Fanfic: Um Filho Teu | Tema: vondy adap.

Saber que Christopher se sentia atraído por ela a enchia de felicidade, mal podia esperar para explorar fisicamente esse desejo. Mas isso não lhe bastava. Almejava seu amor, apesar de saber que era impossível. Mas Dulce sabia reprimir seus sonhos. A vida tinha-lhe ensinado a ser realista, a trabalhar duro para conseguir o que queria. E também a compreender quando o que desejava estava fora de seu alcance. Christopher, definitivamente, estava fora de seu alcance. No entanto sempre compartilhariam a suas filhas e talvez, com o tempo Christopher começasse a preocupar-se também por ela. Pelo bem de suas filhas, claro. Com certeza.

Depois do jantar, Dulce subiu a seu quarto e preparou-se para meter-se na cama. Sentia-se muito melhor, mas seguia cansando-se com facilidade. Estava na cama, lendo um livro sobre gêmeos, quando Christopher chamou à porta que conectava ambos os dormitórios, através do banheiro.

— Entre — disse Dulce sentada na cama, com os lençóis pela cintura, vestida com uma enorme t-shirt de Ryan que utilizava para dormir.

Ao vê-lo entrar com uma t-shirt e uma bermuda, Dulce conteve o fôlego. A bermuda mal ocultava sua virilidade. Tinha uns quantos livros na mão.

— Nomes de meninas. Deveríamos começar a pensar nisso. As pessoas do escritório perguntam como as vamos chamar.

— Ainda tem tempo — repôs Dulce dando golpezinhos na colcha, lhe indicando que se sentasse —, mas não seria ruim que começássemos a pensar.

— Há milhares de nomes aqui — continuou Christopher assinalando os livros, aproximando-se do pé da cama e soltando-os sobre a colcha.

Depois Christopher arranjou as almofadas e sentou-se, apoiando-se na cabeceira da cama. Dulce começou a rir.

— Bom, ainda bem que sabemos que são meninas. Por que não fazemos uma lista com vinte nomes cada um, e depois os lemos?

— Não seja tão organizada. Podemos lê-los todos e anotar os que gostamos.

— Não, impossível — negou Dulce se inclinando para pegar na mesinha dois blocos e dois lápis —. Toma.

Christopher fez cara de desgosto, mas obedeceu. Começou a ler nomes, e depois de um momento repôs:

— Precisamos seguir alguma regra?

— Regra? A que se refere?

— Quer que os nomes rimem?

— Não, por Deus! De nenhum modo.

—Devem começar os dois pela mesma letra, ter o mesmo número de sílabas?

—Não complique as coisas, simplesmente quero dois nomes que gostemos — alegou Dulcw —. Não tem por que ter nada em comum, exceto o fato de que gostemos.

Ryan assentiu e voltou a ler. Uma hora mais tarde ela deixou o lápis sobre a cama e disse:

— Eu já tenho minha lista. E você?

— Sim, comparemos. Começe você.

— Certo. Que lhe parece Margarita?

— Igual à bebida? Está de brincadeira?

— É um nome espanhol — explicou Dulce —. E muito bonito — acrescentou tirando-o, no entanto, da lista —. Renee, Renata, Lisette, Phoebe.

— Gosto Renee e Lisette. Os outros apague.

Ao terminar de ler as listas ficavam catorze nomes sem tirar.