Fanfic: Porque Você é 'Minha' - ( Adaptada ) | Tema: Vondy

—Você dormiu muito?— Ele a perguntou uma vez que ele estava
instalado o carro começou a mover-se suavemente pela rua.

—Um pouco—, ela mentiu.

Ele acenou com a cabeça, seu olhar deslizando sobre o rosto.

—Você está bonita. Eu gosto do seu cabelo assim. Você não costuma
ajeitá-lo, não é?

Suas bochechas se aqueceram novamente, desta vez de embaraço.

—Ele toma muito tempo.

—Você tem um monte de cabelo—, disse ele, um pequeno sorriso
brincando em seus lábios. Talvez ele tenha notado ela corar. —Não se
preocupe, não estou reclamando. Eu gosto de cada fio dele. Você se
importaria muito se eu trabalhar?— perguntou com certa relutância
abrupta. —Quanto mais puder ser feito aqui e no avião, posso me focar
totalmente em você quando chegarmos lá.

—É claro—, ela assegurou, ela ficou desequilibrada por sua rápida
mudança de assunto.

Ela não se importou dele trabalhar. Ela gostava de ser capaz de vê-lo
enquanto seu foco, singularmente intenso, estava em outro lugar. Ele
usava óculos? Ela o observou vestir um par de elegantes lentes. Seus
dedos voaram sobre o teclado rápido o suficiente para deixar a
assistente administrativa mais proficiente com inveja. Estranho... em
pensar que essas mãos grandes e masculinas podem mover-se com
tanta precisão.

Ele iria usar as mãos para fazer amor com ela em algum momento em
breve. Ela não podia acreditar. Seu primeiro amante ia ser Christopher Uckermann.

Uma sensação pesada, quente estabeleceu em seu baixo ventre e se/xo.
Ela tomou um gole de sua soda gelada e forçou-se a olhar pela janela.
Várias perguntas zumbiam em sua cabeça. No momento em que eles
passaram a rota aérea e dirigiram vários quilômetros em Indiana, ela
não pôde mais se conter.

—Christopher, para onde vamos?

Ele piscou e olhou para cima, dando-lhe a impressão de sair de um
transe profundo de concentração. Ele olhou para fora da janela.

—Para um pequeno aeroporto onde guardo meu avião. Estamos quase
lá—, disse ele, batendo em alguns botões em seu computador e
baixando o monitor.

—Você possui seu próprio avião?

—Sim. Tenho que viajar muito, às vezes, no calor do momento. Um
avião é uma necessidade absoluta.

Claro, ela pensou. Ele nunca ficaria satisfeito esperando por nada.

—Eu quero mostrar-lhe algo esta noite em Paris—, disse ele.

—O que?

—É uma surpresa—, disse ele, seus bem torneados lábios firmes
formando um pequeno sorriso.

—Eu realmente não gosto de surpresas—, disse ela, incapaz de desviar
o olhar de sua boca.

—Você vai gostar dessa.

Ela olhou-o nos olhos e viu o brilho de diversão lá, junto com outra
coisa... calor incandescente. Tinha a sensação de que sua dura
declaração sobre seus desejos eram precisas.
Como sempre.

Poucos minutos depois, ela olhou para fora da janela, com a boca
aberta.

—Christopher, para onde estamos indo?—, Exclamou quando Jacob levou-os até
uma rampa.

—Dirigindo para o avião.

Eles subiram no jato elegante que estava na pista de um aeroporto de
pequeno porte. Ela se sentiu como quando Jonas foi parar na barriga
da baleia.

—Eu não sabia que você poderia fazer isso.

Ela olhou para ele, atordoada, quando ele riu, o som baixo áspero,
fazendo com que a pele na parte de trás do pescoço e ao longo de seus
braços picar na consciência. Ele pegou a mão dela sobre a mesa e
puxou-a para o assento ao lado dele. Ele colocou a mão em seu queixo,
levantou-o, e seguiu abaixo para cobrir a boca com a sua, imprensando
o lábio inferior entre os seus, mordiscando-a. Ele mergulhou sua língua
em sua boca e gemeu, seu beijo persuasivo transformado em um voraz.
Ele levantou a cabeça quando ouviu Jacob bater a porta. O carro havia
parado totalmente. Ela olhou para ele, meio morta por seu beijo
inesperado.

Ele se inclinou e agarrou sua maleta no mesmo momento que Jacob
bateu uma vez e então abriu a porta. Dulce seguiu para fora do
carro, sentindo-se tonta, animada, e extremamente excitada.

O jato era diferente de tudo que já tinha visto. Eles tomaram um
elevador até um segundo nível e entraram em um compartimento de
luxo, com um bar, um centro de entretenimento completo com
prateleiras, um sofá de couro embutido, e quatro luxuosas, grandes
poltronas reclináveis. Cortinas caras cobriam as janelas. Ela nunca
teria imaginado nem em um milhão de anos, que estava em um avião.
Ela seguiu Christopher no compartimento, com a mão na sua.

—Gostaria de algo para beber?—, Ele perguntou educadamente.

—Não, obrigada.

Ele escolheu um par de poltronas reclináveis que estavam uma de
frente para outra, com uma mesa entre eles.

—Sente-se—, disse ele, apontando para a cadeira restante. —Há um
quarto, mas eu prefiro que você descanse aqui. A cadeira reclina
totalmente, e há um cobertor e travesseiros na gaveta lá—, ele disse,
apontando para o centro de entretenimento brilhante de mogno.

—Há um quarto—, ela perguntou, experimentando uma onda de
constrangimento ridículo em apenas dizendo a palavra.

Ele se sentou em sua cadeira, imediatamente puxando seu computador
e alguns arquivos de sua pasta.

—Sim—, ele murmurou, olhando para ela. —Mas preferiria se você
dormisse onde eu possa vê-la. Você é livre para usar o quarto, no
entanto, se preferir. É lá—, disse ele, apontando para uma porta de
mogno. —E ali é o banheiro, se você precisar dele.

Ela virou-se para que ele não notasse sua reação sem fôlego às suas
palavras. Ela voltou um momento depois, carregando o cobertor macio e
travesseiro que tinha pego da gaveta. Ele não disse nada, mas ela notou
seu pequeno sorriso, enquanto ele começou com seu computador.

Ela se sentou e estudou o painel de controle eletrônico no braço da
espreguiçadeira, para descobrir como reclina-lo. Ela começou a fazê-lo.

—Ah, Dulce?— Christopher perguntou, sem olhar para cima de sua tela de
computador.

—Sim—, ela perguntou, erguendo o dedo do botão de controle.

—Tire a roupa, por favor.