Fanfic: A Contra Cielo - Fanfic ValeCamil | Tema: Fanfic sobre os atores principais de "A Feia Mais Bela" Jaime Camil e Angélica Vale

<3 E eu te amarei, querida, sempre. E estarei ao seu lado por toda a eternidade. Eu te amarei até as estrelas deixarem de brilhar. Até os céus explodirem e as palavras não rimarem. <3

[Jaime]

– Jaime, onde você está, meu amor?

Heidi, num clima desses ela tinha que ligar justamente agora?

– Eu estou resolvendo alguns problemas.

– De novo, meu amor, você me abandonou esses dias, não me liga, não vem aqui em meu apartamento, o que está acontecendo?

– Nada. Por que isso agora, Heidi?

– Não sei, você não é de fazer isso, muito menos de mentir pra mim.

– Mais eu não estou mentindo, Heidi.

– Claro que está ou você acha que eu já não estou sabendo que sua “amiguinha” passou mal e você está ai com ela?

– Como você ficou sabendo disso?

– Ah, então não era pra eu saber?

– O mais importante não é isso, Heidi, como você ficou sabendo disso?

– O próprio marido dela me ligou, falou que você não larga o pé dela e que por isso eles discutiram. Jaime, você não tem nada a ver com isso, quem deveria estar ai era o marido dela e não você.

 – Ele não esta em condições de ajudá-la, eu sou a única pessoa que posso, então não começa!

Já não suporto ouvir tanta besteira, e nessa mesma hora sou chamado pelo policial para entrar, então simplesmente desligo na cara dela.

[Angie]

Saio da sala um pouco tonta, minhas pernas tremem, sempre que penso no que aconteceu meus nervos ficam a flor da pele. Saio e me encontro com Jaime.

– Ei, Pequena, está bem?

– Um pouco nervosa.

– Calma, Pequena, tudo vai se resolver.

Ele me abraça carinhosamente, mas as lembranças sempre invadem minha cabeça a qualquer toque do Jaime, logo me afasto. Só volto a abraçá-lo quando mais uma vez tenho a má sorte de me deparar com Otto. Seus olhos estão vermelhos ele chora por um segundo fita seus olhos nos meus.

Desvio e como sempre me desespero, agarrando o Jaime e pedindo ajuda:

– Me tira daqui, Jaime!

Eu não aguento mais.

Meu corpo enfraquece, minha vista fica turva as palavras ditas por Jaime já não são ouvidas por mim.

[Jaime]

Angie desmaia em meus braços, dois dos policiais presentes me ajudam a coloca-la  no banco de trás e mais uma vez sigo em direção ao hospital. Angie já esta sendo atendida, mas ainda esta inconsciente.

– Isso é estranho, senhor, dois desmaios em um único dia.

Já passavam das 8h da noite.

– Ela não vai acordar?

Falei preocupado, pois já se passaram alguns minutos e Angie não despertou.

– Claro que vai, não se preo...

Não foi necessário  o medico terminar sua fala, ouvimos os resmungos de Angie enquanto abre os olhos.

– Ahhh...hummmm Jai.....mee...ahhh..

Suas palavras estão saindo tropeçadas.

[Angie]

Quando finalmente consigo enxergar com clareza vejo “Otto” me olhando fixamente.

– Ahhhhh! Sai, Otto, sai!

O estapeio tentando sair dali, até que sinto as mãos do Jaime a me envolver.

– Calma, meu anjo, calma. Não é o Otto, olha é o médico.

Olho novamente em direção ao homem que antes pensava que seria o Otto, mas agora vejo que me enganei, ele não parecia em nada com o Otto.

No caminho de volta para casa, Jaime me conta como tudo aconteceu. Como estava meio atordoada quando acordei não prestei atenção no que o medico me falou, então Jaime me explica isso também.

Eu mais do que ninguém quero saber o que esta acontecendo comigo, nunca me senti tão mal quanto me sinto esses dias. Chegamos em minha casa, Jaime estaciona o carro e me ajuda a descer.

– Se quiser ir embora para o seu apartamento fique à vontade.

– Não estou louco de te deixar sozinha, Angie, vou ficar aqui com você quer você queira ou não.

Ele fala já abrindo a porta da minha casa, entramos. Estava prestes a subir as escadas quando sou impedida por ele.

– O que está pensando em fazer, Pequena?

Viro-me em sua direção.

– Ué, vou subir as escadas.

– Isso eu sei, bobinha, mas você não pode subir assim, vem cá, eu te levo.

– Hã, como assim “eu te levo”? Sei subir a escada sozinha.

– Nesse estado não.

Não tenho tempo de falar mais nada, Jaime me abraça e me erguendo pra cima faz com que minhas pernas se envolvam em sua cintura, meus braços se encontram em seu pescoço e assim ele sobe comigo ate meu quarto.

[Jaime]

Coloco Angie no chão e ela logo pede:

– Vou tomar um banho, pode me deixar só?

– Não, vou ficar te esperando, tenho medo de te deixar só, Pequena.

– Mas é só pro banho, Jaime.

Em seu rosto a um ar de cansaço.

– Não quero te incomodar, mas não vou te deixar só.

– Está bem, Jaime, você venceu, fique ai enquanto tomo meu banho, se isso te deixará mais tranquilo.

Vejo-a entrar no banheiro e em seguida trancar a porta. Fico ali olhando seu quarto em alguns retratos ainda há fotos dela acompanhada por Otto, com todo esse alvoroço ela não teve tempo de organizar as coisas, sou tirado dos meus pensamentos ao ouvir um barulho vindo do banheiro.

– Angie, está tudo bem?

– Pra falar a verdade não, eu cai e acho que machuquei o pé.

Não penso duas vezes e abro a porta do banheiro, ela esta com seu short perto dos joelhos e está agarrada a pia.

– Jaime!

Assusto-me, mas pouco me importa o que ela fale, eu vou ajudá-la de todas as formas.

– Sihhhh! Eu te ajudo.

– Em que? A tomar banho?

– Sim, você não está em condições de se virar sozinha e eu sou o único que posso te ajudar, alem do mais você esta com o pé machucado como vai tirar essa roupa?

– Ai, está bem, mas tudo por que o que mais quero agora é descansar.

Caminho em sua direção a ajudo tirando seu short, seguido por sua blusa, viro-a de costas e tento tirar seu sutiã mais ela não deixa.

– Jaime, não acha que vou ficar pelada na sua frente não é?

– Como? Você vai tomar banho vestida? 

– O que eu não vou é deixar você me dar banho pelada.

– Ai, Angie, não quero ser indelicado, mas eu já vi vai, deixa de besteira.

– Hahaha, mas isso não significa que vou ficar pelada na sua frente hoje.

– Ta bom, Valecita, não vou insistir.

Entramos no Box, abro o registro do chuveiro, a água cai sobre o corpo de Angie. Pego o sabonete e percorro seu corpo. Admito que vontade de percorrer sua nuca com beijos não me faltavam, mas quero respeitar seu tempo, e não é a hora certa para isso, mesmo que os momentos digam o contrário. Terminando a envolvo no roupão e saímos do banheiro.

Vou ao seu closet e escolho um baby-doll de cor clara deixo-a sozinha se vestindo e desço pra preparar algo para comer.

 Comemos em seu quarto mesmo e Angie não demora muito a cair no sono, aproveito que ela esta dormindo para dar uma passada rapidinha em casa tenho que pegar algumas roupas.

Pego as chaves do carro e saio, no caminho meus pensamentos voam longe, apenas metade de mim esta aqui, a outra parte esta cuidando da Pequena.

Chego ao prédio, estaciono o carro, pego o elevador que para no andar que se encontra meu apartamento rapidinho. Destranco a porta em seguida fechando-a atrás de mim, acendo as luzes.

– Mas o que é isso?