Queria começar essa historia falando da parte mais fácil, mas vou fazer o certo dessa vez e partir do inicio:
Meu pai, um guitarrista, conhecedor musical e revolucionário. Minha mãe, filha de pais ricos era revolucionaria e possuía uma voz que chamou a atenção de alguns profissionais no assunto. Eles se conheceram em uma manifestação e imediatamente se apaixonaram. E casaram em 1960 para um ano depois deram a luz a mim, Jacqueline. Cresci em uma área nobre do Rio de Janeiro. Em 1966, quando eu tinha apenas cinco anos de idade, lembro-me como se a cena estivesse passando diante de meus olhos. Meus pais estavam ansiosos por um protesto que estavam ajudando a promover. Algo sobre respeitar a opinião dos jovens. Seria um protesto pacifico e por isso levaram-me junto. Tantas cores, jovens e pessoas sorrindo. Aos poucos meus pais foram tomando a frente da multidão e meu pai ia me levando sobre os ombros. De repente todos pararam. Havia uma barreira feita por policiais armados e com escudos. Minha mãe tomou posse de um megafone e agitou as pessoas a dizerem o porquê de estarem lá. Um dos policiais pediu para que fossemos embora antes que as coisas esquentassem. Meu pai gritou e não queríamos brigar, pelo contrário, queríamos paz e direito a uma opinião válida. Todos o apoiaram. Um policial um tanto marrento ameaçou-nos em nos fazer sair de lá a base de força bruta, e como não saímos eles começaram a atirar bombas de fumaça e bater nas pessoas. Daí em diante tudo ficou muito confuso... Não era possível se ver muita coisa, por culpa da fumaça e ninguém mais sabia que era quem. Meu pai me segurou nos braços e correu. Minha mãe mantinha as mãos no braço de meu pai, mas de repente desapareceu.
Meu pai, um guitarrista, conhecedor musical e revolucionário. Minha mãe, filha de pais ricos era revolucionaria e possuía uma voz que chamou a atenção de alguns profissionais no assunto. Eles se conheceram em uma manifestação e imediatamente se apaixonaram. E casaram em 1960 para um ano depois deram a luz a mim, Jacqueline. Cresci em uma área nobre do Rio de Janeiro. Em 1966, quando eu tinha apenas cinco anos de idade, lembro-me como se a cena estivesse passando diante de meus olhos. Meus pais estavam ansiosos por um protesto que estavam ajudando a promover. Algo sobre respeitar a opinião dos jovens. Seria um protesto pacifico e por isso levaram-me junto. Tantas cores, jovens e pessoas sorrindo. Aos poucos meus pais foram tomando a frente da multidão e meu pai ia me levando sobre os ombros. De repente todos pararam. Havia uma barreira feita por policiais armados e com escudos. Minha mãe tomou posse de um megafone e agitou as pessoas a dizerem o porquê de estarem lá. Um dos policiais pediu para que fossemos embora antes que as coisas esquentassem. Meu pai gritou e não queríamos brigar, pelo contrário, queríamos paz e direito a uma opinião válida. Todos o apoiaram. Um policial um tanto marrento ameaçou-nos em nos fazer sair de lá a base de força bruta, e como não saímos eles começaram a atirar bombas de fumaça e bater nas pessoas. Daí em diante tudo ficou muito confuso... Não era possível se ver muita coisa, por culpa da fumaça e ninguém mais sabia que era quem. Meu pai me segurou nos braços e correu. Minha mãe mantinha as mãos no braço de meu pai, mas de repente desapareceu.
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Autor(a): laysnunes
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