Fanfic: O amor nunca acaba...Só aumenta! - AyD | Tema: portiñon, hot

      As três prepararam a mesa para o jantar e Anahí foi chamar Maite e a as crianças no quarto. Quando ela chegou perto do quarto, ouviu Ana Paula conversando com Maite e ficou escutando.

Ana Paula: Você vai perdoar a tia Any?

Maite: Eu amo muito sua tia! Não tenho nem como não perdoar... só não sei se vamos ficar juntas! Ela ainda ama a Dulce!

Ana Paula: Você disse que elas ficaram! Se elas só ficaram, elas não se amam! Quando ama de verdade, a pessoa não fica, ela namora! É com você que a tia Any namora!

Maite: É... Eu sei! Se não fosse o amor que eu sinto por sua tia, confesso que eu caíria fora a muito tempo! Desde o começo, pra falar a verdade! Era apenas para eu ter consolado e ir embora... Não era para eu ter me apaixonado por ela! - disse tristemente

Ana Paula: Não fica assim! - abraçando-a novamente - Era para vocês se apaixonarem sim! A tia Any tem que namorar uma pessoa legal, divertida e que toda família ame... a gente ama você! Não é verdade Santi? - disse olhando o irmão - Nós amamos a tia Mai!

Santi: Amo!! - abraçando-a novamente.

Maite: Eu não sei como agradecer vocês!

    Era um pouco estranho para Maite estar conversando esses assuntos com uma menina de 12 anos. Mas estava tão abalada que realmente precisava desabafar e receber conselhos. E Ana Paula parecia bem madura para uma garota de sua idade.

     Do outro lado da parede, Anahí estava grata por Ana Paula. Foi ela que quebrou o silêncio naquela situação constragedora em que falara o nome de Dulce, e agora estava ajudando para que o relacionamento das duas continuasse. Devagar, Anahí entrou no quarto e viu os três abraçados, que olharam para ela no mesmo instante.

Anahí: Oi meus amores! - disse sentando ao lado de Maite na cama. Na mesma hora, Maite virou o rosto, voltando seu olhar para Santi.

Ana Paula: Oi tia! Eu estava conversando com a tia Mai!

Anahí: Eu vi! - disse sorrindo.- Posso conversar com ela um pouquinho agora? A janta já está na mesa... leva o Santi para lá!

Ana Paula: Claro! Vamos Santi! - pegando-o pela mão.  

Anahí: E... Aninha... Obrigada por tudo!

      Ana Paula sorriu e saiu do quarto com o irmão. Anahí foi atrás apenas para fechar a porta. Ela voltou para cama, sentando-se ao lado de Maite, que finalmente a olhou.

Anahí: Amor... desculpa... mais uma vez!

     Maite supirou, olhou para cima para que não chorasse e voltou a olhar Anahí.

Maite: Sabe Any, eu fico mal com isso! Fico muito mal quando percebo que você ainda ama a Dulce e mais ainda quando fala o nome dela em vez do meu! Eu fico triste porque sei que ela ainda está no seu coração! Mas... Tenho que cair na real! Não posso ficar mal com isso! Como nós conversamos hoje de manhã: Fomos sinceras desde o começo: Você ainda amava a Dulce e eu queria ajudar você a esquecê-la! Eu sei de tudo isso! Mas... - deu um suspiro novamente - É horrível ouvir você falar o nome dela! Dói muito!

Anahí: Amor... - pegando em suas mãos - Eu te amo muito! Você sabe disso! Eu me odeio por ter falado e repetido o nome da Dulce! Odeio que, como você disse, ela ainda esteja no meu coração! E odeio mais ainda te machucar! Se eu pudesse fazer algo para consertar, juro que eu faria! 

Maite: Eu acho que nós temos que conversar sobre nosso relacionamento... Acertar isso de vez... Mas talvez não seja o mais apropriado fazer isso agora! Temos que conversar sozinhas! Não quero de jeito nenhum estragar o jantar da sua mãe, e muito menos deixar um clima pesado aqui nessa casa!

Anahí: É, nem eu...

Maite: Vamos jantar, fingir que nada disso aconteceu... e quando chegarmos na sua casa,  conversaremos.

Anahí: Tudo bem amor...

      Maite levantou-se e foi em direção da porta. Anahí se levantou rapidamente e a puxou levemente pelo braço, não se sentia bem com Maite sendo tão fria assim com ela. Foi dar um selinho e Maite virou-se para que Anahí beijasse o seu rosto. 

Anahí: Amor... não fica chateada comigo!

Maite: Vai passar Any! Só precisamos conversar!

Anahí: Por favor... - disse segurando  seu rosto e tentando de novo dar um selinho. - Não me nega um carinho...

      Maite permitiu o selinho e sem falar nada, abriu a porta e saiu. Anahí ficou olhando super chateada, mas percebeu que não adiantava insistir. Ou pelo menos, não naquele momento.