Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Os dias se passaram e Dulce foi melhorando aos poucos, logo já não precisava mais respirar com a ajuda de aparelhos e estava mais corada, mas ainda estava se alimentando através do soro.
Dulce: Eu não aguento mais esse tubo idiota grudado em mim! – ela reclamava, sentada na cama, sua mãe e seu pai, que estavam ao seu lado, sorriram.

Blanca: Dulce, não reclame querida! O médico disse que logo você poderá se alimentar normalmente.
Dulce: Belo avanço ter que comer comida de hospital. – ela faz careta olhando para o prato. - Você sabe que eu odeio! – ela faz bico. - Papai e o Poncho?
Fernando: Não sei querida! Faz algumas horas que não o vejo!
Alguém bateu na porta do quarto...
Any: Posso entrar? – ela enfia a cabeça para dentro, sorrindo.
Dulce: Any! Claro que pode! – ela sorri.
Blanca: Nós vamos deixa-las a sós.
Fernando: Mais tarde voltamos para vê-la! –ele dá um beijo na testa de Dulce.
Dulce: Ok! - Blanca e Fernando saem. - Vem aqui Any!
Any: Oi?! – ela sorri se aproximando.
Dulce: Oi, sua safada, porque não veio me ver?
Any: É tanta gente querendo vê-la, que...
Dulce: Que o que?
Any: Não deu. – ela sorri dando de ombros e cruzando os braços.
Dulce: Hum! – ela sorri. - Isso está me cheirando a mentira! – ela encara a amiga. – O que foi?
Any: É que, estava com vergonha de ver você.
Dulce: Vergonha de que? – ela a encara confusa.
Any: De...- ela suspira. - Ser tratada como sua amiga depois do que fiz.
Dulce: O que fez? Any, do que está falando?
Any: Dul! Eu não deveria ter deixado você sozinha aquela noite! Se eu estivesse com você talvez nada teria acontecido! – ela se aproxima da cama com lágrimas nos olhos. - Queria te pedir perdão.
Dulce: Any!
Any: O que?
Dulce: Nunca ouvi besteira maior em toda a minha vida! – ela ri. - Perdão? A culpa não foi sua! Acha que lutaria karate com os caras e me defenderia?
Any: Karate não, mas o Ucker disse que meu soco é bem forte!
Dulce: O que era pra acontecer, aconteceu e agora já passou! Você não tem culpa de nada e é claro que vou te tratar como minha amiga, porque é isso que você é. Minha amiga! E nunca vai deixar de ser.
Any: Dul...
Dulce: Agora me dá um abraço vai! – ela sorri, Any sorri também e abraça forte a amiga.
Any: Senti saudades. – ela a abraça forte.
Dulce: Eu também, precisamos por a conversa em dia!
Any: Sim! – ela limpa as lágrimas. -  Olha só que fujona essa! – ela enxuga o rosto.
Dulce: Eu precisava mesmo conversar com você, coisa séria!
Any: O que?
Dulce: Olha, eu e o Poncho conversamos e...
Any: E o que? Tem haver comigo? – ela interrompe.
Dulce: Tudo haver com você! - ela sorri. - E com o Ucker!
Any: Então fala logo!
Dulce: Any! – ela sorri segurando as mãos da amiga, encarando-a. - Quer ser madrinha do nosso filho?
Any: Ah? – ela encara Dulce. - Ah...
Dulce: Não precisa responder agora mas, eu e o Poncho achamos que...
Any: CLARO QUE QUERO! – ela grita. - Claro! – ela baixa a voz quando se tocou que estava em um hospital. - Quero muito! Você sabe! – ela sorri. - Que demais! Eu fico até...- ela abana o rosto tentando evitar as lágrimas – Emocionada! Culpa sua meu rímel vai ficar uma droga!
Dulce: Boba! –ela sorri abraçando a amiga. - Acha que o Ucker vai aceitar?
Any: VAI!!Claro que vai! Ele vai ficar muito feliz! E se não quiser eu dou uma surra tão grande nele que...
Dulce: Calma, calma!
Any: Sabe, eu pensei que chamaria a Mai e o Christian!
Dulce: Eu pensei em chamá-los, mas você e o Ucker, não sei, eles já tem uma filhinha pra cuidar, só sei que tinha que ser vocês!- ela sorri.
Any: Obrigada por confiar seu filho a nós dois Dul! – ela abraça novamente a amiga. - Será que a Mai não vai ficar chateada?
Dulce: Não! – ela sorri. - Já conversei com ela sobre isso, não se preocupe.
Any: Ufa! – ela sorri.
Dulce: E sabe do que mais?
Any: O que?
Dulce: Ela chamou, o Poncho e eu para sermos padrinhos da Mari.

Any: Chamou?! Mas que danada! – ela arregala os olhos.
Dulce: Você, não vai ficar brava, vai?
Any: Claro que não! Eu já sabia! – ela ri.- Foi pegadinha!
Dulce: Você não presta! – ela revira os olhos. – Any, você viu o Poncho?
Any: Não, ele saiu cedo!
Poncho: Estão falando de mim? – ele sorri com a cabeça pra dentro do quarto, havia aberto a porta devagar para surpreende-las, ele entra com um buquê de flores nas mãos.
Any: Ponto para Poncho! – ela sorri.
Poncho: Ah! Finalmente vou pode matar a saudade! – ele sorri se aproximando de Dulce e lhe dando um beijo nos lábios. - São pra você amor! – ele mostra as flores.

Any: Oi, ainda estou aqui!- ela ri. Poncho a beija no topo da cabeça.
Dulce: Amor, eu estava falando pra Any sobre o que conversamos sobre ela e Ucker seremos padrinhos!
Poncho: E ai Any? Vai aceitar né? – ele sorri colocando as flores em um vaso ali perto.
Any: Claro que sim! E o Uckerzito também!
Poncho: Só não vão poder mimar demais a criança porque...
Any: Até parece! Um dos papéis principais da madrinha é mimar o afilhado!
Dulce: Olha lá! –ela ri. – Opa!
Any: Que foi?
Dulce: Está chutando de novo! – ela sorri colocando as mãos na barriga.
Any: De novo? Como esse bebê chuta sem a presença da madrinha!
Dulce: Sinta aqui! – ela sorri pegando as mãos de Any.
Any: Cadê? Não estou sentindo nada! – ela apalpa a barriga de Dulce.
Dulce: Aqui boba! – ela sorri, segurando as mãos de Any.
Any: Ah! Senti! – ela sorri olhando para Poncho  e Dulce. - De novo de novo! – ela faz voz de bebe. - Viu? Ele gosta de mim! Não se preocupe bebê! Eu vou te empanturrar de guloseimas e te mimar tanto que nem sua mãe vai te aguentar! – ela ri e seu celular começa a tocar. - Alô? Ah oi Guido! Ok, estou indo, obrigada! – ela desliga.
Poncho: O que foi?
Any: Pedro que falar comigo, tenho que ir, vejo vocês mais tarde ok?
Dulce: Ok! Ah Any! Pergunte ao Pedro se ele pode vir até aqui me ver? Também preciso falar com ele!
Any: Pode deixar! Vou indo, beijo! – ela sai.
Dulce: Agora que estamos sozinhos posso saber onde você estava?

Poncho: Claro. - ele sorri se sentando na beira da cama. - Lembra que íamos comprar uma casa nova, digo uma casa mesmo, bem maior.
Dulce: Lembro, você comprou? – ela o encara.
Poncho: Sim! – ele sorri.
Dulce: Poncho! Nós não combinamos de ir juntos escolher?
Poncho: Desculpa amor! É que eu não queria que você voltasse pro apartamento depois que...
Dulce: O que aconteceu com o apartamento? - Poncho ainda não tinha contado a Dulce, sobre os planos de Cecilia.
Poncho: Nada Dul! Já disse, só que eu quero casa nova pra chegada do nosso filho. Aquele apartamento não trouxe muita sorte e tenho certeza que você vai gostar da casa! – ele sorri.
Dulce: É amarela? – ela sorri.
Poncho: Ah, não! – ele sorri. - Mas podemos pinta-la da cor que você quiser.
Dulce: Tem foto?
Poncho: Não! Você terá que ver pessoalmente. – ele sorri. - Mandei um decorador até lá e já está sendo tudo mobiliado, tudo novo.
Dulce: E as coisas do apartamento?
Poncho: As TVs eu vou doar pra instituição Sálvame que aliás, faz muito tempo que não faço uma visita por lá. – ele sorri.
Dulce: Podemos ir juntos se quiser. – ela sorri.
Poncho: Claro que quero! Bom, e as outras coisas, vou doar também.
Dulce: Por que tudo isso?
Poncho: Não quero nada da nossa antiga casa.
Dulce: Ok! – ela o encara desconfiada. - Então me conte sobre a nova casa, como é? – ela sorri abraçando-o.