Fanfic: Porque Você é 'Minha' - ( Adaptada ) | Tema: Vondy

—Est-ce qu`il y aura autre chose, monsieur? (O senhor gostaria de mais alguma coisa?) . — O garçom perguntou
a Christopher.

—Non, merci.(Não, obrigado).

—Très bien, bon appétit.(Muito bem, uma boa refeição). —, disse o garçom antes de se afastar.

—Eu não pedi isso—, disse Dulce, olhando em dúvida para a
sobremesa.

—Eu sei. Eu pedi para você. Coma um pouco. Você vai precisar de
energia, linda.— Ela olhou por debaixo de suas pestanas e viu o seu
pequeno sorriso. —É a especialidade da casa, noisettes Palet aux.
Mesmo se você estivesse cheia de comida, você iria querer isso. Confie
em mim—, ele insistiu em voz baixa. Ela pegou o garfo.

Ela deu um pequeno gemido de prazer sensual, um momento depois,
como a combinação de bolo, mousse de chocolate, avelã, caramelo e
sorvete misturado na sua língua. Ele sorriu, e ela sorriu de volta
maliciosamente, pegando outra parte com mais entusiasmo.

—Você fala francês muito bem—, comentou ela antes de deslizar o garfo
entre os lábios.

—Não há nenhuma razão que eu não deveria. Sou um cidadão francês,
assim como um do Reino Unido. É uma controversa saber se a minha
língua nativa é o Francês ou Inglês. As pessoas da cidade falavam
francês onde eu cresci e minha mãe é inglesa.

Ela fez uma pausa em sua mastigação, lembrando que a Sra. Hanson
contou a ela sobre os avôs de Christopher finalmente encontrar sua filha no
norte da França e descobrindo um neto também. Ela queria lhe
perguntar mais sobre o seu passado.

—Você nunca fala de seus pais—, disse ela com cautela, dando outra
mordida.

—Você nunca fala dos seus, também. Você não é próxima a eles?

—Na verdade não—, disse ela, escondendo sua cara feia ao perceber
que ele mudou o tópico para longe de si. —Minha vida inteira pensei
que eles me reprovavam porque eu estava acima do peso, ou assim
pensava. Agora que não estou mais acima do peso, tive que chegar à
conclusão de que eles simplesmente não me entendem.

—Eu sinto muito.

Ela encolheu os ombros, brincando com o garfo.

—Nós nos damos bem. Nós não estamos brigando ou qualquer coisa
dramática. É só... doloroso ficar perto deles.

—Doloroso?—, ele perguntou, parando quando levantou a taça à boca.

—Não doloroso, eu acho. Somente... estranho—, disse ela, levantando o
garfo.

—Eles não apreciam a artista talentosa que você é?

Ela fechou os olhos por um instante em êxtase gustativo quando os
sabores derretiam na língua.

—Minha arte só os irrita. Meu pai mais do que minha mãe—, disse ela
depois de ter espremido até a última gota de suculência doce fora da
confecção e ingestão. Ela alisou o polegar ao longo de seus lábios,
capturando um montão de leite com chocolate, mousse com a ponta da
sua língua. Deus, era delicioso.

Ela olhou para cima quando Christopher jogou o guardanapo na mesa.

—É isso. Hora de ir—, disse ele, empurrando a cadeira para trás.

—O que?—, Ela perguntou, surpresa por sua indelicadeza.

Ele veio para ajudá-la com sua cadeira.

—Não importa—, disse ele severamente, pegando sua mão. —Só me
lembre da próxima vez que eu estiver ávido por constrangimento não
pedir chocolate.

Um prazer inundou-a em seu comentário, a potência dele era muito
maior do que até mesmo a conferida pelo deliciosas noisettes Palet aux.

***

—Onde é que você mora?— Dulce perguntou-lhe alguns minutos
mais tarde quando Jacob seguiu por uma escura, quase deserta rue du
Faubourg Saint-Honoré. Ao contrário de sua viagem do aeroporto para o
restaurante, quando ele sentou ao lado dela na limusine, sua rápida
mão na sua, Christopher agora se sentou frente a ela, seu modo distante,
enquanto ele olhava pensativamente para a janela.

—No Hotel George V. Mas não vamos para lá.

—Então, onde...

O carro ficou mais lento. Ele acenou com a cabeça para fora da janela
significativamente. Seus olhos se arregalaram quando reconheceu a
forma e arquitetura do edifício ornamentado do Segundo Império que
alcançava o quarteirão inteiro.

—O Museu de Saint-Germain?—, ela perguntou, brincando. Ela estava
familiarizada com o museu de antiguidades gregas e italianas de seus
dias de graduação de estudo em Paris. O museu foi instalado em um
dos poucos remanescentes palácios privados deixados na cidade.

—Sim.

O riso morreu em seus lábios.

—Você está falando sério?

—É claro—, disse ele calmamente.

—Christopher, é meia-noite em Paris. O museu está fechado.— Jacob parou a
limusine. Um momento depois, o motorista bateu uma vez na porta
traseira antes de abrir. Christopher saiu e pegou a mão dela quando ela desceu
na rua arborizada, mal iluminada. Ele sorriu quando ela olhou em
dúvida para ele, e então pegou a mão dele.

—Não se preocupe. Nós não vamos ficar muito tempo. Estou tão ansioso
para voltar para o hotel como você. Mais até—, acrescentou ele em voz
baixa. Ele a guiou para a calçada e para a entrada de uma porta. Para
sua grande surpresa, um homem elegante com cabelo grisalho
respondeu imediatamente quando Christopher bateu na porta de madeira
grossa.

—Sr. Uckermann—, ele cumprimentou com o que parecia ser uma mistura de
prazer e respeito. Eles entraram, o homem fechou a porta atrás de si
antes de tocar os dedos sobre um teclado. Dulce ouviu um clique
de bloqueio alto. Uma luz verde começou a piscar no que parecia ser
um elaborado sistema de segurança.

—Alaine. Eu não posso agradecer o suficiente por este favor especial—,
Christopher cumprimentou calorosamente quando o outro homem se virou. Os
dois homens apertaram as mãos dentro de uma mal iluminada entrada
de mármore branco quando Dulce olhou em volta, confusa, mais
curiosa. Esta não era uma entrada para o passeio público.

—Bobagem. Não é nada—, disse o homem em voz baixa, como se isso
fosse algum tipo de missão noturna clandestina.

—Como está sua família? Monsieur Garrond está bem, espero?— Christopher
perguntou.

—Muito bem, embora nós dois sejamos como gatos deslocados no
momento presente enquanto fazemos grandes reformas em nosso
apartamento. Estamos ficando muito velhos para ter nossas rotinas
interrompidas, eu estou com medo. Como está o Senhor Stratham?

—A vovó diz que ele está um urso depois de sua cirurgia no joelho, mas
sua obstinação é um ativo neste caso. Ele está se recuperando bem.
Alaine riu.

—Por favor, dê a ambos meus cumprimentos da próxima vez que vê-los.

—Eu vou, mas você provavelmente vai vê-los antes de mim. Vovó
planeja participar da abertura da exposição Polignoto na próxima
semana.

—Nós temos sorte—, Alaine disse, sorrindo, e Dulce não podia
evitar, mas sentindo que ele quis dizer isso inteiramente. Seu olhar caiu
sobre Dulce com interesse educado. Ela claramente sentiu a sua
inteligência e curiosidade.

—Dulce Maria Saviñon, eu gostaria que você conhecesse Alaine Laurent. Ele
é o diretor do St. Germain.

—Srta. Saviñon, bem-vinda—, disse ele, tomando-lhe a mão. —Sr. Uckermann
me disse que é uma artista talentosa.

Calor correu através dela ao reconhecimento de que Christopher a tinha
elogiado.

—Obrigada. Meu trabalho não é nada do que você entra em contato
todos os dias em seu trabalho aqui. Eu adorava vir para o St. Germain,
quando era estudante de graduação estudando em Paris.