Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Dulce colocou um vestido de alcinha, branco, com pequenas flores desenhadas no decote e uma sandália rasteira. Desceu as escadas correndo para se encontrar com Poncho, que a esperava na sala.
Poncho: Amor não corra assim. – ele a repreende.
Dulce: Estou pronta! – ela ignora o comentário dele. - Vamos?
Poncho: Vamos! – ele sorri, se levantando.
Saíram de mãos dadas, e começaram a caminhar ao longo da larga rua, cheia de belas casas e árvores floridas. Dulce encosta a cabeça no braço de Poncho com um sorriso meigo.
Poncho: O que achou das empregadas?

Dulce: Gostei delas, só não gostei de uma coisinha.
Poncho: O que?
Dulce: Da gelatina! Poncho vai me controlar até quando não estiver em casa?
Poncho: Desculpe-me amor, mas o médico disse...
Dulce: Eu sei o que o médico disse! –ela para na frente dele, encarando-o.
Poncho: Ok, não vamos discutir agora. – ele sorri, apertando as bochechas dela.
Dulce: Você tem razão! A Dora me pareceu ser bem simpática e muito prestativa mas...
Poncho: Mas?
Dulce: Aquela sobrinha dela é meio, estranha não achou?
Poncho: Um pouquinho, quieta né?
Dulce: É! Parece meio triste, sei lá!
Poncho: Também achei! – ele dá de ombros. - Mas a Dora me garantiu que é boa pessoa.
Dulce: É, parece ser bem simples! Eu gosto de pessoas simples, não de ficam se gabando, exibindo.
Poncho: Pensei que gostasse da Any! – ele ri.
Dulce: Seu bobo! – ela sorri. - A Any não é exibida e nem se gaba.
Poncho: Mas é metida.
Dulce: Vou contar pra ela, você vai virar picadinho.
Poncho: E você vai deixar?
Dulce: Não, não vou! Mas deveria. – ela sai andando deixando-o para trás.

Poncho: Por que? – ele sorri alcançando-a pela cintura.
Dulce: Você está muito chato ultimamente. – ela sorri, e continua andando, com ele abraçado a ela.
Poncho: Eu? – ele a puxa, fazendo-a parar e se virar para ele.
Dulce: Sim, você. – ela aperta o nariz dele.
Poncho: Não estou chato, só quero cuidar de você!
Dulce: Não estou falando só disso.
Poncho: Do que esta falando então?
Dulce: Esquece!
Poncho: Ah Dul.
Dulce: Alfonso, eu disse esquece.
Poncho: Acho que me ferrei né? Você me chamou de Alfonso, deve estar brava comigo?
Dulce: Não estou brava.
Poncho: Ok, não está.
Dulce: Não estou!
Poncho: Foi o que eu disse.
Dulce: É mas, disse com aquele tom que você sempre usa quando não quer discutir.
Poncho: Sim, porque eu não quero discutir.
Dulce: Então tá!
Poncho: Por que? Você quer?
Dulce: Claro que não!
Poncho: Então vamos mudar de assunto! – ele sorri.
Dulce: Certo! – ela sorri voltando a andar.
Poncho: Quando vamos comprar nosso cachorro?
Dulce: Poncho deixa o bebê nascer primeiro.
Poncho: Mas não nasce logo! Nasça logo bebe. – ele sorri encarando a barriga de Dulce.
Dulce: Ahá! Palhacinho, como se ele obedecesse a ordens suas.
Poncho: Terá que obedecer um dia, não?
Dulce: É, mas não essa, quem decide isso é a natureza e você sabe muito bem que ainda não é a hora.
Poncho: Eu sei! Mas vai que ele puxa a mim e nasce prematuro. – ele sorri. – E com saúde.
Dulce: Poncho, você é tão bobo.
Poncho: Não sou!
Dulce: É sim.
Poncho: Explique-se.
Dulce: Não há explicação, apenas é bobo e pronto. – ela sorri.
Poncho: Você adora me irritar né? – ele sorri, parando de frente para ela.
Dulce: Você que se irrita a toa.
Poncho: Eu não, estou calmíssimo. Quem está grávida é você. – ele sorri, abraçando-a e dando-lhe um beijo na testa.
Dulce: Pensei que você também estava.
Poncho: E estou, mas você é quem tem os sintomas e eu que tenho que aguentar! –ele murmura a última parte.
Dulce: O que disse? – ela o encara, fingindo cara séria.
Poncho: Nada! – ele dá de ombros, sorrindo.
Dulce: Não sou surda.
Poncho: Se você ouviu por que pediu pra repetir?
Dulce: Pra me certificar! – ela sorri.- E anotar na minha lista negra, que devo puxar sua orelha depois.
Poncho: Puxe agora então, pra me fazer sofrer menos! – ele ri, Dulce puxa a orelha dele. – Ai Dulce, achei que puxaria fraco. – ele coloca a mão na orelha puxada.
Dulce: Pois é. – ela sorri, mandando um beijo para ele.
Poncho: Como uma tampinha pode ser tão forte?
Dulce: Tamanho não é documento, e não me venha com esse papo de tampinha. – ela aponta um dedo para ele.
Poncho: Eu gosto de tampinhas.
Dulce: Tampinhas? – ela o encara.
Poncho: Não! – ele sorri. - Eu quis dizer tampinha, traduzindo, só você. – ele sorri, dando-lhe um rápido beijo.
Dulce: Sem. – ela emburra.
Poncho: Irritadinha hoje, vou ter que te dar um beijo de verdade pra acalmar. – ele segura o queixo dela.
Dulce: Só um? – ela o encara, seriamente.
Poncho: E não está bom?
Dulce: Claro que não! Poncho, estou grávida, não me contento com pouco. – Poncho sorri revirando os olhos e a puxa pela cintura, beijando-a.
Poncho: Então... – ele para o beijo, recuperando o folego. - Podemos ter o cachorro?
Dulce: Você não vai sossegar até entupir aquela casa de seres vivos né?
Poncho: Sim. – ele ri.
Dulce: Então vamos comprar o cachorro.
Poncho: Agora?
Dulce: É.
Poncho: Mas...
Dulce: Agora ou nunca! – ela ri.
Poncho: Ok vamos! – ele sorri a puxando pelas mãos.
Dulce: A pé?
Poncho: Não, vamos voltar pra casa e pegar o carro.
Dulce: Falando em carro, vou trocar o meu. – ela caminha ao lado dele, de mãos dadas.
Poncho: Acho que você devia parar de dirigir um pouco.
Dulce: Poncho, eu nem vou discutir pra não me aborrecer, dá pra parar com isso?
Poncho: Eu só acho que...
Dulce: Não acha nada! Vou trocar o carro e pronto. Agora vamos logo comprar esse cachorro!
Poncho: Ok. – ele concorda de malgrado.