Fanfic: A Contra Cielo - Fanfic ValeCamil | Tema: Fanfic sobre os atores principais de "A Feia Mais Bela" Jaime Camil e Angélica Vale

<3 Estava sorrindo. Quando sorria seu rosto parecia uma janela aberta <3

[Jaime]

Pra mim também foi inesperado, pois não me lembrava das alianças, mas recordei no momento certo. Olho-a nos olhos, ela está emocionada.

– Angie , eu te amo muito, sabe o que eu queria agora?

– O que, Jaime? – Ela fala com lágrimas nos olhos.

Enxugo agora as lágrimas que insistem em escorrer  pelo seu rosto.

–  Queria te tomar em meus braços e sair por todo o mundo gritando “Eu Amo, Angélica Vale!” Mas sei o quanto difícil é pra nos comprometermos nesse momento, como também sei que você precisa de um tempo para pensar em tudo que venho te falando. Mas antes de qualquer coisa lembre-se que  independente de qualquer coisa sempre estarei aqui te esperando, está vendo essas alianças? Elas ficarão comigo até o dia que achar que esta pronta pra viver todo esse amor. – Ela agora sorri.

– Prometo que pensarei na sua proposta com muito carinho, James. – Ela suspira.

Nesse momento voltamos para a praia. Vejo-a caminhar vagarosamente até o mar, ali ela permanece por alguns minutos sem falar nada, até que ela quebra o silencio.

– Se pudesse permaneceria aqui pra sempre.

Ela volta seu corpo em minha direção e abre um sorriso, sinto que com apenas esses minutos com seus pensamentos a deixaram mais tranquila, nos sentamos em meio a areia. Agora ela se encontra virada de costas e em meio a minhas pernas, olhamos as horas passarem, que por estarmos um com o outro passaram rápido  e então fomos embora.

[Angie]

Saímos da praia, a sensação de estar com o Jaime tão próximo de mim me traz muita felicidade, ouço suas risadas por todo o caminho. Chegamos assim a minha casa, confesso que tenho medo do que vou encontrar lá dentro. Um homem furioso quem sabe?

– Pronto, Pequena, está entregue.

– Obrigado por tudo, não sei o que faria se não fosse você estes dois dias me aturando rs.

Ele me olha serio.

– Não fale assim, sabe que se eu pudesse estaria ao seu lado por todos os dias da minha vida.

Não digo nada apenas sorrio acariciando de leve seu rosto dando-lhe em seguida um selinho. Logo após ele vai embora.

 Com sua partida, volto ao meu questionamento entrar ou não entrar em casa, passo alguns minutos tentando tomar coragem, até que enfim adentro a casa. Aparentemente não há ninguém. Vou até a cozinha tudo está normal, passo entre a sala, o cômodo esta igual, subo as escadas vagarosamente, a cada degrau subido peço com todo o coração que não haja ninguém lá também. Dou passos leves até chegar em frente ao quarto que aparentemente esta vazio, tudo esta igual como me lembrava excerto a falta que dou de duas malas. Meus olhos marejam quando as lembranças tomam conta da minha cabeça, o rosto do Otto furioso vindo ao meu encontro. Nunca em minha vida imaginaria que Otto faria aquilo, mas somos surpreendidos a todo o momento, não é? Recomponho-me e começo a juntar todas as roupas espalhadas, quando termino me direciono ao banheiro para tomar um banho.

[Jaime]

Abro a porta do apartamento fechando-a em seguida. Meus olhos percorrem por toda sala vazia, um aperto no coração indica que a saudade de tê-la ao meu lado já veio me perturbar. Engulo seco e sigo em direção ao quarto, tomo meu banho e deito-me. Abraço o travesseiro ele ainda tem o cheiro dela, a coloquei no meu quarto com essa intenção, poder sentir novamente seu cheiro. Hoje senti emoções que há muito tempo não sentia, tê-la em meus braços, tão frágil, como eu adoraria acordar todos os dias ao seu lado. A esperança renasceu e junto com ela minha vida.

Já não era o mesmo Jaime de antes minha vida havia virado uma tremenda rotina e isso me cansava cada dia mais. Sou tira dos meus pensamentos com o celular tocando. Meu coração dispara,minhas mãos soam,será que é ela? Pego rapidamente o celular, mas me decepciono ao ver o nome Heidi escrito na tela.

– Oi, Heidi.

– Oi, meu amor, o que aconteceu que você não me ligou mais?

– Tive alguns imprevistos, meu tempo está corrido.

Eu amo a Angie isso eu tenho certeza e não posso ficar enganando a Heidi, mas para tudo tem um momento certo, não seria legal da minha parte simplesmente dizer um ”adeus” por telefone, sabendo que mesmo que eu não queira vê-la, ela vai me procurar. Falo mais algumas coisas com ela e finalizo a ligação.

 Mais uma vez me perco no cheiro inebriante que sai dos tecidos da minha cama, com o tempo adormeço.

[Angie]

Saio do banho diretamente para o closet, lá visto minhas roupas íntimas e escolho uma camisola. Deito-me e fico recordando tudo o que Jaime me falou, tudo o que aconteceu entre a gente, adormeço. Acordo assustada com um barulho, ainda meio tonta por acordar dessa forma inesperada levanto-me e saio do quarto, olho ao meu redor fazendo silencio, quero saber de onde vem o barulho. Não o ouvindo mais me arisco a descer as escadas, olho na sala, não há nada. Sigo em direção à cozinha, chegando lá tenho uma surpresa desagradável.

– Otto, o que você faz aqui?!

Ele esta sentado em um banco em frente ao balcão que há na cozinha, está tomando suco. Ele vira-se em minha direção.

–  Eu?! Essa é minha casa é natural que esteja aqui, não acha? E pelo visto você esta muito bem.

– Não graças a você! O que você quer?

– Quero retomar minha vida ao lado da minha esposa, é errado?

– Sim, é sim, pelo simples motivo de você ter me traído, me batido e ainda me jogar de escada a baixo. Otto eu poderia ter morrido, entende a gravidade da situação?! – Falo irritada com o cinismo aparente em seu rosto.

– Mas você está bem! Vem cá.

Ele me puxa pelo braço, tento me esquivar, mas é impossível, sinto aversão com sua aproximação.  Ele continua:

 – Eu te amo, somos marido e mulher é normal termos discussões, brigas, afinal, não somos perfeitos.

– Discutir é uma coisa, agora me jogar da escada já foi demais não?!

– Eu não fiz por querer! Você estava muito perto da escada não tenho nada a ver com isso.

Eu não acredito no que ouvi.

– Como você não tem nada a ver com isso?! Você é um louco!

Não sei de onde tiro forças, mas me desvencilho dos seus braços.

– Posso ser louco, mas você é minha mulher, tem que fazer o que eu quero! – Ele grita.

– Não sou mais, já disse que quero o divorcio!

– Já vai começar, Angélica?! O que ele tem que eu não tenho?

– Do que você está falando?

– Do seu “queridinho” o que ele tem que eu não?

Sei que não deveria dar ouvidos as besteiras que Otto fala, mas não suporto mais ele falar assim comigo.

– Ele é educado e me respeita, coisa que você não faz agora!

– Não acredito que você me disse isso, Angélica, quer dizer que você está se encontrando mesmo com aquele idiota!

– Entenda como quiser, Otto!

– Não, não ele não pode te ter, você é minha, Angélica, você é minha! Vou te mostrar que sou melhor  que ele, que eu posso te satisfazer mais do que ele!

[Jaime]

Acordo, tomo banho e vou à cozinha, faço um rápido lanche, paro em frente a TV e como sempre penso nela. Já são 10h, ela deveria ter ligado pra mim, ao menos pra me dizer que esta bem. Então eu resolvo ligar pra ela. Tiro o celular do bolso, disco seu numero e ligo, ela não atende, deve estar dormindo ainda. Olho pela janela, hoje é um dia de domingo ensolarado.

Vou a meu quarto troco de roupa, pego as chaves da moto e saio para um passeio, enquanto dava uma volta vi uma floricultura e tive a genial ideia de ir visita-la. Paro a moto e compro uma única rosa vermelha, saio em direção a sua casa.

[Angie]

Otto me puxa pelo braço, me arrastando em direção a sala de estar.

– O que vai fazer, Otto, me solta, por favor, me solta! Ele me ignora.

Chegando a sala ele se joga no sofá.

– O que você vai fazer, Otto! Grito, mas logo sua mão esta sobre minha boca abafando assim minha voz, ele puxa meu cabelo fazendo com que eu fique de costas pra ele. Ele sobe minha camisola e estapeia minha bunda.

– Você vai ver, Angélica, sou capaz de te dar muito mais prazer que ele, você gosta assim. Ele cada vez aumenta a força dos suas tapas. Choro descontrolada, não posso acreditar que Otto seja capaz de fazer isso, ainda tenho esperanças de que ele me solte. Ele toma em suas mãos um dos lados da minha calcinha e a puxa até a mesma se romper, logo me vira de frente e me olha. Descontrolado, ele rasga minha camisola me deixando só de lingerie. Mais uma vez ele me joga no sofá se colocando em cima do meu corpo em seguida.

– Otto, por favor, não faz isso. Pelo que nós vivemos, pelos sentimentos que já senti por você, não faz isso.

Mas uma vez ele me ignora.

Quando ele estava prestes a descer sua calça ouvimos uma voz:

– Solta ela seu, imbecil!