Fanfic: Porque Você é 'Minha' - ( Adaptada ) | Tema: Vondy

—Foi Lin Soong ligando, a menina de Uckermann de sexta-feira,—
Dulce admitiu antes de dar uma mordida na torrada.

—E?

Ela mastigou e engoliu.

—Ela me ligou para dizer que Christopher Uckermann decidiu fazer um contrato
para a pintura. Ele está me pagando o valor total adiantado. Ela me
garantiu que os termos do contrato foram muito generosos, e que sob
nenhuma circunstância Uckermann seria capaz de desistir de conceder-me a
comissão. Mesmo se eu não terminasse, ele não irá solicitar a devolução
do dinheiro.

A boca de Davie ficou aberta. Sua torrada caía em seus dedos.
Com seu cabelo castanho escuro caindo sobre a testa e palidez de
manhã cedo, ele parecia ter cerca de 18 anos de idade, naquele
momento, em vez de seus 28 anos.

—Por que você está agindo como se ela tivesse te chamado para
um funeral? Isso não é uma boa notícia? Que Uckermann quer assegurar que
você vai receber o pagamento, não importa o quê acontença?

Dulce largou sua torrada. Seu apetite tinha evaporado quando
ela absorveu totalmente o que Lin disse, naquele tom, profissional e
quente dela.

—Ele tem que ter todos em suas mãos—,ela disse amargamente.

—O que você está falando, Cesca? Se esse contrato é tudo que sua
assistente diz, Uckermann está lhe dando carta branca. Você não tem que
sequer aparecer e você receberá o pagamento.

Ela levou seu prato para a pia.

—Exatamente—, ela murmurou, ligou a torneira. —E Christopher Uckermann
sabe perfeitamente bem que fazer essa oferta é a única coisa que vai
garantir que eu vá lá e termine o projeto.

Davie empurrou sua cadeira para trás para olhá-la.

—Você está me confundindo. Você está dizendo que estava
realmente pensando em não terminar a pintura?

Quando ela considerou em responder, Justin Maker cambaleou até
a cozinha vestindo um par de calças de moletom, seu torso nu, de ouro
brilhando à luz do sol, os olhos verdes inchados pela falta de sono.

—Imediatamente café—, ele murmurou com uma voz áspera,
chicoteando o ambiente. Dulce deu a Davie um olhar suplicante, de
desculpas, esperando que ele entendesse que não queria continuar o
assunto agora.

—Você e Caden passaram a noite toda no McGill novamente—, ela
perguntou a Justin ironicamente, referindo-se ao seu bar favorito no
bairro. Ela entregou o creme para o amigo.

—Não. Estávamos na casa de uma pessoa. Mas o que acha de jogar
no McGill na noite de sábado?—, ele perguntou a Dulce, pegando o
creme ela lhe entregou. —Ouvir a banda Run Around. Vamos todos.
Noite de pôquer depois.

—Eu não acho. Eu tenho um grande projeto segunda-feira, e eu
não sou tenho rendimento quando durmo tarde, minha rotina não é
como a sua e do Caden—. Dulce disse assim que ela começou a
caminhar para fora da sala.

—Vamos, Cesca. Vai ser divertido. Nós quatro não saímos em
muito tempo—, disse Davie, surpreendendo-a. Como Dulce, a
propensão de Davie para uma noite fora e selvagem diminuiu
consideravelmente desde que eles deixaram Northwestern. O arco das
sobrancelhas desafiador de Davie informou-lhe que ele pensava que
uma noitada fora ia ajudá-la a aliviar sua preocupação.

—Eu vou pensar sobre isso—, disse Dulce antes de sair da
cozinha.

Mas ela não o fez. Sua mente já estava consumida com o que ia
dizer quando confrontasse Christopher Uckermann.

***

Infelizmente, ele não estava lá quando ela chegou ao apartamento
naquela tarde. Não que ela realmente esperava que ele estivesse. Ele
normalmente não estava. Indecisa sobre o que ela devia fazer em
relação a esse beijo, sem mencionar o seu futuro, ela entrou na sala que
estava usando como estúdio.

Dentro de cinco minutos, ela estava pintando febrilmente. Christopher Uckermann não decidiu por ela. Mesmo Dulce se não tivesse. A pintura
tinha. A pintura tinha penetrado a seu sangue. Ela devia terminá-la, já.
Ela estava perdida em seu trabalho por horas, finalmente saindo
de seu transe criativo quando o sol começou a mergulhar por trás dos
arranha-céus.

A Sra. Hanson estava mexendo numa tigela quando Dulce
cambaleou até a cozinha atrás de um pouco de água. A cozinha de Christopher
lembrava um local onde se poderia encontrar em um país Inglês em
uma enorme mansão, com todos os utensílios concebíveis para cozinhar
implementado já criado, mas de alguma forma ainda confortável. Ela
gostava de se sentar lá e conversar com a Sra. Hanson.

—Você estava tão quieta, eu não sabia que você estava aqui!— A
governanta idosa, amigável exclamou.

—Eu estava trabalhando duro—, disse Dulce, alcançando a
maçaneta da geladeira de aço inoxidável enorme. A Sra. Hanson tinha
insistido desde o primeiro dia que Dulce se fizesse completamente
em casa. A primeira vez que ela abriu a geladeira, Dulce tinha
exclamado surpresa de ver uma prateleira inteira de refrigerantes de
soda gelados, juntamente com um prato de porcelana com limão em
fatias cobertas de plástico. —Christopher me disse que refrigerante de soda com
limão era a sua bebida preferida. Espero que esta marca esteja tudo
bem—, respondeu a senhora Hanson ansiosamente a sua exclamação.
Agora, cada vez que ela abria a geladeira, Dulce sentia correr o
mesmo calor que experimentou pela primeira vez quando percebeu que
Christopher havia se lembrado de sua bebida preferida e depois deixara
disponível enquanto ela trabalhava.