Fanfics Brasil - ♂♀ Ilha da perdição ღ≈๑ (DyC) [Terminada]

Fanfic: ♂♀ Ilha da perdição ღ≈๑ (DyC) [Terminada]


Capítulo: 10? Capítulo

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CAPÍTULO X


 










 




   Era o fim do outono e o frio já se fazia anunciar. Dulce acabava de sair de uma grande loja, onde havia procurado em vão meias francesas de seda, encomendadas por sua patroa.


Preocupada, consultou o relógio. Alicia já devia estar inquieta, sem saber o que tinha acontecido com ela, pois saíra havia mais de uma hora. Voltou-se e quase esbarrou numa senhora que usava um caríssimo casaco de pele. Ambas começaram a se desculpar ao mesmo tempo e Dulce, atônita, reconheceu a sra. Colucci.


— Dulce! Minha cara, que surpresa! Está com pressa? Agora mesmo eu ia a um salão de chá, a fim de descansar os pés e comer uns docinhos. Venha comigo!


— Não posso. Estou trabalhando para uma escritora, no momento, e me atrasei...


— Trabalhando? Mas com certeza...


— Gosto muito do que faço!


Dulce não queria contar à sra. Colucci que não havia tocado no dinheiro que Chris lhe enviava todo mês, desde que ela voltara da Grécia. A kitchenette, as roupas e a comida eram pagos com o salário que recebia de Alicia Salazar.


— Muito bem. Já que não pode ir agora, precisa jantar comigo. Estamos hospedados no Savoy e hoje à noite meu marido terá de jantar fora. Você me faria um grande favor se viesse me encontrar.


Ela foi suficientemente discreta para não tecer comentários sobre a palidez de Dulce e suas olheiras. Sabendo que não tinha nenhum motivo para recusar o segundo convite, Dulce concordou, embora com relutância.


— Muito bem. Nós nos encontraremos às oito. Despediram-se e Dulce demorou muito tempo para encontrar um táxi. Sentia-se cansada e irritada e desejou ter uma razão concreta para recusar o convite da sra. Colucci. Sentiu-se tentada a telefonar para o hotel, deixando um recado e cancelando o compromisso, mas um orgulho desmedido não permitiu que ela passasse por covarde aos seus próprios olhos.


Alicia lia algumas críticas a seu último livro quando Dulce entrou no escritório. Os cabelos grisalhos da escritora, elegantemente pentea­dos, complementavam as linhas austeras de seu rosto.


— Ouça só isto aqui! "Alicia Salazar mais uma vez nos apre­senta um produto extremamente bem acabado, tão sofisticado e sutil quanto sua autora." Bem acabado! Como ele ousa me insultar desse jeito! Este livro me custou muito suor e ele sabe disso muito bem.


— Ele também disse que o livro é sofisticado e sutil — comentou Dulce. — Há de concordar que, mesmo que ele a tivesse colocado nas alturas, ainda assim você estaria se queixando.


— O problema com você, Dulce, é que em apenas dois meses acabou por me conhecer muito bem, aliás, muito melhor do que eu a conheço. Essa aliança, por exemplo... Você sempre a usa e, no entanto jamais a ouvi falar de seu marido...


— Porque não há marido algum para se comentar...


— Não mesmo? Bem, a vida é sua, Dulce, mas você sabe como é que eu fico, quando sinto um mistério no ar. É exatamente o que acontece em relação a você. Claro que respeito o seu desejo de não comentar a sua vida particular. Acontece que, de vez em quando, eu a surpreendo olhando através da janela e sei que o seu pensa­mento está a quilômetros de distância...


— Sinto muito. E sinto igualmente comunicar que não consegui encontrar as suas meias.


— Que pena! Vou jantar com Martim Revertti hoje à noite. Ele é editor e está interessado em comprar os direitos de Mentir ou Morrer para um filme. Esse dinheiro viria a calhar!


— Mas em vez de meias francesas, use meias nacionais. Garanto que ele não conseguirá distinguir a diferença! Bem, deixe-me terminar o que havia começado, quando você me pediu para sair.


— Não, você já fez serão duas vezes esta semana e é mais do que suficiente. Além disso você está emagrecendo e... Trabalhamos juntas há apenas dois meses, Dulce, mas quero-lhe muito bem. Se tiver algum problema ou precisar de uma confidente, não tenha dú­vidas em recorrer a mim.


Dulce ficou sensibilizada com o oferecimento de Alicia, mas o passado havia ficado para trás e a melhor maneira de liquidá-lo defi­nitivamente era pôr uma pedra por cima dele e recusar-se a pensar no que havia acontecido.


Ela demorou-se de propósito, pondo a sua escrivaninha em ordem, pois sentia a maior relutância em sair. Finalmente chegou à conclusão de que não tinha mais desculpas para permanecer na casa de Alicia e, enfiando o casaco, partiu.


Assim que chegou em casa escolheu um vestido de jérsei de seda, negro, de mangas compridas, que contrastava com seus cabelos muito louros. Contemplando-se no espelho, Dulce constatou que havia perdido peso.


Eram oito horas em ponto quando entrou no saguão do hotel Savoy e perguntou pela sra. Colucci.


— Que bom que você veio! — ela disse, exultando, assim que conduziram Dulce à sua mesa. — Sente-se, por favor. — A sra. Colucci, toda feliz, segurou as mãos de Dulce. — Pelo que noto, você ainda está usando a sua aliança... Soubemos que havia partido de Atenas. Não, Dulce, não diga nada. Convidei-a para jantar porque queria a sua companhia, não por desejar bisbilhotar a sua vida. Bem, o que vamos pedir? Preciso lhe contar que meu marido e eu estamos esperançosos de que Derrick fique noivo de uma garota encantadora. É um dos motivos pelo qual estamos em Londres, além, é claro, da opor­tunidade de fazer compras. Esta cidade é adorável, mas está fazendo tanto frio!


Conversaram a respeito de Atenas, comparando as lojas de lá com as de Londres. A comida foi servida, mas Dulce sentiu que seu apetite desaparecia no momento em que a sra. Colucci tocou em um assunto desagradável.


— Belinda ainda não casou. Duvido que Chris consiga livrar-se dela. Ela parece estar decidida a arruiná-lo. O problema é que aquela garota foi ridiculamente mimada. Está sem fome, Dulce? — indagou, notando sua palidez. — Devo dizer que você não está, com boa aparência e, além disso, emagreceu. Permita-me fazer uma observação, mas nem você, nem Chris, parecem ter lucrado muito com essa sepa­ração. Longe disso! A última vez que o vi ele estava muito abatido. Tenho certeza de que a culpa é de Belinda.


Dulce deixou o prato de lado e mordeu os lábios, a fim de impedir as lágrimas traiçoeiras que haviam aflorado a seus olhos no momento em que a sra. Colucci tocou no nome de Chris.


— Oh, Dulce... desculpe! — estendendo um lencinho para Dulce. — Não foi de propósito. Eu tinha prometido a mim mesma que não tocaria no nome de Chris... Você ainda o ama, não é mesmo?


Dulce bem que gostaria de negar, mas as lágrimas, mais do que as palavras, a traíram.


— Tudo isso é culpa de Belinda! — declarou a sra. Colucci com muita convicção. — Estou segura, assim como tenho plena certeza de que Chris gostaria muito que você voltasse...


— Não... não é possível! Não quero falar a respeito disso. Eu...


Dulce, horrorizada, sentiu um grande enjôo e uma fraqueza súbita.


— Não me sinto muito bem — murmurou, mal distinguindo o rosto da sra. Colucci. — Creio que bebi vinho demais.


Para seu grande alívio a tontura começou a passar. A sra. Colucci queria mandar chamar o médico do hotel, mas Dulce recusou. Sua amiga, com muito tato, não tocou mais no nome de Chris. O resto da noite foi muito agradável, mas Dulce sentia dificuldade em se concentrar, pois seus pensamentos voltavam-se inteiramente para Chris. Era um grande erro tocar em uma ferida recente, sobretudo uma ferida como a dela que parecia correr o risco de não se fechar nunca.


No dia seguinte recebeu com grande alívio a notícia de que Alicia havia prometido visitar alguns amigos em York e queria a companhia de Dulce.


— Na verdade vou passar o fim de semana trabalhando. Richard é professor da Universidade de York e prometi-lhe fazer uma palestra sobre a literatura moderna. Em seguida haverá debates e você poderá me ajudar com as suas anotações. É algo que faz com grande efi­ciência, talvez devido à sua experiência no campo da publicidade!


O fim de semana transcorreu muito bem. Os Davidsons eram um casal muito agradável, que viviam em uma bela casa de campo nos arredores de York, cheia de crianças, cães e cavalos. Dulce conseguiu descansar, mas o apetite não voltava. No domingo, enquanto ajudava Alicia Salazar a preparar o almoço, sua anfitriã fez um comentário que a deixou atônita.


— É até injusto deixá-la me ajudar, sabendo que você não sente o menor apetite. Espere durante algum tempo, que as coisas voltarão ao normal. Comigo aconteceu o mesmo, toda vez que eu estava esperando...


A essas palavras, Dulce viu tudo escuro à sua frente e mal teve tempo de sentar-se num banquinho.


— Você está grávida, não é mesmo? Reconheci os sintomas ime­diatamente, sobretudo quando Alicia comentou que, apesar de ter perdido peso, o seu rosto parecia mais cheio...


Grávida! Dulce fez algumas contas mentalmente e fechou os olhos. Como podia ter sido tão cega! O enjôo, na noite anterior, a fraqueza, a permanente sensação de cansaço, os sintomas que devia ter identificado...


— Não sei, mas creio que você tem razão.


— Claro que tenho. Como disse, após cinco filhos, sou capaz de identificar uma gravidez sem errar. Alicia contou que você está sepa­rada de seu marido.


— Sim, vamos nos divorciar.


— Ah, sei. E a sua situação poderá apenas complicar tudo, não?


— Possivelmente...


Grávida! Dulce mal podia acreditar. Assim que voltaram a Londres, a primeira coisa que ela fez foi consultar um médico. Ao receber a confirmação da gravidez, comunicou o fato a Alicia.


— Quanto a mim, isso não faz a menor diferença! Você é a melhor secretária que tive até hoje. Estava até pensando em perguntar se não quer vir morar comigo. Você sabe qual é o meu sistema de trabalho. Os meus horários são os mais imprevisíveis. Acho que daria muito certo e nem é preciso dizer que o meu oferecimento inclui o bebê, assim que ele chegar.


— Espere só até ficar acordada durante uma semana inteira, com choro de criança nos seus ouvidos! Mudará logo de opinião!


— Estou disposta a correr o risco, Dulce. Eu me conheço sufi­cientemente bem para saber que jamais haverei de casar novamente. Por outro lado, não gosto de morar sozinha. Você vai comunicar o fato ao pai?


Aí estava uma boa pergunta e ela atormentou Dulce durante vários dias. Chris tinha todo o direito de saber, mas não poderia jamais voltar para a sua companhia. Por outro lado, ele moveria céus e terras a fim de obter a tutela do filho, algo que ela não toleraria. Sabia, é claro, que poderia revelar as razões pelas quais o abandonara, mas recusava-se a adotar uma atitude tão mesquinha.


Foi então que a carta chegou. Dulce achou melhor sentar-se, en­quanto a lia. Chris tomava as primeiras providências, tendo em vista o divórcio. Ela devia apresentar-se na suíte 10 do hotel Ritz, no dia seguinte, quando um representante de seus advogados discutiria com ela todas as medidas a serem tomadas.


Mesmo com todo o cansaço que sentia, Dulce despertou bem cedo e vestiu-se com capricho, aliás um tanto exagerado para a situação. Assim que chegou ao hotel, anunciou sua presença na portaria.


— Pois não! A senhora já está sendo esperada. Siga-me, por favor — disse o recepcionista, muito atencioso.


Dulce foi levada até a suíte e bateu na porta. Estava tensa, nervosa, mas mesmo assim forçou um sorriso, ao entrar. Para sua grande surpresa, Chris estava à sua espera e deu um passo adiante, tomando-a pelo braço.


— Como? O que está fazendo aqui?


Dulce deu-lhe as costas, decidida a sair, mas ele agiu com rapidez, bloqueando o caminho. Pelo visto, tinha acabado de sair do chuveiro e seu cabelo ainda estava molhado.


— Como pôde fazer semelhante coisa comigo? — ela perguntou, deixando todo orgulho de lado.


— Não fiz nem a metade do que pretendo — murmurou Chris, tomando-a subitamente nos braços. — Diga que não me quer, que não me ama, e eu sairei deste hotel para nunca mais vê-la.


— Eu não te amo! — Com que dor dizia aquelas palavras!


— Mentirosa! Não foi exatamente isso que você disse a Alma Colucci... Só existe uma maneira de descobrir. Afinal de contas, os beijos não mentem, não é mesmo? Já devia ter percebido isso muito antes...


Dulce tentou resistir e lutar contra o desejo que ia se apoderando lentamente de seu corpo. Ela, no entanto, se traiu, e seus lábios se entreabriram como pétalas de uma flor diante do sol benfazejo. Abra­çou-o e só percebeu que estava chorando quando ele enxugou suas lágrimas com o dorso da mão.


— Agora diga que não me ama...


— Não consigo... Oh, Chris, por que está fazendo isto comigo? Orgulho? Punição? Se tivesse algum sentimento por mim, me dei­xaria sair.


— Você acha? Pois é exatamente por ter "sentimentos" por você que não posso deixá-la ir embora. Por que acha que vim da Grécia ao seu encontro? Eu te amo, Dulce, você povoa os meus dias e as minhas noites, me atormenta com a sua indiferença, quando está a meu lado, e continua a me atormentar, quando está ausente.


— Você me ama? Chris! E Belinda?


— Não fale nisso. Sente-se, Dulce. Preciso lhe contar algo... Belinda morreu ontem à noite.


Era a última coisa que Dulce imaginava ouvir e, movida pela generosidade, abriu os braços, acolhendo-o.


— Obrigado... Jamais duvidei dos seus bons sentimentos, Dulce. Lembra-se de que lhe contei que a mãe de Belinda morreu quando ela era criança? Bem, não lhe revelei que ela se suicidou. Sempre foi uma criatura muito instável, mas após o nascimento de Belinda a situa­ção parece que piorou. Quando meu pai teve consciência de que estava para morrer, me fez jurar que eu cuidaria de Belinda. Temia que ela tivesse herdado a instabilidade psíquica da mãe. Cheguei a pensar que isso não se repetiria. Claro que ela vivia fazendo cenas, mas eu atribuía esse fato às dificuldades da adolescência. Mesmo após o nosso casamento, mesmo depois de você me contar que ela havia destruído nosso filho, eu me recusei a encarar a verdade. Talvez não fosse suficientemente forte para isso. Sabia que Belinda sentia ciúmes de você e achei que você talvez sentisse ciúmes dela. Apai­xonei-me por você assim que a vi, mas você era tão jovem... achei que a intensidade das minhas emoções poderia assustá-la e esperei que o seu amor por mim desabrochasse lentamente.


Quando você me abandonou, eu me amaldiçoei por tê-la deixado partir. Queria vir atrás de você, mas o orgulho me impediu. Quando Belinda me disse que você havia casado comigo unicamente pelo meu dinheiro, quase enlouqueci. Ela nos enganou com muita facilidade, porque nenhum dos dois deixava o outro enxergar o que ia nos nossos corações.


Belinda ficou estranhamente agitada, após a primeira vez que você me abandonou, mas aos poucos foi se acalmando. Até cheguei a achar que poderia correr o risco de procurar um noivo para ela, alguém como Derrick, bom e afetuoso. Não imaginava que era a última coisa que ela haveria de querer. Mostrou-se tão histérica e agitada em Eos que fiquei seriamente preocupado com ela. Aos poucos admitia que Belinda não era tão estável quanto eu imaginava, mas jamais me passou pela cabeça que ela pudesse dizer que éramos amantes. Assim que soube do seu desaparecimento, temi que ela tivesse feito uma loucura. Sabia que Belinda agia assim para chamar a atenção, mas não percebia o porquê de sua atitude. Então você mudou de idéia e disse que me deixaria. Achei que não poderia interferir na sua decisão. Encontrei-me com Alma Colucci e ela me contou que havia estado com você em Londres e que você lhe tinha contado que ainda me amava. Mal pude acreditar. Comuniquei a Belinda a decisão de vir a Londres buscá-la. Ela teve um ataque de nervos e disse que se mataria. Precisei chamar o dr. Livanos, e ambos concordamos em interná-la no hospital. Ela fugiu mais uma vez e foi atropelada e gravemente ferida. Os médicos disseram que não havia esperança e, quando cheguei, ela estava quase inconsciente. Contou-me toda a verdade: que havia enganado você, dizendo existir uma relação inces­tuosa entre nós, que eu a tinha seduzido... Não é verdade, Dulce. Eu a amava, mas apenas como irmã! Contou-me da sua queda, dos ciúmes que havia sentido ao saber que você estava grávida de mim. Eu mal podia acreditar no que ouvia. Declarou que tinha agido assim devido ao amor que sentia por mim. Amor! Era apenas uma doença, uma obsessão.


— Ela me disse que você me queria de volta apenas por desejar um filho... O tempo todo eu desejava perguntar se você iria desistir dela, mas não tive coragem!


— É claro que eu queria um filho, mas, acima de tudo, queria você. O filho não passava de uma desculpa. Se você ficasse grávida, eu poderia mantê-la mais facilmente a meu lado... Jamais poderá saber o quanto me custou levá-la até o aeroporto... deixá-la partir sem pedir para que ficasse. Você acredita em mim, não é mesmo, Dulce?


— Acredito, sim. Mas não acho que Belinda tirou a própria vida. Acredite nisso, Chris.


— Tem razão, mas até agora não consigo reconciliar a imagem da irmã que eu achava que tinha com a da mulher que ela era na verdade. Uma mulher que não recuava diante de nada, obcecada ao ponto do fanatismo...


— Na realidade, existiam nela duas mulheres absolutamente distin­tas. Lembre-se dela apenas como a irmã a quem você amava, Chris.


— Você voltará para a Grécia e viverá comigo?


— Sem dúvida. Senti tanta, mas tanta falta de você!


— Não tanto quanto eu. — Chris tomou-a nos braços e levou-a para o quarto. — Eu te desejo, Dulce.


— Eu também, Chris...


Dulce sabia que, após aquela penosa confissão, Chris precisava dela mais do que nunca. Haveria poucas ocasiões em suas vidas que ele teria necessidade de que ela fosse a parte mais forte dos dois e aquela era uma delas. Abandonou-se inteiramente a ele. Mais tarde teria tempo de contar sobre a criança que carregava em seu ventre. Agora Chris precisava de sua dedicação total. Prometeu a si mesma que jamais permitiria que a lembrança de Belinda se interpusesse entre eles.


— Quero que você me ame, Dulce! — murmurou Chris, entrela­çando suas pernas com as dela. — Deixe-me amá-la, sem que existam barreiras entre nós...


Dulce simplesmente entregou-se a ele e o calor de seus lábios tornava desnecessário qualquer outro tipo de comunicação. Ambos haviam conhecido a dor e a infelicidade; agora tinha chegado o momento de conhecerem o amor.


 


 


                     FIM



Obrigada a toda a gente q acopanhou a web!


próxima web:



SEDUÇÃO INOCENTE




Sob os comandos do chefe... mas não sob seu controle!


 


Chris Uckermann,  o homem mais cobiçado da cidade de Sidnei, é também o mais inacessível.


Ele é desejado por todas as mulheres disponíveis. Dispostas a gastar seus milhões durante o dia e a se aninhar em sua cama à noite... Bem, todas as mulheres exceto Dulce Saviñon!


Para ela, o único objeto de cobiça que envolve Chris é o emprego como assistente pessoal do magnata.


Para ele, Dulce é o modelo de secretária que sempre sonhou ter: eficiente, dedicada, inteligente... e absolutamente desprovida de sex-appeal... Até que, inesperadamente, ela revela a mulher atraente e sensual que se esconde por detrás da aparência comportada. E provoca nele uma perigosa revolução em seu mundo controlado!






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Autor(a): dullinylarebeldevondy

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Para Vc q curtiu "NADA SERÁ COMO ANTES" fique ligado na minha nova adaptação vondy! Além de "SERIE MAVERICKS" ligue-se agora nas web`s de NOVEMBRO: "ALGUÉM PARA AMAR" , "UM BEBÊ A CAMINHO" e "BEBÊ A VISTA" !!! Lembre-se tbm de ler as web`s de DEZEMBRO a partir do dia 01/12/2009: "LAÇOS DE GELO", "UM DESEJO ESP ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 428



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  • jessikavon Postado em 12/11/2009 - 18:10:03

    Q mara...ansiosa por todas suas wn...simplesmente adoro todas...


    :)

  • jessikavon Postado em 12/11/2009 - 18:10:03

    Q mara...ansiosa por todas suas wn...simplesmente adoro todas...


    :)

  • anjodoce Postado em 25/10/2009 - 14:46:43

    Amei sua web, foi perfeita.
    Parabéns!!!!!!!!!
    A acompanharei na próxima, beijos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • anjodoce Postado em 25/10/2009 - 14:46:42

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  • anjodoce Postado em 25/10/2009 - 14:46:36

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