Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Mariano entrou tão rápido que Poncho não conseguiu saber de onde ele havia surgido. Poncho caiu no chão e Mariano deu dois tiros no peito de Cecilia e um na perna de Zope, à bala do revolver dela furou o teto, deixando a chuva pingar sobre seu peito ensanguentado. Mariano se aproximou, suas mãos tremiam, ele olhou para o rosto de Cecilia, os grandes olhos que ela tinha, estavam arregalados, ainda segurava o revolver, tossiu, cuspindo um pouco de sangue.
Mariano: Deus, perdão! - Os dedos de Cecília se afrouxaram e o revolver escapou das mãos brancas dela.
Poncho: Você a matou? – ele se levantava devagar.
Mariano: Acho que sim! – ele olhava espantado para Poncho.
Zope: DESGRAÇADOS! – ele gritava, tentou pegar sua arma e  ia atirar em Mariano, quando um barulho de sirene foi ouvido, era a polícia que entrou na casa sem avisos, cinco homens, renderam Zope e o algemaram
Poncho: Dulce! – ele sai em disparada pela porta.
Mariano: Poncho espera! - Poncho já tinha saído, correndo pela chuva. - Mariano ficou conversando com os policiais que deixaram Poncho ir, o delegado ali presente era parente dele.

Alfonso contornou a casa, e correu até chegar em um descampado um pouco mais à sua frente, olhou para os lados, desesperado, ofegante, correu mais um pouco e acabou tropeçando em alguma coisa.
Poncho: Droga! – ele olhou para os pés, era um casaco branco. – Dulce! - ele tinha certeza que aquele casaco era dela. -DULCE!  - ele grita quando avista um corpo, estirado entre o mato e corre em direção a ele. - Dulce! Amor! –ele se ajoelha ao lado dela, Dulce estava com as mãos na barriga, seus cabelos estavam molhados caídos sobre seu rosto pálido. – Dul? – ele a puxa para perto de si, sentiu o corpo dela frio, mesmo assim Dulce suava, estava ardendo em febre. Ah meu Deus, amor? – lágrimas escapavam de seus olhos. - Fale comigo! Fale comigo Ardilla! – ele segura o rosto dela com um das mãos, o sangue que escorria da cabeça de Dulce, sendo limpo pela água da chuva, tinha um hematoma roxo no canto da boca, e vários arranhões nos braços, estava toda suja de terra. - Fale comigo Dul, por favor! – ele a aninha em seu peito, abraçando-a com força.

Dulce: P- Poncho? – ela sussurra com os olhos fechados. – T- tinha um, passarinho azul na sua cabeça! – ela falava baixo, estava delirando. - Ele voou amor, voou.
Poncho: Dul, graças a Deus! – ele dá um rápido beijo nos lábios dela, sorrindo. - Vamos meu anjo, vamos sair daqui.
Dulce: Eu... – ela acaba desmaiando.

Alfonso se levantou, pegando Dulce no colo, saindo com ela daquele lugar, ele estava muito cansado e quase caiu com Dulce no colo no meio do caminho. Quando se aproximou do cativeiro, avistou duas ambulâncias estacionadas na entrada. Em uma delas estavam os corpos de Cecilia e Cachito.
Poncho: POR FAVOR, AJUDEM-ME AQUI! – ele grita. Um paramédico se aproxima imediatamente.

Paramédico: Uma maca! Tragam uma maca, rápido! – ele falava alto, logo mais dois deles se aproximaram, colocaram Dulce na maca e pediram para Alfonso se afastar.
Paramédico2: Pulso?
Paramédico: Fraco.
Paramédico2: No três! Um, dois, três! - colocam Dulce na ambulância.
Mariano: Poncho! – ele se aproxima. - Ela está bem?!
Poncho: Não sei! Não sei! Eu vou com vocês. – ele diz ao paramédico.
Paramédico3: Não será possível senhor, encontre-nos no hospital!

Poncho: EU NÃO VOU FICAR NEM MAIS UM MINUTO LONGE DELA! – ele gritava, segurando o paramédico pelo jaleco.

Paramédico3: Ah, ok! Ok! – ele se assusta com Poncho
Alfonso entra na ambulância, sentando-se ao lado de Dulce, sentia medo, segurou uma das mãos dela, seu celular tocou, ele havia acabado de ligar o aparelho, os paramédicos olharam pra ele.
Poncho: Desculpe!  - ele fala baixo. - Alô?
Christian: Poncho? Ei cara?! E ai?! Deu tudo certo?! Achou a Dulce?!
Poncho: Achei! – Ele pode ouvir os amigos fazendo mil e uma perguntas do outro lado da linha.
Ucker: Ela está bem? – ele havia arrancado o telefone das mãos de Christian.
Poncho: Não sei, acho que não! – ele limpa as lágrimas e respira fundo. - Estou na ambulância agora.
Ucker: Vão para qual hospital?
Poncho: Ah, só um minuto. – Poncho pergunta ao paramédico. - Hospital Ángeles, ai perto!

Ucker: Estamos indo pra lá! – ele desliga.