Fanfics Brasil - Capitulo 2 Coração Arrependido.

Fanfic: Coração Arrependido. | Tema: Trendy


Capítulo: Capitulo 2

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NA TARDE seguinte, seis minutos depois das 13h, Dulce bateu na porta da cobertura de Alfonso, muito ansiosa. Ela mal tinha dormido na noite anterior, antecipando aquele momento. Embora soubesse que no momento em que assinou o documento que cedia os seus direitos maternos a outra pessoa ela não poderia mais ver as meninas, ainda tinha esperanças. Só não imaginava que isso aconteceria antes de elas se tornarem adolescentes, com idade suficiente para tomar a decisão de conhecer a mãe biológica. Mas lá estava ela, apenas cinco meses depois, a poucos segundos do grande momento.
Uma mulher abriu a porta. Dulce deduziu ser aquela a governanta, a julgar pelo uniforme. Ela era alta e magra, com um rosto comprido e cabelos grisalhos presos em um coque. Dulce imaginou que ela estaria no final dos seus 60 anos.
– Posso ajudar? – perguntou a mulher.
– Eu tenho um encontro com o sr. Herrera.
– Você é a srta. Saviñón?
– Sim, eu sou.
O que a governanta certamente já sabia, uma vez que o porteiro já a havia anunciado, um minuto atrás.
Ela olhou Dulce María de cima a baixo, analisando-a.
– Eu sou a sra. Densmore, governanta do sr. Herrera. Você está atrasada.
– Desculpe. Tive dificuldade para conseguir um táxi.
– Eu devo avisá-la de que, se você conseguir o emprego, atrasos não serão tolerados.
Dulce não conseguiu imaginar como poderia se atrasar em um trabalho onde ela ficaria o dia inteiro, todos os dias da semana.
– Isso não tornará a acontecer.
– Siga-me.
Mesmo a fria recepção da governanta não foi suficiente para diminuir a emoção de Dulce. Suas mãos tremiam enquanto ela seguia a sra. Densmore pelo saguão em direção a uma sala de estar aberta e ultramoderna. Perto de enormes janelas que chegavam até o teto e davam uma visão panorâmica do Central Park, estavam as gêmeas, sentadas lado a lado, brincando com seus brinquedinhos coloridos.
Elas estavam tão crescidas! E haviam mudado mais do que Dulce poderia ter imaginado.
Se ela as tivesse visto na rua, provavelmente não as teria reconhecido. Dulce foi atingida por um sentimento de saudade tão forte que precisou morder o lábio para evitar cair em lágrimas. Ela se forçou a permanecer firme, mas o que queria mesmo era correr para perto delas e abraçá-las.
– A da esquerda é Melissa – disse a sra. Densmore, sem nenhum carinho aparente em sua voz. – Ela é espalhafatosa e exigente. A outra é Alícia. É quieta e sorrateira. 


Sorrateira? Aos 5 meses de idade? Parecia que a sra. Densmore não gostava de crianças. Ela era, provavelmente, uma solteirona.
Não apenas Dulce teria que lidar com um atleta egocêntrico e festeiro, mas também com uma governanta arrogante e crítica. Que divertido! E espantava-a que Herrera deixasse aquela megera desagradável – e que claramente não gostava de crianças – chegar perto das meninas.
– Vou chamar o sr. Herrera – disse a governanta.
Sozinha com suas meninas pela primeira vez desde o seu nascimento, Dulce atravessou a sala e se ajoelhou na frente delas.
– Olhe como vocês estão grandes, e como estão bonitas – sussurrou ela.
As garotinhas olharam para ela, com grandes e curiosos olhos azuis. Embora não fossem gêmeas idênticas, eram muito parecidas. Ambas tinham cabelos pretos e maçãs do rosto salientes, mas esses eram os únicos vestígios dos traços chineses que vieram da bisavó materna de Dulce. Elas tinham os olhos do pai, bem como suas mãos.
Melissa deu um gritinho e estendeu a mão para ela. Dulce queria muito segurá-la, mas não tinha certeza se deveria esperar por Herrera. Com lágrimas nos olhos, ela pegou uma das mãos rechonchudas dela e a segurou. Dulce havia sentido tanta saudade, e também tanta culpa por havê-las deixado! Mas ela estava aqui agora, e nunca mais as deixaria. Iria garantir que elas fossem educadas corretamente.
– Ela quer que você a pegue.
Dulce virou-se e viu Alfonso de pé, atrás dela, grande e corpulento, com os pés descalços e as mãos nos bolsos da calça jeans. Seu cabelo castanho estava úmido e um pouco despenteado. Ninguém poderia negar que ele era atraente, com seus olhos castanho esverdeados e seu sorriso com covinhas. Apesar de ela nunca ter gostado muito de atletas, o jeito dele, tão displicente, a atraía.
– Posso? – perguntou ela.
– Claro que pode. Este encontro é para isso.
Dulce pegou Melissa e a colocou no colo. Ela cheirava a xampu de bebê e talco.
– Ela é tão grande.
– Lembro-me de minha cunhada dizer que elas tinham o peso certo para a idade. Não sei quanto elas pesavam quando nasceram. Eu acho que há um livro do bebê em algum lugar por aí, com todas estas informações.
Dulce não podia dizer a Alfonso que o livro ao qual ele se referia tinha sido iniciado por ela e dado a Christopher e Maite como um presente quando eles levaram as meninas para casa.
Ela havia documentado toda a sua gravidez – o primeiro chute, o primeiro ultrassom –, de modo que os pais adotivos se sentissem mais envolvidos e também pudessem mostrá-lo às meninas quando elas crescessem. E, embora ela tivesse incluído fotos de sua barriga em vários estágios, não havia fotos de seu rosto. Não havia nada em nenhum lugar que a identificasse como mãe biológica das meninas.
Alícia começou a fazer uma pequena confusão – provavelmente com ciúme por sua irmã estar recebendo toda a atenção. Dulce estava debatendo a logística de como apanhá-la enquanto ainda segurava Melissa, quando, sem pedir, Alfonso pegou Alícia, segurando-a. Ele a levantou acima de sua cabeça, fazendo-a rir, e depois a abraçou.
Dulce deve ter parecido preocupada, porque ele riu e disse:
– Não deixe que o jeitinho doce dela a engane. Ela é uma pestinha.
Quando ele se sentou no chão em frente a ela com Alícia em seu colo, Dulce sentiu o cheiro de sabonete masculino vindo dele. Melissa tentou sair dos braços de Dulce, querendo ficar com Alfonso. Ela não esperava que as meninas ficassem tão à vontade com ele, que gostassem tanto dele. E ela esperava que ele tivesse muito menos jeito com crianças e que não se interessasse por elas.
– Você trabalha com bebês mais novos? – perguntou Alfonso.
– Com recém-nascidos, geralmente. Mas antes de trabalhar na unidade neonatal eu trabalhava na enfermaria pediátrica.
– Estou indo para o mercado – disse a sra. Densmore, vindo da cozinha. – Você precisa de alguma coisa? – ela a perguntou Alfonso.
– Fraldas e o leite das meninas – disse ele. – E o cereal seco, também. Aquele que vem em uma caixa azul. Acho que já está acabando.
Parecendo irritada, a sra. Densmore se dirigiu à porta para sair. Dulce ficou admirada ao ver que Poncho sabia que o cereal estava para acabar.
– As meninas estão comendo alimentos sólidos? – indagou ela.
– Cereais e frutas. E leite, é claro. É incrível o quanto elas comem. Eu me sinto como se vivesse fazendo mamadeiras.
Ele fazia as mamadeiras? Isso era algo difícil de imaginar. Certamente a sra. Irritada
fazia a maior parte do trabalho.
– Elas já dormem a noite toda? – perguntou Dulce a ele.
– Ainda não. No entanto, já está melhorando. No início, elas acordavam a toda hora. – Ele sorriu para Alícia, com muito carinho, mas também um pouco triste. – Eu acho que elas realmente sentiram falta dos pais. Mas ontem à noite elas só acordaram duas vezes, e depois voltaram para seus berços. Na maioria das ocasiões, eles acabam vindo para a minha cama. Admito que estou precisando de uma boa noite de sono. Sozinho.
– Você acorda com elas? – perguntou Dulce, não querendo soar tão incrédula. Em vez de parecer ofendido, ele sorriu.
– Sim, e devo dizer que elas são muito espaçosas. Eu não sei como pessoas tão pequenas podem ocupar tanto espaço.
A ideia de Alfonso, um homem tão grande e corpulento, aconchegado na cama com dois bebês, era simplesmente adorável demais.
– Só por curiosidade... Quem você imaginava que acordaria com elas? – questionou ele.
– Eu deduzi que... Quero dizer, a sra. Densmore não fica com elas?
– Ela cuida delas vez ou outra, enquanto eu trabalho, mas só porque fico desesperado. Depois de criar seis filhos e dois de seus netos, ela diz que sua fase de cuidar de bebês acabou.
Lá se ia a teoria de Dulce sobre a sra. Densmore ser uma solteirona.
– Ela é sempre assim tão... – Ela lutou por uma maneira educada de dizer “desagradável”, mas Alfonso pareceu ler sua mente.
– Irritadiça? – sugeriu ele, com um sorriso que fez o coração de Dulce bater um pouco mais rápido. Ela não pôde deixar de retribuir o sorriso.
– Ela não vai ganhar nenhum prêmio de Miss Simpatia, eu sei, mas é uma boa governanta, e uma cozinheira fantástica.
– Acho que ela não gosta muito de mim – disse Dulce.
– Realmente não importa o que ela pensa. Quem a está contratando sou eu. E eu a acho perfeita para o trabalho.
O coração de Dulce ficou descompassado.


 


OLA meninas, é um prazer imenso está aqui novamente com vocês, me perdoem se eu tiver deixado passar algum nome sem mudar, mas esses dias foram terriveis pra mim e eu dormi pouco e chorei de mais, por isso não postei, meus olhos ardem de mais. Meus amores, não irei responder os comentários por isso, mas vamos comentar que responderei na segunda parte do capitulo. Desculpe-me pela demora, mas postado, besos de fuego da titia Cah. :*



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Autor(a): vondy_trendy

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Comentários do Capítulo:

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  • annie_candy Postado em 05/06/2015 - 00:05:45

    Fic perfeita, pena que tu parou de postar :'(

  • jaahvondy Postado em 08/03/2015 - 14:29:17

    postaaaaaaa mais, adorando essa fic <3

  • jujuba_rbd Postado em 28/02/2015 - 11:40:17

    Cah, eu já desistir de ir atrás do livro, por favor não me mordar, estou lendo ela e, amando, sim, eu sei. Ficar de mal de mim, caso te abandone? Quem te disse que vou te abandonar? Hahaha, você ficou tentada? Ainda bem, que você só leu, até o capitulo oito, não é? Você ia ler até o final? Hahaha... Não estou gostando... Estou AMANDOOO!! Coontinua por favor Cah *-*

  • candylicia_trendy Postado em 23/02/2015 - 21:31:11

    Postaa mais urgenteee

  • candylicia_trendy Postado em 23/02/2015 - 21:21:33

    To amando <3

  • candylicia_trendy Postado em 23/02/2015 - 21:20:21

    Se eu to gostando?

  • jaahvondy Postado em 23/02/2015 - 14:38:40

    rsrsrs estou simplismente amando essa fic Cah! Legal os nomes são lindos continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa rsrs

  • jujuba_rbd Postado em 22/02/2015 - 20:11:04

    Olha eu aqui!! Nossa, a fanfic mal começou, e estou amando... Vou em buscar desse livro. Coontinua Cah! Besos

  • sasha_trendy Postado em 22/02/2015 - 18:30:23

    Posta maiss pliss

  • sasha_trendy Postado em 22/02/2015 - 18:29:56

    Ta sei q to exagerando um pouco mais idai né? Kkkkkkkk


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