Fanfic: Queime a merda deste diário. | Tema: Não sei, acabo de inventar :/

Meu nome é Ash (é mentira, isso é só um nome falso pra não me entregar), escrevo aqui o que parece ser um diário para que todos possam ler... ainda sim não é bem um diário, se baseia na minha vida, mas muitas coisas citadas nem mesmo aconteceram... enfim, prossigamos...
Estou de férias, ano que vem vou me mudar de escola, afinal estou passando da quarta para a quinta série. Saio de casa para buscar algo para meu pai no mercado e quando volto dou de cara com a pessoa que eu menos queria me encontrar: Zach.
Zach parece aqele tipo de pessoa toda perfeitinha, sem problemas na vida, que ama ser o que é, e adora ser (ou quer ser) popular. Eu me distraí por um segundo e ele para de bicicleta bem a minha frente, me derrubando para trás.

Desce da bike, a joga no chão e me puxa, sempre com um sorriso incrielmente persistente . 

-Hey Ash!A gente não se vê faz um tempo, né?

-Pois é, talvez porque eu nem me lembro quando foi que me incomodou da última vez...

-Hm, eu acabo de me mudar para a rua de baixo, ví que você mora aqui, fiquei sabendo que seu aniversário está por vir...

Fiquei pasmo, como ele pode saber tanto de mim?! Eu mal o conheço!!

-Pois é... nada demais, esou perdendo a infância, não?-dei uma risada, por incrível que pareça eu quase já gosto dele- você podia vim...

-Sério?! Seria ótimo!

Eu já não podia acreditar... ele não era estpupido como eu pensava! Em poucos dias estaria na minha casa, comemorando comigo meus 11 anos XD

Desde esse dia, ele não saia da minha casa, claro, quando eu que não estava na dele. A gente passava a maior parte do tempo só conversando, ou jogando videogame.

Eu, apesar de ser criança, ficava muito tempo em casa, e quase sempre com ele junto, afinal, eu parecia já ser seu único amigo, não fosse isso, era um muito próximo. Numa dessas vezes, era por volta de 4 ou 5 da tarde a gente ficou conversando na calçada, em frente a minha casa, quando ele vê um casal passando na rua e diz de ladinho:

-Hey, aperta minha bunda...

Eu já fico vermelho, bobo de ouvir isso:

-O que?... como assim?!

-Aqueles dois vão achar que a gente é gay!

-Mas eu não quero que eles achem  qu...

Ele não esperou eu terminar de falar, pegou minha mão e levou até a bunda dele, eu quase pulei quando ele falou alto em seguida...

-Nossa amor, assim dói-disse quase gemendo.

Eu, como a criança envergonhada que estava e me sentia, corri para dentro, ele logo atrás, rindo de mim.

Lá dentro me sentei no corredor de casa, contra a parede, ele se sentou na outra parede, uma perna entre as minhas. Eu não aguentei, comecei a rir com ele. 

Depois de um tempo falando de garotas (apesar da idade nada avançada), ele diz...

-Eu faria de tudo pelo amor da minha vida...

respondo em seguida:

-E se fosse eu essa pessoa?-disse isso com um olhar que o desafiava.

Ele se aproximou, segurou minhas mãos contra a parede e cochichou nos meus ouvidos:

-Seria um sonho pra você.

Ele se afastou, e rimos da brincadeira por um bom tempo... agora já do meu lado, ele segura meu braço com as duas mãos e me dá um beijo no rosto, ficamos sentados por quem sabe uns 15 minutos, sem falar nada, ele recostado sobre mim de olhos fechados, e eu processando o que acaba de acontecer, com o rosto corado de forma que dava pra sentir.