Fanfic: Pode beijar a noiva(adaptada) | Tema: Vondy

– Não. – Dulce não pôde evitar a tristeza de sua voz. – Sinto muito, milorde, mas não era.

 Lorde MacCreigh emitiu um gemido de frustração e virou-se como quem pretendia voltar ao salão de baile de onde acabara de sair.

 – Está certo. Se você não vai buscá-la, pedirei a Natália que o faça por mim. Por favor, não saia daí e certifique-se de que ela não vai tentar escapar antes que eu volte.

 – Lorde MacCreigh. – Depois de um suspiro, Dulce acrescentou. – Geoffrey.

 Ele parou, virou-se e olhou-a atônito por Dulce ter usado seu nome de batismo pela primeira vez.

 – Dulce?

 Ela bateu no lugar vazio no banco a seu lado.

 – Sente-se aqui – ela pediu. – Há algo que preciso dizer-lhe. Na verdade, eu deveria ter tido há muito tempo... mas uma amiga me fez prometer que não o faria. Contudo, acho melhor que milorde saiba a verdade.

 O barão, sempre pálido por baixo das sardas, pareceu mais lívido que de costume e sentou-se no local vago do banco.

 – Você está me assustando, Dulce – ele garantiu, nervoso. – Você não parece... muito bem.

 Nem milorde, Dulce gostaria de dizer. E quando ela terminasse de falar, ele ficaria ainda pior. Mas nada se podia fazer a respeito.

 – Lorde MacCreigh – ela exprimiu-se com gravidade. – Aquela que o senhor acabou de ver não pode ser Clara, pois ela está morta.

Por um instante, ele ficou pasmo e depois sombrio.

– Não. – Dulce não pôde evitar a tristeza de sua voz. – Sinto muito, milorde, mas não era.

 Lorde MacCreigh emitiu um gemido de frustração e virou-se como quem pretendia voltar ao salão de baile de onde acabara de sair.

 – Está certo. Se você não vai buscá-la, pedirei a Natália que o faça por mim. Por favor, não saia daí e certifique-se de que ela não vai tentar escapar antes que eu volte.

 – Lorde MacCreigh. – Depois de um suspiro, Dulce acrescentou. – Geoffrey.

 Ele parou, virou-se e olhou-a atônito por Dulce ter usado seu nome de batismo pela primeira vez.

 – Dulce?

 Ela bateu no lugar vazio no banco a seu lado.

 – Sente-se aqui – ela pediu. – Há algo que preciso dizer-lhe. Na verdade, eu deveria ter tido há muito tempo... mas uma amiga me fez prometer que não o faria. Contudo, acho melhor que milorde saiba a verdade.

 O barão, sempre pálido por baixo das sardas, pareceu mais lívido que de costume e sentou-se no local vago do banco.

 – Você está me assustando, Dulce – ele garantiu, nervoso. – Você não parece... muito bem.

 Nem milorde, Dulce gostaria de dizer. E quando ela terminasse de falar, ele ficaria ainda pior. Mas nada se podia fazer a respeito.

 – Lorde MacCreigh – ela exprimiu-se com gravidade. – Aquela que o senhor acabou de ver não pode ser Clara, pois ela está morta.

Por um instante, ele ficou pasmo e depois sombrio.

  – Dulce! Você teve coragem de dar ouvidos aos boatos da aldeia? Não me diga que você acredita naquela história sórdida que matei os dois e os atirei na cisterna...

 – Não, milorde, eu não acredito – Dulce apressou-se em garantir –, porque sei o que houve. A verdade é que a pobre Clara realmente morreu.

Lorde MacCreigh apenas sacudiu a cabeça.

 – Dulce, não a estou reconhecendo! Sei que você não quer que eu faça um escândalo na sua festa, mas, francamente, contar-me uma história dessas...

 – Não é história – Dulce falou com o mesmo tom gentil que empregava com as crianças, quando precisava dar alguma notícia ruim. – Milorde, Clara morreu há seis meses, durante a epidemia de tifo. Sinto muito, mas ela pediu-me que nada dissesse ao senhor. Ela não queria que milorde...

 Para surpresa de Dulce, lorde MacCreigh levantou-se num ímpeto e o banco quase virou. Incrédulo, ele parou diante de Dulce, com o rosto que parecia cinzento.

  Você está mentindo. – Seu rosto contorcido em uma expressão de incredulidade fez um casal que se aproximava voltar de onde viera. Lorde MacCreigh nem notou. – Você não poderia tê-la visto há seis meses, pois ela fugiu muito antes disso...

 – Eu sei – Dulce informou-o com voz calma. – Mas ela voltou.

 – Impossível! – o barão gritou. – Eu saberia se ela houvesse voltado!

 – Ela teve motivos para esconder o fato de milorde. – Os olhos de Dulce lacrimejaram. – Ah, Geoffrey, sinto muito, mas ela realmente não queria que milorde soubesse...