Fanfic: A Porta (Romance/Incesto) | Tema: Ramance,Suspense,Incesto,

 Quando recuperei a consciência percebi que estava sendo colocada em cima da cama. Minha cabeça latejava de dor. Mal conseguia abrir os olhos. Nem ao certo sabia quem havia me trazido para o quarto. Eu não conseguia acreditar no que aquele idiota tinha feito. Eu podia não saber ao certo quem ele era. Porém eu possuía uma certeza, Enzo iria me pagar por isso. Eu não sabia o que estava ocorrendo comigo. Não sabia se estava sozinha ou não no quarto. Devo ter pegado no sono umas cinco vezes. Mais sempre acordava com o barulho da porta se abrindo e fechando. Eu podia ouvir passos que não paravam um instante.

 Depois de um tempo os passos finalmente parraram. Tinha um silencio no ar que me parecia preocupante. Foi quando ouvi mais uma vez a porta se abrir e fechar. Senti alguém me tocar. Nesta hora me esforcei para abrir os olhos.

-Não! Continue com eles fechados por favor. Caso o contrário você voltará a sangrar. -Era uma voz masculina, pela voz ele aparentava já ter uma certa idade.. Continuei com os olhos fechados. Sentindo um alivio por não ser o Enzo. -Isso mesmo. Vou lhe administrar um remédio para a dor tudo bem? Mas para isso vou ter que te colocar no soro.

-Quem é você? -Eu perguntei com a voz meio rouca.

-Está tudo bem eu sou um amigo. Não se preocupe, eu vim para te tirar daqui. -Senti Ele pegando minha veia. E depois de um tempo simplesmente adormeci.

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 Não sei exatamente quanto tempo havia se passado. Mas quando acordei percebi que estava em um quarto de hospital. Eu senti um alivio e alegria tão grande. Eu tentei me sentar na cama mas não consegui devido a uma dor na minha barriga. Olhei para o lado e vi que estava recebendo uma bolsa de sangue. Quando toquei minha barriga percebi que tinha um curativo. Alguém bateu na porta do quarto e entrou. Quando vi quem era mal pude acreditar. Era o Dr. Galli um velho amigo do meu pai.

-Como vai minha paciente favorita? -Ele me perguntou sorrindo.

-Viva. -Respondi sorrindo. -E como eu estou.

-Comparando como quando você chegou aqui muito bem.

-Acho que isso quer dizer que eu vou sobreviver.

-Olivia, você teve que ser operada para retirar as balas.

-Balas?

-É você levou dois tiros um pegou na sua face e o outro no seu abdômen. Por sorte você não teve nenhum dano interno grave. Mas você perdeu muito sangue.

-Dentro de quanto tempo eu terei alta?

-Isso vai depender da sua recuperação. Talvez alguns dias.

-Como o senhor me encontrou afinal?

-Tem muita coisa que eu preciso te contar. Mas antes você precisa melhorar está bem. -Disse ele passando a mão na minha cabeça.

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 Já tinham se passado quatro dias. Mesmo assim não conseguia parar de pensar em tudo o que havia acontecido. Quanto mais eu tentava evitar mais minha cabeça me transia aquelas lembranças será que eu estava realmente certa. Enzo e Dave eram realmente a mesma pessoa. Mas como, eles se pareciam em alguns aspectos. Mesmo assim como explicar todas aquelas cicatrizes no seu rosto. Talvez maquiagem, não sei. Ou será que ele queria apenas me enlouquecer me fazendo questionar isso. Dave não era daquele jeito e no fundo acho que jamais conseguiria ser. Quantos ataques de fúria eu já tive com ele? E Dave nunca reagiu.  Porém se isso é verdade se eles não são a mesma pessoa onde está meu irmão? Por que até agora ele não apareceu?

-Pronta para sair deste quarto? -Era o Dr. Galli. Eu gelei de susto por um instante.

-O senhor me assustou doutor. -Disse para ele com meu coração disparado. -Ele se sentou em um poltrona que tinha dentro do quarto. -Acho que é hora da nossa conversa.

-Claro! -Ele me respondeu seriamente. -O que eu vou te contar é algo que só contei a uma pessoa na vida, ao seu pai.Quando eu era um médico recém formado, passei muitas dificuldades para arrumar um hospital para trabalhar. Depois de algum tempo eu consegui um emprego na Casa de saúde São Lázaro. Na época a casa de saúde passava por dificuldades e o meu salário quase sempre atrasava. Foi quando eu recebi uma proposta tentadora. Um dia o Diretor do hospital me apresentou um médico chamado Dr. Smith. Ele me fez uma proposta irrecusável. Trabalhar em um projeto que estudava o crescimento celular acelerado de uma espécie de lagarto nativo dá América do sul. Ele me ofereceu um salário que era quase 10 vezes o que eu ganhava na casa de saúde. E disse que depois que a pesquisa termina se que me seria dado um laboratório para começar meus próprios projetos. Tudo que eu tinha que fazer era aceitar e me unir a “Ordem”. Na época eu aceitei sem nem amenos questionar algo. Só depois de estar lá dentro é que eu descobri o que era. -Ele deu uma pausa. E respirou profundamente.

-E o que era? -Perguntei curiosa.

- Vejo que está prestando atenção. -Disse ele sorrindo. - A Ordem é uma Sociedade secreta. Uma das mais antigas do mundo. No incio foi fundada com o objetivo de ajudar na evolução da extinta alquimia. Hoje em dia é composta por médicos, cientistas, estudiosos de várias áreas que não querem ser limitados pelo governo. A Ordem lhes dá oportunidade de chegar com a ciência onde nenhum governo jamais deixaria.

-E onde eu me encaixo nisso tudo? Por que está me contando isso?

-Você se em caixa perfeitamente. Você é descendente deu uns dos criadores da Ordem. Seu pai nunca quis que você fizesse parte disso. Mas há coisas que não se pode evitar.

-Foi por isso que eu fui sequestrada? É um tipo louco de iniciação?

-Claro que não. Eu não sei por que fizeram aquilo com você.

-Olha eu lhe respeito e o senhor sabe disso mais o porque você está me contando isso tudo? -Eu já estava com ódio de tudo, ódio do mundo. Quanto mais sabia, mais perguntas tinha, mais loucuras me apareciam.

-Por que eu preciso de você. -Ele se levantou. -Eu preciso de você para salvar o seu irmão.