Fanfic: A Porta (Romance/Incesto) | Tema: Ramance,Suspense,Incesto,

 Quando somos jovens nunca pesamos a consequências de nossos atos. Nos sentimos imortais, inabaláveis. Porém um grão de areia é capaz de balançar nosso sonhos. Minha mãe sempre foi uma pessoa com uma saúde de certa forma delicada. Durante anos lutou contra um câncer no estomago. E mesmo assim nada adiantou. Sinto saudades dela. De como eramos felizes. Ela e meu pai se amavam de um jeito tão doce  terno. Algo realmente lindo de se ver.

 Dave e eu eramos tão próximo nesta época. Lembro de correr pela casa de campo saindo do quarto. Descer as escadas rindo. Devíamos ter 13 e 15 anos naquela época. Como a cada dia a doença da minha mãe se agrava mais. Meu pai decidiu que passaríamos seus, os últimos momentos com ela. Aquele dia. O dia em que minha mãe morreu. Eu apaguei tudo o que ocorreu da minha memoria. Mas lembrança não desaparecem simplesmente. Podem ficar confusas, esquecidas, mas ainda sim estão lá. Esperando apenas o momento certo de sair. Havia uma arvore perto de nosso casa onde sempre nos sentávamos. E la Dave e eu de baixo dela. Ainda posso sentir o cheiro da grama.

-Liv você tem medo de morrer? -Ele me perguntou.

-Não sei! Acho que tenho medo de perder que eu gosto isso sim. -Respondi.

-Você sabe que nossa mãe não está nada bem? -Ele perguntou.

-É claro que está de onde você tirou isso ela até  terminou o tratamento. -Falei sentindo o meu coração sair pela boca.

-Se fosse você no lugar dela o que você diria para todos que você ama?

-Eu não sei. Mas acho que entendo ela não queria. -Disse em voz baixa. -E você se fosse você faria a mesma coisa.- Perguntei com os olhos lácrimejando.

-Eu, eu faria só uma coisa. -Ele disse com o rosto ruborescido.

-O que ?- Eu perguntei. Nesta hora ele se aproximou seu rosto do meu e beijo meus lábios. Com uma ternura de um jeito que jamais fui beijada novamente. Eu o empurrei e dei um tapa em seu rosto. Me levantei e apontei o dedo em sua cara.- Nunca mais, nunca mais você sequer chegue perto de mim. Eu tenho nojo de você nojo entendeu. -Eu disse gritando.

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 Quando nosso beijo terminou eu soube. Soube que era o Dave. Olhei em seus olhos. Procurando algum sinal de que estivesse enganada. Mas havia uma certeza dentro de mim. Eu não conseguia para de encara lo.

-Por que está me olhando desse jeito? -Ele pergunto nervoso. -Pare de me olhar. -Disse alterando a voz mais uma vez.

-O que foi não consegue me encarrar sem gritar comigo Dave? -Eu o confrontei.

-Dave? Seu irmão Dave. Que tipo de doente você acha que eu sou?- Ele respondeu.

-Do pior tipo possível. Agora eu entendo todas essas cicatrizes para disfarçar que era você o tempo todo. - Ele colocou as dua mãos envolta do meu pescoço. Eu podia sentir ele apertando a minha traqueia. Eu lutava a cada segundo para respirar. Enquanto ele me empurrava para o chão.

-Eu não sou o idiota do seu irmão. Meu nome é Enzo! E tudo que eu sou, essas cicatrizes e cada ferida que existe em meu corpo foi você que criou Olivia. Estamos entendidos. -Quando eu achei que ele ia me matar finalmente ele soltou minha garganta.  

 Ele se levantou enquanto eu respirava ofegantemente. Ainda sentindo suas mãos em meu pescoço. Enquanto ele ajeitava seu terno. Me dei conta de que ele não trancou a porta quando entrou. Eu me levantei e corri o mais rapido que pude até a porta. E a abri. Eu senti ele quase segurar a minha blusa. Eu corri o mais rápido que pude e desci a escada. Me dirigi até a saída onde tentei abri a porta que estava trancada. Foi quando olhei para a escada e vi ele descendo normalmente. Eu corri para a cozinha que estava próxima a porta de entrada. Ao entrar lá eu peguei uma faca que estava encima da bancada e me escondi em um dos armários de chão. Eu podia ouvir os passos dele entrando na cozinha. Meu coração disparado.

-Olivia… Eu sei que você está aqui. Você realmente acha que usou tão idiota. -Enzo falava com uma voz de tranquilidade. -Sabe de uma coisa, eu já disse o quanto eu gosto de jogos. Ainda mais deste tipo. Você com medo o coração acelerado. Sabendo que eu vou te achar.-Nesta hora eu escuto ele abrir um dos armários.

 Abro a porta do armário que eu estou e tento sair correndo. Mas desta vez ele consegue me alcançar. Eu começo a relutar o máximo que posso enquanto ele tenta tirar a faca da minha mão. É então que percebo que só há um jeito. Eu enfio a faca nele com toda a minha força e saio dali. entro em um escritório que tem uma porta de vidro que dá para o jardim. tento abrir mais também está trancada. Pego a cadeira da mesa do escritório e lanço contra a porta. O vidro se quebra eu passo o mais rápido possível. Sinto que um dos meus braços estão cortados.

 Corro o máximo possível e não avisto nada além de plantas e arvores. Nem um muro nem um portão. Onde eu estou? Quando eu ouço um barulho o som de uma arma. Eu sinto algo queimar. Eu caio no chão tem sangue em todos os lados. Não consigo ver de onde vem direito. Vejo uma pessoa em pé na minha frente. Sinto meus olhos se fechando. Por mais que eu lute.

-O gato sempre vence o rato Olivia.