Fanfic: Small History | Tema: Variavel
Já era 5:30 da manha, ele estava procurando um lugar para se esconder, não poderia deixar que o vissem naquele estado na atual situação pelo qual passava o vilarejo, todas as suspeitas iriam cair sobre ele, como se já não houvessem suspeitado disso desde quando ele chegou na cidade.
Alguém estava vindo precisava se esconder, entrou em baixo de um arbusto ate que o perigo passasse, nessa hora ele não sabia, mas quem era o principal predador dele, se seriam as pessoas ou a coisa.
Era uma carroça puxada por dois cavalos, passou muito rápido, ele não seria notado fácil. Provavelmente era um morador fugindo da vila após o ataque de ontem.
Quando se levantava foi surpreendido por um cano de espingarda na parte de trás de sua cabeça.
- Não adianta fugir, eu ia te encontrar de qualquer jeito, você deixa muito rastro.
- Calma Carniça, eu posso explicar, não sou eu, não sou o que você esta caçando.
O Carniça agora ensaiava uma risada, mas o grande arranhão no lado esquerdo do seu rosto tornava difícil de se completar, sua cara estava manchada de sangue e seu olho esquerdo lutava para se manter aberto.
- Vamos você vai levar o castigo que merece na frente de todos.
- Procure entender não sou eu a coisa.
- Calado.
Quando ouviu essa palavra tudo escureceu, o Carniça o atingira com o apoio da espingarda e assim desmaiou.
Um balde de água foi jogado em cima dele para que acordasse, quando conseguiu ter noção do que estava vendo ele estava amarrado numa arvore perto do penhasco Sem Fim. A multidão da vila estava em volta o olhando com raiva, ferocidade e com armas em punho com se ele fosse um inimigo pior que um exercito.
- Aqui está ele falei para vocês, raça inútil da vila que eu pegaria ele. – disse Carniça para multidão.
- Queime-o!!!! – gritou alguém no meio da multidão. No qual esse foi o grito de todos logo em seguida.
- Espera pessoal, vocês não entendem não sou eu.
Então a autoridade da vila veio e fez a pergunta que o rasgaria o coração.
- Por quê? Por que você matou minha filha e aos outros? O recebemos bem e é assim que você trata a nós.
- Procure entender não sou eu isso é um engano.
- As provas vão completamente contra você rapaz. – disse a autoridade.
- Não, eu estava sim no celeiro, mas era para proteger a moça que estava lá, eu entrei pelos fundos quando cheguei a coisa já estava lá pronta para atacar, é outra pessoa uma pessoa da própria família nobre da vila.
Todos se olharam nervosos depois dessa revelação.
- Mentiroso, tentando num ato desesperador fazer falsas acusações para se livrar. – disse o Carniça dando voltas segurando a sua espingarda.
- Mas não tem mais tempo você vai sentir a minha bala na sua cabeça antes desse povo vir e queimar você e ter a nossa vingança pelas mortes.
Agora a espingarda estava apontada para cabeça dele ali indefeso e preso a uma arvore.
- Não se preocupe dessa vez as balas são de prata.
Nesse momento um grande uivo ecoou pelas arvores e todos olharam para os lados esperando pela coisa que o fizera, foi nesse momento que um grande lobisomen de pelagem cinza saiu entre as arvores e agarrou o Carniça que não teve tempo de reagir, avançaram mais um pouco ate que chegaram no limite do penhasco e caíram. Uma queda sem barulho do choque no fundo.
Todos olhavam espantados ainda para ponta do penhasco.
Então ao meio do silencio o rapaz amarrado disse.
- Eu estava dizendo a verdade a vocês, o Lobisomen é na verdade o filho bastardo da senhora autoridade da vila com o Carniça, o qual o próprio tentou matar após o nascimento numa trama de esconder os erros e adultérios da casa nobre da vila. Mas esse mal teve resposta e veio na forma da criatura, no qual teve sua conclusão.
Autor(a): luisprod43
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