Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

No dia seguinte acordou com o barulho da campainha, assustou-se e levantou depressa, colocando os sapatos e caminhando até o hall de entrada.
Poncho: Pois não? – ele are a porta com o rosto inchado de sono, e os olhos irritados pela claridade.
Dora: Olá senhor! – era uma mulher baixa, os cabelos grisalhos, bochechas rosadas e um sorriso alegre, acompanhada de uma outra, mais nova, alta e magricela. - Sou Dora, conversamos sexta passada, sobre o serviço!
Poncho: Serviço?
Dora: Sim senhor, não se lembra que me contratou para trabalhar na sua casa?
Poncho: Ah sim! Claro! – ele sorri. - Que cabeça a minha! Entrem por favor.
Dora: Cheguei muito cedo? Acordei o senhor?
Poncho: Não, eu só estava deitado. – ele sorri. – Sentem-se. – ele aponta pra sala de jantar.
Dora: Essa é minha sobrinha Teresa! É meio tímida mas trabalha muito bem, e como o senhor disse que precisava de duas empregas eu, bom, tomei a liberdade de...
Poncho: Tudo bem! Eu já conversei sobre isso com a minha mãe. – ele sorri.
Dora: Sim! Trabalhei muitos anos para Cristina conhece?
Poncho: Conheço sim, ela vivia no clube que minha mãe costuma frequentar.
Dora: Então senhor Herrera, o senhor disse que poderíamos vir hoje mesmo e...
Poncho: Sim, é que eu estava meio perdido no tempo! – ele sorri. - E por favo, .não me chame de senhor.
Dora: Ah me desculpe! – ela sorri. - Então?
Poncho: A sim claro! Que horário tínhamos combinado?
Dora: Das sete as dezenove senhor, desculpe!

Poncho: Tudo bem! – ele sorri. - Eu estou de saída, tenho alguns problemas pra resolver mas minha esposa vai ficar em casa. Vou chamá-la para que a conheçam.
Dora: Já conhecemos, quem não conhece? – ela sorri enquanto Poncho sobe as escadas.
Teresa: Casa bonita né tia? – ela olha ao redor.
Dora: É sim, muito bonita!
Poncho entrou no quarto, Dulce saia do closet.
Poncho: Bom dia amor!- ele se aproxima abraçando-a pela cintura.
Dulce: Por que não dormiu comigo?
Poncho: Me desculpe amor, eu adormeci sem querer lá embaixo e...
Dulce: Certo! – ela procura um pente e escova os cabelos.
Poncho: Dul, as novas empregadas estão lá embaixo.
Dulce: Novas empregadas? Pensei que tivéssemos uma empregada. – ela o encara através do espelho.
Poncho: Tínhamos, mas não nessa casa. Contratei novas pessoas pra trabalhar aqui em casa, uma só não daria conta.
Dulce: Como assim contratou novas pessoas? Pensei que quando disse que não queria nada do apartamento aqui estava se referindo só aos moveis e, não acredito que despediu nossa empregada! Eu gostava dela! E ela precisava do emprego! Não sabia que era tão insensível!
Poncho: Dulce, calma, amor! Não despedi ninguém, dei férias porque a coitada estava precisando, mas ela vai vir aqui pra casa.
Dulce: Ah, olha Poncho não sei se acho uma boa ideia ter tantos empregados.
Poncho: Dul, todos precisam do trabalho e uma pessoa só não vai dar conta da casa. Vem vamos lá embaixo, você vai adorar a Dora, ela já trabalhou pra uma amiga da minha mãe e é ótima pessoa. – ele estende a mão para ela.
Dulce: Certo. – ela segura a mão dele e saem.
Desceram as escadas e lá estavam as duas mulheres aos cochichos.
Poncho: Dora, Teresa, essa é Dulce María! – ele sorri.
Dora: Ah! – ela se levanta. - Prazer senhora! – ela estende a mão.
Dulce: Prazer! – ela sorri cumprimentando a mulher.
Dora: Essa é minha sobrinha, Teresa.
Dulce: Prazer! – ela sorri.
Teresa: Ah, muito prazer.
Dora: Ela é um pouco tímida!
Poncho: Ah amor, eu tenho que me encontrar com a banda. O Pedro quer conversar com a gente e bom eu devo algumas explicações a ele.
Dulce: Vai demorar?
Poncho: Um pouco, amanhã tem um show no interior e...
Dulce: Ok!  Ela suspira, interrompendo-o.
Poncho: Eu vou tomar um banho e já desço ok?! – ele dá um beijo demorado no rosto dela e sobe as escadas.
Dora: A senhora quer que eu prepare o café?
Dulce: Pode ser.
Dora: Onde é a cozinha?
Dulce: É ali, à direita. – ela sorri, apontando o caminho.
Dora: Com licença, vem Teresa! - a garota se levantou ainda olhando para Dulce e seguiu a tia.
Dulce voltou para o quarto e entrou no banheiro atrás de Poncho, fechou a porta devagar, e parou ao lado do box olhando pra ele. Poncho enxaguava os cabelos e tomou seu segundo susto do dia, quando sentiu duas mãos sobre seus ombros.

Poncho: Que susto amor! – ele se vira para ela.
Dulce: Desculpa! – ela sorri, coma s mãos no peito dele.
Poncho: O que faz aqui? Vai se molhar toda! – ele desligava o chuveiro.
Dulce: Não importa! – ela se aproxima mais seu coro do dele. - Quero ficar mais um pouco com você! – ela beija o pescoço dele, Poncho fecha os olhos respirando fundo.
Poncho: Vou, me atrasar Dul.
Dulce: Você nunca se importou com atrasos quando a causa fosse boa. – ela o encara sorrindo, acariciando o rosto dele.
Poncho: É, eu sei! – ele sorri revirando os olhos. – Mas agora não Dul, não dá!  - ele beija a testa dela. - Eu tenho que ir no horário, o Pedro já está meio chateado comigo e...- ele sai do box.
Dulce: O que foi dessa vez Poncho? – ela o interrompe, seguindo-o até o quarto.
Poncho: Nada, só não quero me atrasar! – ele procurava suas roupas.
Dulce: Certo! – ela dá de ombros e sai do quarto, fazendo questão de bater a porta, desceu as escadas bufando e Dora já servia o café.
Dora: Algum problema senhora?
Dulce: Não, nenhum! – ela dá um fraco sorriso.

Dora: Posso lhe servir?
Dulce: Eu me sirvo, obrigada.
Dora: Sim senhora, com licença.
Poncho: Nos vemos mais tarde amor! – ele passa rapidamente pela porta da cozinha.
Dulce: Não vai tomar... – ela ouve a porta batendo. - ...café? Droga! – ela se levanta e pega o telefone indo direto para o quarto, queria resolver tudo sobre seus contratos e explicar porque esteve ausente, ficou horas trancada lá dentro até que alguém bateu na porta. – Só um instante. – ela diz pelo telefone. - Quem é?
Teresa: Ah, sou eu senhora! Minha tia pediu para lhe avisar que o almoço está quase pronto, e me mandou arrumar os quartos.
Dulce: Ah obrigada! – ela sorri. – Te ligo mais tarde Luís.