Fanfic: Solo FUEGO-Vondy/hot(Adaptada) | Tema: Vondy

– Está tudo bem. Eles seguraram a nossa mesa – disse. – Você gostaria de comer agora ou beber algo antes?

Ela abriu um sorriso divertido. –Claro, adoro bebidas! Alias, esse é meu segundo nome.

Ele riu. – Você se daria bem com Any, Mai e suas amigas.

Ela inclinou a cabeça para o lado. – Quem são Any e Mai?

Ele tomou o seu braço, enroscando-o no dele para guiá-la em direção ao restaurante.

– Any é a esposa de um dos meus sócios, Poncho, e ela é irmã do meu outro sócio, Chris. Ele e Mai estão noivos.

– Parece uma grande família feliz – ela murmurou.

– É tipo isso.

Eles chegaram ao restaurante e o maître de imediato conduziu-os para a mesa de sempre, que normalmente reservava para ele,  Alfonso ou Christian, quando escolhiam comer ali.

Dulce sentou em frente a Christopher, mas não conseguiu relaxar completamente. Estava empoleirada no topo de seu assento, o olhar passeando da esquerda para a direita e para trás de Christopher. Parecia pouco à vontade, como se preferisse estar em qualquer lugar menos ali, com ele.

O ego de Christopher estava tomando uma baita surra. Normalmente, as mulheres não precisavam ser chantageadas para que concordassem em jantar com ele.

– Gostaria de vinho? – ele perguntou quando um garçom apareceu.

Ela assentiu. – Sim. Vinho branco esta otimo. Obrigada.

– Dois – Christopher murmurou para o garçom.

– Não deixe de apreciar o vinho tinto por minha causa, se é isso que prefere – disse ela. –Não quero ficar tonta e, em seguida, ter de voltar para casa. O vinho tinto me deixa bastante confusa. A última coisa de que eu preciso é sair tropeçando por Manhattan de madrugada.

– Então você tem baixa resistência ao álcool do vinho tinto e, quando quer beber, prefere o branco. Vou ter que me lembrar disso.

Seus lábios se contraíram e seus olhos brilharam.

Ele tinha quase conseguido fazer Dulce sorrir.

Ele era um ogro?

Estava acostumado a mulheres enlouquecidas pelo seu charme, embora, em defesa de Dulce, ele não tenha sido exatamente encantador em sua presença.

Algo nela fazia com que seus instintos de homem das cavernas emergissem rugindo até a superfície. Ele tinha sorte de conseguir formar frases coerentes, sem rosnar, bater no peito e a arrastar de volta para sua caverna pelos cabelos.

Até que isso não cairia mal... Não apenas ela iria arrancar-lhe as bolas fora, mas ele nunca mais a veria de novo.

O garçom anotou seus pedidos e rapidamente desapareceu.

Dulce olhou para cima, uma pergunta lhe ocorreu, logo que eles estavam sozinhos.