Fanfic: E Agora? Adaptada AyA | Tema: Anahi y Alfonso / Ponny

Após responder todas as perguntas fomos até uma sala conjunta onde me troquei para ser examinada. Fiquei super vermelha quando ele examinou meus seios e quando fizemos o exame de toque quase tive um ataque apoplético. Sempre tive a fantasia de ter um deus grego enfiado no meio das minhas pernas, mas com certeza não era assim que eu imaginava.

- Está tudo ótimo, agora vamos fazer um ultrassom para vê-lo.

Ele passa um gel no aparelho e coloca na minha barriga, fico arrepiada por causa do gel frio, quando de repente escuto um barulho vindo do monitor.

Tum tum tum tum, o coração do bebê batia rápido, ele era só um pontinho no meio daquela tela, mas seu coração batia muito rápido. De repente começo a ter alguma ideia de como será minha vida daqui para frente.

Imagino um rostinho enrugado, mas lindo olhando para mim depois de algumas horas de parto, uma mãozinha pousada no meio seio enquanto o amamento, um lindo rostinho sorrindo para mim todas as manhãs e abraços apertados as noites antes de dormir.

Nunca me senti sozinha na vida, sempre tive pais amorosos e amigos incríveis, porém, neste instante, percebi que finalmente terei uma família só minha, que eu serei a única responsável pelo bem estar e pelas alegrias dessa pequena família que acaba de surgir.

Pela primeira vez, desde que descobri que estava gravida, sorri, um sorriso sincero e cheio de emoção.

- Um sorriso, é sempre emocionante, ouvir o coração do seu bebê pela primeira vez. – o Dr. Alfonso sorri para mim e me entrega uma caixinha de lenços, até então não havia percebido que lágrimas escorriam no meu rosto.

- É tão rápido. – Digo admirada.

- Nessa fase é mesmo, mas isso é normal e só quer dizer que seu bebê está saudável.

Dou um belo sorriso de agradecimento e me sinto menos perdida que no dia anterior.

Saio do consultório bem mais leve de quando eu entrei, uma vida está crescendo dentro de mim e me sinto capaz de qualquer coisa por ele. Com uma lista de vitaminas e outra de exames para fazer nas mãos, entro no ônibus rumo a minha casa e a uma nova vida.

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