Fanfics Brasil - Proposta Ultrajante AyA

Fanfic: Proposta Ultrajante AyA


Capítulo: 2? Capítulo

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Em pânico, Ucker foi à procura do pai a fim de lhe


pedir auxílio. Foi aí que o pai errou. Assumiu a culpa do filho. E agora a missão


de Anny junto a Alfonso era tentar inocentar seu pai.


Ela e Christian chegavam à porta do escritório. A boca seca, Anny olhou ao redor


mas não viu Alfonso. A última vez em que o vira fora oito anos atrás.


O pai de Anny, Enrique Portilha, era o chefe dos jardineiros em Montague Park, da


mesma forma que o pai dele o fora e o avô antes. Os antepassados de Enrique


trabalharam na propriedade


durante um século. Mais ou menos setenta anos atrás o avô de


Alfonso casara-se com a herdeira da família Montague.


Antes de o pai de Anny ser o chefe dos jardineiros, os Portilha moravam numa


aldeia distante alguns quilômetros de Montague Park, mas quando ele foi


promovido a chefe mudou-se para um confortável chalé dentro da propriedade.


Todos ficaram contentes exceto Anny, pois perdera os amigos da aldeia.


Viver isolada, no meio de quilômetros e quilômetros de maravilhosa


vegetação, parecera-lhe um sina pior do que a morte.


Numa tarde logo após a mudança, passeando pelos jardins, tivera uma


experiência agradável: vira Alfonso Herrera numa moto, apostando corrida


com um amigo, sem o menor cuidado com sua segurança. Anny ficou


encantada Enfim, qualquer jovem do sexo masculino numa moto impressionaria


uma menina de quinze anos. Ela observara-o estacionar a moto, tirar o


capacete. O vento forte fez esvoaçarem os cabelos negros, no seco verão da


Inglaterra. Anny acabara de descobrir naquele instante que morar na


sossegada zona rural tinha uma grande consolação, na pessoa de Alfonso Herrera, seis anos mais velho que ela. Sem que ela se desse conta,Alfonso


passara a ser o objeto de sua primeira paixão.


Só que, no decorrer dos dias, algo saíra errado. Talvez sua timidez, Anny


reconhecera tristemente. Mas quando, três anos mais tarde, todos os seus


sonhos se transformaram em realidade e ela saiu com Alfonso, levou pouco


tempo para ir do entusiasmo juvenil ao amor violento.


De repente, a porta se abriu e ela entrou depressa, como se alguém a tivesse


agredido com uma arma de fogo obrigando-a a correr.


- Desculpe-me mas eu estava ocupado com dois diretores - Alfonso murmurou.


Para Anny foi como um copo de água gelada num dia muito quente.


Ela tremia, sem poder se controlar. Cinco anos: haviam decorrido desde que o


vira pela última vez. Cinco longos anos nos quais passara de menina a mulher.


Mas, num piscar de olhos, toda sua penosa maturidade lhe foi arrancada pela


simples entrada de Alfonso na sala.


E lá estava ele agora. Quase dois metros de altura, bem mais alto do que se lembrava, ombros largos, tórax possante, pernas musculosas de atleta. Ele a


fitava intensamente e Anny encarou-o com coragem.


- Sente-se - Alfonso convidou-a, com muita calma.


Anny arregalou os grandes olhos azuis. Tudo em volta vibrava com tanta


intensidade que ela se sentiu atordoada.


Afonso parecia não sentir nada. Nada.


Lembranças e dor misturavam-se dentro de Anny. Recordou-se do que acontecera cinco anos atrás. Alfonso beijando a ruiva filha de um banqueiro


que aparecera no restaurante onde eles costumavam ir. Em pranto, Anny saíra


correndo e os amigos de Alfonsoo se regozijaram por ele se ver livre enfim da


filha do jardineiro.


E agora, como uma criança que acabava de presenciar um acidente, ela se


deixou ser conduzida à cadeira e ficou olhando para o espaço, tentando apagar


a lembrança de sua humilhação e procurando ressuscitar suas defesas.


- Quando as pessoas pedem para me ver, em geral falam mil palavras por minuto porque meu tempo é valioso - Alfonso disse com a mesma calma


anterior,


- Talvez eu não saiba o que falar... quero dizer, o assunto é um tanto dramático.Estranho ver você de novo...


Alfonso sorriu e respondeu:


- Não vejo nada de estranho, Anny.


- Bem, tenho certeza de que imagina por que estou aqui. Por isso vou começar.


- Ótimo - Alfonso animou-a.


O sotaque italiano dele, que Anny adorava, deixou-a mais uma vez perturbada.


Algo especial desceu-lhe pela espinha como uma carícia. Carícia?


- Em primeiro lugar, quero lhe pedir desculpas pelo que meu irmão fez. Ucker não foi educado para respeitar a propriedade alheia, como eu. Mas é muito jovem...


- Sei disso - Alfonso falou secamente. - Pode, por favor, me encarar? E


desagradável conversar com alguém que fixa o olhar em minha gravata o tempo


todo.


Anny sorriu e imediatamente ergueu a cabeça.


- Melhor assim, cara - ele acrescentou.


- Não é melhor para mim. Estou tão nervosa que me esqueço do que estou


falando.


- Nervosa? Por minha causa? Claro que não! Vamos conversar um pouco, antes - ele sugeriu, e tocou uma campainha pedindo café para dois. - Acho que


não temos chá.


- Café está bom. - Conversar? Conversar sobre o quê? O que tinham para


conversar?


- Onde está morando agora? - Alfonso lhe perguntou,


- Perto do lugar onde trabalho...


- Mora com quem?


- Com ninguém. É numa kitchenette.


- Onde fica?


- Em Birmingham.


- Sempre a considerei uma menina do campo.


- E sou. Mas não há muitos empregos fora das cidades hoje em dia.


- E onde trabalha?


Uma pancada na porta e o ruído das xícaras na bandeja foram uma bem-vinda


interrupção.


- Você estava dizendo, Anny...


- Eu estava? Ah, sim, onde eu trabalho. Numa fábrica...


- Que tipo de fábrica? O que fabricam?


- Bem... nada muito interessante.


- Você pode se surpreender com o que acho interessante,


- A fábrica produz embalagens e muitas outras coisas.


- E o que você faz lá?


- Controlo o que vai sendo produzido, Às vezes faço outros serviços também.


- E há quanto tempo executa esse trabalho interessante"? - Alfonso lhe perguntou com sarcasmo.


Anny corou.


- Olhe, não é muito interessante, mas trabalho com um grupo de pessoas simpáticas e o pagamento não é mau. Estou lá há dois anos.


- Perdoe-me por lhe perguntar tanta coisa, cara, porém o que aconteceu com sua ardente ambição de se tornar modelo:


 


- Não era na verdade uma ardente ambição. E como você deve saber, tive essa oferta e... não quis rejeitar.


-  Por que não?


Glory já se sentia pouco à vontade e surpreendida por ele se mostrar tão


interessado com sua vida. De súbito, sentiu a respiração irregular, ofegante, o


sutiã apertado para o tamanho dos seios. "Por favor, meu Deus, por favor, não


permita que eu me sinta assim de novo..."


- Por que não? - Rafaello repetiu a pergunta. - Por que o trabalho de modelo


não funcionou?


- Porque não era o tipo de trabalho de modelo que eu gostaria de fazer.Consistia em tirar a roupa diante das câmeras em vez de vesti-la.


- Eles lhe pediram isso e você disse "não"? Não lhe ofereceram bastante dinheiro?


- O dinheiro não tinha nada a ver com o caso. Eu apenas não estava preparada


para fazer esse tipo de coisa.


- Eu não sou tão ingênuo assim, cara. Você é ou não é a mulher que meu pai


comprou com cinco mil libras?




Se comentarem bastante posto mais hoje mesmo!



Xoxo



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Autor(a): karolzinhaprincesinha

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- Eu não sou tão ingênuo assim, cara. Você é ou não é a mulher que meu pai comprou com cinco mil libras? fitou-o horrorizada. Suas mãos tremeram e ela derrubou o café no tapete claro. - Si... sim. - Alfonso confirmou. - Naturalmente meu pai me contou que quantia lhe custara persuadir Enrique de que você n ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 43



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  • flafeitoza Postado em 22/01/2010 - 13:06:44

    ahhhh cade vc????
    num vai abando na de novoo .....

    precisooo de maiisss ...
    posta posta posta !

  • flafeitoza Postado em 20/01/2010 - 13:34:24

    MAISSS MAISS

  • flafeitoza Postado em 20/01/2010 - 13:34:10

    ahhhh vc voltooouuu !!!!!!!!!

    ameiiii mais mais maiss!!!!!

  • rss Postado em 19/01/2010 - 01:46:51

    ta linda a web .
    posta muito
    rollllllll

  • kikaherrera Postado em 19/01/2010 - 01:18:40

    POSTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
    QUERO SÓ VER QUANDO O PONCHO DESCOBRIR QUE A ANNIE ESTA FALANDO A VERDADE.

  • flafeitoza Postado em 06/01/2010 - 16:19:33

    aiaiaiaiai cade vc ?
    to aki quase morrendo do coração buabua !!!!

  • rss Postado em 20/12/2009 - 21:26:58

    eu nunca vou abondonar essa web, que p0or sinal ta linda.
    bjsssssssssssssssssss
    tou esperando até vc voltar.

  • kikaherrera Postado em 19/12/2009 - 02:59:04

    POSTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

  • rss Postado em 18/12/2009 - 20:47:05

    posta +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

  • rss Postado em 16/12/2009 - 15:05:39

    o que a maiter ta fazendo na história?????????????


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