Fanfic: A Porta (Romance/Incesto) | Tema: Ramance,Suspense,Incesto,

Já tinham se passado quatro dias desde que eu tinha retornado para casa. Toda a noite desde que eu retornei acordava com o mesmo pesadelo. Um homem correndo atrás de mim freneticamente. Eu não ver o seu rosto. Mas acreditava que fosse o Enzo. Depois de tudo aquilo eu queria apenas esquece lo. Mesmo assim ele não saia da minha cabeça. Era como um fantasma que rondava minhas lembranças, meus pensamentos e meus sonhos.

Desde que voltei para casa ainda não tinha saído de casa. Eu estava em um apartamento que meu pai tinha me dada quando fiz dezoito anos. O Dr. Galli achava que eu deveria ir para a casa onde o meu pai morava. Porém eu só queria ficar sozinha. Sem empregados me perguntando como eu estava. Falando mal de mim pelas costas. Ou de advogados ligando sem parar atrás do meu irmão ou querendo que eu assine algum documento. Mesmo assim o telefone não parava de tocar. E claro que eu ignorava. Não queria falar com ninguém.

A única coisa que queria era um tempo sozinha. Colocar meus pensamentos em ordem. E conseguir dormi uma noite inteira, mas parecia impossível com aqueles pesadelos. Eu estava ali perdida em meus pensamentos. Que foram cotados pelo toque dá campainha. Me levantei da cama e fui caminhando até a porta de entra que ficava na sala. Ao abrir a porta me deparo com o Dr. Galli. Eu o abracei e convidei o para entrar. Nos sentamos. O fato dele aparecer assim me preocupava. O que poderia ter acontecido.

-E então ao que devemos está excelente visita? -Eu perguntei com um ar de curiosidade.

-Eu sei que este deve ser um assunto um tanto em comodo no momento. Mesmo assim. Como você deve saber todo o dinheiro dado como donativo foi bloqueado depois do falecimento de seu pai. -Ele disse.

-Sim eu sei. - Respondi. Como dizia meu pai dinheiro é o que todos querem. Pensei.

-O seu pai era um dos maiores investidores em nosso centro de pesquisa. E lamentavelmente estamos ficando sem verbas. -Disse afrouxando a gravata.

-Eu compreendo mas até que meu irmão fique bem eu não poderei fazer nada. Todos os bens estão bloqueados até nós assinarmos a partilha.

-Sim eu sei mais talvez se você falasse com os advogados. Ainda mais na situação atual dele.

-E como ele está?

-Lamentavelmente não tivemos nenhum avanço. Pelo contrário seu estado só piorou.

-Talvez eu deva interna lo em uma clinica especializada em casos como o dele.

-Não há necessidade já que nosso centro de tratamento psiquiatrico é inovador. Disse ele estufando o peito.

-E foi justamente por causa dele que ele ficou neste estado.

-Claro que não o que acontece é que ele possuía está tendencia patológica. E por sua pouca idade era desconhecido. -Eu não queria discutir ou algo assim mas sentia que havia algo errado.

-Está bem falarei com os advogados amanhã. Assim que tiver uma posição deles eu lhe aviso. -Me levantei caminhando até a porta. Tentendo fazer a forma mais sutil de expulsa lo dali.

Assim que ele saiu eu sabia que precisava descobri o que exatamente eles faziam ali. Aqueles gritos apavorados, do Enzo. Não eu não podia ser tão idiota, a ponto de estar sentindo pena do cara que quase me matou. Fui até o meu quarto e me arrumei. Se tinha algo de podre ali eu ia descobrir. Ao sair de casa procurei o meu advogado, Arthur Wolf. Ele já havia me livrado de vários problemas. Nos conhecíamos desde crianças e eu sabia que poderia confiar nele. Ao chegar no prédio comercial. Onde se localizava sua sala, percebo no reflexo da porta de entrada um homem que me parecia familiar. Entro no prédio e sigo em direção a sala que ficava no terceiro andar. Assim que entro a secretária já pega o telefone. Neste dia em especial a sala de espera estava vazia. Quando ouço ela dizer.

-Senhorita Parker! O Dr. está lhe aguardando. -Dou um aceno de cabeça para ela e entro na sala sem bater.

-E então o que você fez desta vez? -Ele perguntou com um largo sorriso nos lábios.Eu me sento em uma das cadeiras.

-Acho que vai demorar um pouco. -Começo a contar tudo o que me aconteceu nos últimos dias. Conto a respeito de Enzo, da Ordem. Ao terminar ele passa a mão no rosto.  -Você deve achar que eu estou louca não é?

-Você precisa sair da cidade. Você não tem idéia do que eles são capazes.

-Você sabia?

-A alguns meses uma mulher veio até aqui ela queria processar o médico que fez um tratamento em seu filho. Ela me contou que o garoto tinha um problema grave de coração. E depois de vários tratamentos que não resultaram em nada. Um médico disse que a ultima esperança dele era um trasplante. Depois de algumas semanas ela disse que foi procurada por um médico que ofereceu um tratamento expreimental gratuito ao garoto.  De inicio o tratamento ocorreu de forma milagrosa. Até que depois de algumas semanas ela começou a reparar um comportamento estranho no menino. Ele falava coisas sem nexo, ficava horas olhando para o nada. A cada dia que passava ele estava mais pálido e sem vida. Até que as únicas coisas que ele fazia era comer, ir ao banheiro e dormir. Então ela procurou um médico que depois de vários exames constatou que o garoto estava com uma especie de morte cerebral. Era como se ele fosse um morto vivo apenas as funções básicas do corpo funcionavam.

-E onde está esse menino agora?

-Ele morreu tem duas semanas depois que a mãe se recusou a continuar o tratamento. Ela recebeu várias ameaças neste período.da ordem. E um dia depois da morte do filho ela misteriosamente também faleceu.

-Nossa! -Eu sentia meu coração disparar.

-Olha se você precisar de dinheiro ou algum lugar para se esconder.

-E desde quando eu fujo de alguma coisa Arthur.

-Você devia começar. Tem uma clausula no testamento do seu pai.

-Eu pensei que ele não tinha deixado testamento. -Disse surpresa.

-Eu também mais recebi essa copia tem dois dias. Eu estava tentando falar com você mas não consegui. -Ele abre uma gaveta e me dá um envelope. -A clausula diz que em caso de falecimento ou incapacidade de gerir a sua herança. Os bens dos herdeiros serão administrados pela Ordem.

-Eles podem ter feito isso com o En.. Dav eu nem sei mais que nome usar. Você acha que eles estão fazendo isso de proposito?

-Eu não sei mais tomaria cuidado.

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Depois de algum tempo eu volto para casa. Ao chegar já estava de noite. Tudo estava escuro. Ao acender a luz da sala vejo que há uma mancha de sangue no chão. Eu abaixo para conferir. Quando ouço passos vindo em minha direção. Sinto meu coração disparando. Quando olho para cima vejo Enzo completamente machucado e sangrando.

-Boa noite Olivia!