Fanfic: A Contra Cielo - Fanfic ValeCamil | Tema: Fanfic sobre os atores principais de "A Feia Mais Bela" Jaime Camil e Angélica Vale

[Jaime]

Entro em casa, indo em direção ao meu quarto. Acabara de deixar Heidi em seu apartamento. Sento-me na cama com um mesmo pensamento, por que Otto com uma mulher maravilhosa como Angélica sente necessidade sair com outra e ainda mais para lugares públicos?

 Ele em nenhum momento pensou no lado dela.

Saio dos meus pensamentos indo para o banheiro, tomo um banho e deito-me para dormir.

Não demora muito e acordo, sinto uma sensação estranha, um aperto no coração, não entendo o porquê.

[Angie]

Levanto-me ainda meio desnorteada, vejo Otto descontrolado jogando minhas roupas que estavam na mala no chão, em uma das mãos ele segura firme a carta de Jaime enquanto grita meu nome.

– Angélica! Ah acordou? Vê-se que a senhora perfeitinha esconde muito bem as coisas não?!

– O que você esta insinuando, Otto?

– Acho que essa carta e sua mala já respondem a pergunta, não? Você espera o que?

Que ele vá deixar a Heidi pra ficar com você? Angélica, faça-me o favor, não é? Ele vai fazer o que fez anos atrás, usar e abusar de você em seguida vai te largar mais uma vez. Depois disso  você vai voltar pra mim, Angélica, eu sei que vai –  Fala ele alto e em um tom um tanto irônico.

– Em primeiro lugar você não tem o direito de falar sobre o Jaime, você não tinha a permissão de ler essa carta, muito menos fazer suas próprias conclusões, e sabe o que acho mais ridículo? Depois do que você fez vir com toda essa moral, como se você um homem fiel, tenha dó não é, Otto? E em segundo você não tem o direito de falar nesse tom comigo, me ouviu!?

– Como não?! Eu sou seu marido!

– A partir de agora não é mais, quero o divorcio o mais rápido possível!

– Você é minha mulher sim, e eu não vou assinar divorcio nenhum!

– Quer saber, não quero mais participar dessa discussão, você está bêbado, não há condições de ter uma conversa madura com você nesse estado, pode voltar pra sua amante, não se preocupe comigo!

Ele olha para meu rosto com uma expressão assustada.

– O que?!

– Fui à praia depois resolvi passar em um club, e adivinha o que eu vejo? Sim, o homem que eu achava ser honesto e fiel, me traindo. ”Parabéns Otto” – Bato palmas ao dizer isso.

– Você esta tentando arrumar uma desculpa pra me deixar não é, Angélica? Onde vai ser seu encontro com o idiota do Jaime? Vai me diz?

– Mas o que você ta dizendo, Otto, você esta louco, descontrolado!

– Posso até estar bêbado, Angélica, mas não idiota.Vi muito bem quando seu “amado” chegou lá no club,não me pronunciei mais vi todos os olhares dele pra minha mesa, ah! Quer saber mais uma coisa, ele estava com a Heidi, e pelo visto eles estão muito bem.

Já não suporto as coisas que Otto me diz, ele realmente sabe meu ponto fraco, sabe exatamente como me ferir. Não respondo nada e no impulso da raiva dou lhe uma bofetada em seu rosto e saio apressada.

Ele me segue e continua gritando descontrolado.

– Venha aqui, Angélica, isso não ficara assim, está me ouvindo?

Quando estava prestes a descer as escadas sinto sua mão segurar meu braço esquerdo com muita força.

– Me solta, Otto, você está me machucando.

– NÃO!

Tento de todas as formas me soltar e nada.

– Já estou farta!  Me larga, seu idiota!

Olho nos olhos dele que estão muito vermelhos sua expressão muda, ele irritado me solta. Mas antes que eu pudesse fazer algo sinto a mão pesada de Otto sobre cair em meu rosto, me desequilíbrio e rolo de escada abaixo caiando inconsciente.

[Jaime]

Não conseguia mais dormir e aquela sensação ruim permanecia em mim. Levanto-me e vou em direção à cozinha, lá tomo um suco e caminho em direção à sala pegando o celular que está sobre a mesinha de centro, olha a hora. Já são 2 horas da manhã! Não costumo perder o sono, mas dessa vez é impossível dormir. Fecho os olhos e me perco em pensamentos, como sempre me deparo com Angélica neles.

[Angie]

Volto à consciência muito rápido, Otto ainda está parado lá em cima me olhando, ele não diz nada, sinto minha cabeça doer. Ao me levantar ainda cambaleando vejo que no chão a sangue, então logo saio desesperada dali pegando o telefone fixo e discando o primeiro número que me veio à cabeça.

Não demora muito para atender.

– Alô?

– Jaime, me aju... (Antes que pudesse terminar de falar caio desmaiada ao chão) e o Otto ele simplesmente com medo foge, me deixando sozinha e ferida.

[Jaime]

A situação só piorou agora, estou mais preocupado que nunca. Era a Angie, a voz dela é inconfundível, mas o que ela queria comigo a essa hora? Se tudo estivesse bem ela não ligaria pra mim assim do nada, muito menos deixaria de retornar. Não penso duas vezes, vou ao quarto, troco de roupa, caminho apressadamente até a sala pegando as chaves da moto e saio.

Durante todo o percurso passaram mil motivos para tal ligação, mas não achava nenhum concreto e de tudo o que eu havia pensado nada foi comparado à situação que encontrei a Angel.

A porta estava aberta e logo entrei apressado, me deparei com ela que esta caída no chão e há bastante sangue em sua volta, o telefone ainda está em sua mão. Corri e a segurei em meus braços, ela está inconsciente, rapidamente pego o celular e disco o número, para que assim uma ambulância pudesse vir socorrê-la.

Não seguro as lágrimas, elas rolam em meu rosto descontroladamente, não sou de chorar, mas com relação à Angie nunca me controlei e vê-la nessa situação me parte o coração, se pudesse trocaria de lugar com ela, meu Deus o que aconteceu aqui? E onde está Otto pra socorrê-la? Deve estar com a amante dele! A angustia também da lugar a tristeza.

Passam-se 7 minutos e a ambulância chega, eles a imobilizam, me dizem que só pode acompanhar alguém da família. Não penso duas vezes e digo que sou seu marido. Tenho que explicar que cheguei a casa dela e já a vi caída para os enfermeiros que a atendiam.

Chegamos ao Hospital e ela é levada para ser atendida, eu fico ali esperando, cada segundo parecem horas e a minha preocupação cada vez fica maior, até que vejo o doutor que atendeu a Angie se aproximar de mim. Desesperado, tremendo e com os olhos cheios de lágrimas falo:

– E então Doutor, como ela está?