Fanfic: Porque Você é 'Minha' - ( Adaptada ) | Tema: Vondy

Lamentável, se repreendia quando ela retirou uma garrafa.

—Você gostaria de jantar?— A Sra. Hanson perguntou. —Christopher não
vai querer o seu por um tempo, mas eu poderia fazer algo para você.

—Não, não estou realmente com fome. Obrigado, no entanto.— Ela
hesitou, mas depois deixou escapar: —Então, Christopher está na cidade? Ele
estará em casa mais tarde?

—Sim, ele mencionou esta manhã. Ele geralmente come às oito e
meia em ponto, aqui ou em seu escritório. Christopher gosta de sua rotina. Ele
tem desde que eu o conhecia quando era um rapaz.

A Sra. Hanson olhou para ela.

—Por que você não se senta e me faz companhia por um tempo.
Você está pálida. Você tem trabalhado muito duro. Eu tenho um pouco
de água quente. Nós vamos fazer uma xícara de chá.

—Ok—, Dulce concordou, afundando-se em um dos bancos
próximos à mesa. De repente, ela se sentiu fraca com exaustão, agora
que sua criatividade e adrenalina estavam desaparecendo. Além disso,
ela não tinha dormido bem nas últimas duas noites.

—O que Christopher gostava quando era uma criança?— Dulce não
pôde deixar de perguntar.

—Oh, uma alma tão velha, eu nunca vi nos olhos de alguém tão
pequeno.— A Sra. Hanson respondeu com um sorriso triste. —Sério.
Assustadoramente inteligente. Um pouco tímido. Uma vez que ele
aquece você, tão doce e leal como eles podem.

Dulce tentou imaginar um menino sombrio, de cabelos
claros, tímido, seu coração apertou um pouco com a imagem de seu
cérebro.

—Você parece um pouco de mau humor—, a governanta a
consolou enquanto se movimentava aproximado-se, derramando a água
quente em dois copos e depois arranjando alguns itens em uma bandeja
de prata: dois bolinhos, uma colher de prata requintado e faca, dois
nítidos guardanapos de pano branco, Devonshire, creme e geleia em um
bocado em lindas taças da china. Nada era pequeno na casa de Christopher
Uckermann, nem mesmo para um bate-papo descontraído na cozinha. —A
sua pintura não está indo bem?

—Está indo muito bem, na verdade. Obrigada—, murmurou
quando a Sra. Hanson colocou uma xícara e pires diante dela. —As
coisas estão se movendo. Você deve vir e dar uma olhada mais tarde.

—Eu gostaria disso. Quer um bolinho? Eles estão especialmente
bons hoje. Nada como um bolinho com creme e geleia para dar um fora
no mau humor.

Dulce riu e balançou a cabeça.

—Minha mãe morreria se ela ouvisse você dizer isso.

—Por quê?— Sra. Hanson perguntou, seus olhos azuis largos
quando ela fez uma pausa no processo de pegar o creme doce em seu
bolinho.

—Porque você está me incentivando a digerir o meu humor com os
alimentos, é por isso. Meus pais, junto com meia dúzia de psicólogos
infantis, tiraram os demônios de comer por motivos emocionais do meu
cérebro desde que eu tinha sete anos de idade.— Ela percebeu a
expressão confusa da Sra. Hanson. —Eu costumava ser muito acima do
peso quando era uma criança.

—Eu nunca vou acreditar! Você é tão magra quanto uma varinha.

Dulce encolheu os ombros.

—Uma vez que fui para a escola, o peso caiu depois de um ano ou
dois. Comecei a corrida de longa distância, então acho que isso ajudou.
Pessoalmente, acho que estar na mira dos olhos dos meus pais críticos
foi o argumento decisivo real, no entanto.

A Sra. Hanson fez um som saber.

—Ora, mais uma gordurinha não tem qualquer utilidade?

Ela sorriu.

—Sra. Hanson, você poderia ser uma psicóloga.

A governanta riu.

—O que Senhor Stratham ou Christopher já me disse isso!

Dulce fez uma pausa no processo de beber o chá.

—Senhor Stratham?

—O avô de Christopher, James Uckermann, o Conde de Stratham. Eu trabalhei
para o Senhor e Senhora Stratham há 33 anos, antes de vir para a
América para servir Christopher há oito anos.

—Avô de Christopher,— Dulce murmurou pensativo. —Quem vai
herdar o título?

—Ah, um sujeito com o nome de Gerard Sinoit, sobrinho do Senhor
Stratham.

—Não Christopher?

Sra. Hanson suspirou e pousou o bolinho.

—Christopher é o herdeiro da fortuna do Senhor Stratham, mas não do
título.

Dulce enrugou a testa em confusão. Os costumes Ingleses
eram tão estranhos.

—Era a mãe ou o pai de Christopher que era filho dos nobres?

Uma sombra caiu sobre as faces da Sra. Hanson.

—A mãe de Christopher. Alexandra era a filha única do conde e da condessa.

—Ela está...— Dulce deixou sair delicadamente, e Sra. Hanson
assentiu com tristeza.

—Morta, sim. Ela morreu muito jovem. Vida trágica.

—E o pai de Christopher?

Sra. Hanson não respondeu imediatamente. Ela olhou rasgado.

—Eu não tenho certeza se deveria falar dessas coisas—, disse a
governanta.

Dulce corou.

—Ah, claro. Sinto muito. Eu não queria me intrometer, eu só...

—Eu não acho que você estava sendo impertinente,— a Sra.
Hanson assegurou, batendo a mão dela onde ela pousava no balcão. —
É que eu lamento que Christopher tenha um histórico familiar bastante triste,
apesar de toda sua fama e fortuna. Sua mãe era muito rebelde, uma
jovem mulher... selvagem.

Os Uckermanns não conseguiam controlá-la,— a
Sra. Hanson disse com um olhar significativo. —Ela fugiu no final da
adolescência e ficou desaparecida por mais de uma década. Os Uckermanns
temiam que ela estivesse morta, mas nunca tiveram qualquer prova
disso. Eles continuaram procurando. Foi um momento negro na casa
Stratham.— A dor cintilou através do semblante da Sra. Hanson. —O
senhor e senhora estavam frenético para encontrá-la.

—Eu só posso imaginar.