Fanfics Brasil - 18 Um Filho Teu

Fanfic: Um Filho Teu | Tema: vondy adap.


Capítulo: 18

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— Estava irritada — contestou Dulce —. Você ia embora do instituto, e para mim faltavam ainda dois anos de colégio. Até esse dia, você tinha me levado sempre pela mão. Era a primeira vez que me separava de você, e só de lembrar não suportava — explicou roçando os lábios sorridentes de Christopher com um dedo —. Você, ao contrário, estava entusiasmado.


— Estranho que eu estivesse entusiasmado, detestava me separar de você — confessou Christopher sinceramente.


— Oh, Christopher! Éramos tão unidos! Que ocorreu?


— Você me abandonou pelo futebolista — disse ele sério, mais sério do que tinha pretendido num primeiro momento. Ao voltar à vista para Dulce, tratou de corrigir o gesto e sorrir —. E eu me fiz milionário e encontrei uma garota que me quis.


— O jantar está pronto — anunciou Finn entrando na sala de estar —. Quando vai me apresentar esta preciosidade, Christopher?


Dulce sorriu e estendeu uma mão. Não se assustou ante a mecha de cabelo rosa berrante dos cabelos do mordomo, nem ante suas calças de couro, que pareciam pintadas diretamente sobre o traseiro. Finn estreitou sua mão e ela perguntou:


— Pensa em me conquistar?


— Não, querida, só quero que me empreste sua roupa, se são todas tão lindas como a que usa hoje — contestou Finn acariciando com um dedo a blusa de seda de Dulce.


Dulce começou a rir. Finn deu uns golpezinhos em seu relógio e dirigiu-se a Christopher com cara de poucos amigos.


— Cinco minutos, quando muito. Já sabe como me irrito quando deixa que a alface murche — comentou o mordomo saindo do cômodo.


— De onde o tirou? — perguntou Dulce.


— Finn é único, verdade? — sorriuChristopher encolhendo os ombros —. Sua tia era nossa servente, mas teve que se retirar, por um problema no joelho. Finn veio substituí-la temporariamente, mas em seguida dei-me conta de que era um excelente cozinheiro, e uma jóia com o computador. Ocupa-se da roupa, vigia o jardineiro, faz tudo. Não saberia o que fazer sem ele. Foi uma grande ajuda para mim, quando Wendy morreu. Seu colega sentimental tinha morrido justo antes de começar a trabalhar aqui, assim que sabia muito bem pelo que estava passando.


— Gosto dele.


— Eu também, mas lhe advirto que se põe num humor de cão quando deixo esfriar o jantar.


— Então não o façamos esperar — contestou Dulce entrando na sala de jantar. Finn tinha posto a mesa para duas pessoas e tinha acendido a lareira. Sobre a mesa, tinha colocado flores e candelabros —. É um tesouro, não tinha que fazer tanto.


— Não fui eu — riu Christopher —. Eu só pedi a Finn que fizesse o jantar. Isso foi ele quem planejou.


— Bom, já sabe a que me refiro.


— Queria que este jantar fosse especial — confessou Christopher encolhendo os ombros.


— Por que?


— Bom, vamos começar um novo capítulo em nossas vidas, não?


— Sim, é verdade — confirmou Dulce baixando a vista.


Ambos permaneceram em silêncio até que Finn terminou de servir o jantar. Quando se foi, Christopher aclarou a garganta e disse:


— Quanto tempo demorará para saber se ficou grávida, uma vez terminado o processo?


 —Vão me controlar fazendo exames de sangue a cada três dias. Têm que averiguar se sobe meu nível Beta. Suponho que se trata de um hormônio. Segundo parece deve subir gradativamente, e quando chegue a dois mil significará que estou grávida. Depois de seis ou sete semanas me mandarão ao obstetra, para acompanhar a gravidez. A não ser que surjam dificuldades, claro. Mas espero que não.


— Muito bem, vamos adiante.


Assim o fizeram. Christopher levantou-se cedo na quinta-feira seguinte para ir ao centro de fertilidade, onde uma enfermeira lhe deu um frasco estéril e lhe conduziu a uma sala na qual muitos outros homens antes que ele tinham produzido uma amostra de esperma. Segundo a enfermeira, a sala tinha alicerces visuais para o caso: revistas, vídeos.


Christopher abriu a calça nervoso. Que ocorreria se não podia...? Jamais tinha tido problemas, mas aquela situação era estressante. Ao final, o único que teve que fazer foi pensar em Dulce. Seu corpo respondeu como sempre, nada mais a imaginar. Compreendia ela realmente como seria sua relação, uma vez casados? Christopher estava disposto a oferecer-lhe um quarto para ela sozinha, mas sua intenção era compartilhar a cama a cada noite.


No dia seguinte Christopher repetiu a operação. E cruzou os dedos suplicante, enquanto lavava as mãos. Se aquele procedimento atingisse os resultados desejados, Dulce e ele se casariam. Ela tinha preferido não se verem durante esses dias, mas Christopher ligou naquela noite.


— Foi tudo bem?


— Sim, tudo foi bem. Agora só falta esperar — contestou Dulce.


— Proibiram-lhe de fazer alguma coisa?


— Não, simplesmente estive deitada durante dez minutos, ao terminar. Isso foi tudo.


— Isso é tudo? Só dez minutos? Mal terá dado tempo a que meus mergulhadores nadem, corrente acima.


— Acho que tinham um forte incentivo — riu Dulce, tal e como ele tinha pretendido.


Os dias passaram lentamente, enquanto Dulce esperava. Para manter-se ocupada, levava o trabalho de contabilidade para casa, pelas noites. Num dia, entre os papéis encontrou uma carta. Poderia ter repetido de cor seu conteúdo: Lamentamos comunicar-lhe que sua solicitação de um novo crédito foi negada.


Dulce deixou a carta a um lado. Brockhiser tinha-lhe comentado por telefone que a comissão de empréstimos encontrava a dívida excessivamente elevada. Isso era tudo, fim da discussão. Mas tinham mais bancos. Dulce tinha solicitado créditos em outros e, com sorte, talvez algum lhe fosse favorável. Então bateram na porta. Dulce sabia que era Christopher. Tinha se oferecido para levar-lhe o jantar em casa.


— Olá — saudou ele, com uma sacola de comida pronta na mão.


— Olá — contestou ela lhe estendendo um envelope.


— Que é isto?


— Uma chave de minha casa. Pensei que gostarias de tê-la, já que agora somos... Já sabe.


— Sim, sei como se chama — riu Christopher guardando no bolso —. Obrigado. O jantar está servido — acrescentou deixando o pacote de sanduíches e biscoitos sobre a mesa.


— Obrigada. Qual você quer?


— Tanto faz. Já sei qual você gosta. Mas se prefere pode comer o de peru.


— Não, você é um encanto — contestou Dulce elegendo o de peixe.



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Autor(a): Fer Linhares

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— Me dizem isso sempre. Precisamos de bebidas — acrescentou Christopher dirigindo-se à cozinha, para voltar em seguida —. E bem, quanto tempo tem que esperar agora para saber se funcionou? —Uns dez dias, mais ou menos. Meu nível de Beta está subindo, mas ainda é cedo para saber. Christopher só assentiu, mas Du ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 23



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  • thayna_chagas Postado em 04/08/2020 - 14:28:19

    Final lindo mesmo ❤❤

  • sweetpink Postado em 10/04/2015 - 23:49:59

    owwwwwwwwwt o final foi lindo parabéns !!! escreveu muito bem essa fic <3

  • stellabarcelos Postado em 10/04/2015 - 18:18:55

    Own que lindos !!! Continuaaa

  • jucinairaespozani Postado em 09/04/2015 - 21:43:08

    O Christopher tem que lembra que a morta está morta vai acaba separando ele da Dul ,e a Dulce tem que para de orgulho e aceita a ajuda dele ,posta mais

  • sweetpink Postado em 09/04/2015 - 15:11:49

    continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • jucinairaespozani Postado em 07/04/2015 - 11:26:52

    Posta mais

  • stellabarcelos Postado em 06/04/2015 - 18:40:06

    ucker imaginando Coisas alguém vai ter que ceder e falar logo dos seus sentimentos Tô ansiosa pro nascimento das bebês continuaaaa

  • jucinairaespozani Postado em 06/04/2015 - 16:19:36

    Continua

  • sweetpink Postado em 06/04/2015 - 16:18:05

    continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaa leitora nova !!!! estou amandoooooo

  • amodycaya Postado em 06/04/2015 - 09:21:28

    Até que enfim eles se renderam ao desejo,mas houve amor também.Agora é só abandonarem esse medo aceitarem que se amam!


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