Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Eles dão uma curta volta pelo condomínio e voltam logo para casa, para mudarem de roupa.
Dora: Senhor, preparo o jantar? – ela pergunta enquanto Poncho entra.
Poncho: Não precisa Dora, vamos jantar fora! – ele sorri abraçado a Dulce de lado. -Tranque a casa a hora que for ok?
Dora: Sim senhor, bom passeio. – ela se afasta sorrindo.
Dulce: Obrigada.
Poncho: Amor e agora?
Dulce: Agora o que?
Poncho: Eu disse que jantaríamos fora, mas sendo assim teríamos que jantar primeiro e depois ir atrás do cachorro, porque que eu saiba ainda é proibido entrar com animais em restaurantes.
Dulce: Você tem razão. – ela sorri – Bom, então podemos resolver o negócio do cachorro e depois compramos alguma coisa pra comer em casa.
Poncho: Não vai ficar chateada de não irmos a um restaurante?
Dulce: Não! – ela sorri. - Vamos logo, estou começando a gostar da ideia do cachorro! – Poncho sorri.

Meia hora depois pararam em frente a uma grande loja de paredes amarelas e laranjas, com vitrines enormes, onde havia uma porção de roupas e brinquedos para animais, Dulce e Poncho entraram, o lugar não estava muito cheio.
Papagaio: Boa noite.
Poncho: Boa noite! – ele ri encarando o animal. - Viu isso Dul? Legal! Podíamos levar um papagaio.
Dulce: Amor não inventa! – ela sorri puxando-o pela mão.
Vendedora: Não vendemos papagaio senhor, esse pertence ao dono da loja! – ela sorri.
Poncho: Ah, que pena. – ele sorri.
Vendedora: Então, o que desejam?
Dulce: Estamos querendo comprar um cachorro.
Vendedora: Querem dar uma olhada nos filhotes ou adultos?
Dulce: Filhotes Poncho! – ela olha para ele toda empolgada. - Filhotes são fofinhos.
Poncho: Queremos ver os filhotes! – ele sorri olhando para a vendedora.
Vendedora: Venham comigo.  – ela sorri saindo de trás do balcão. - Vocês têm preferência por alguma raça?
Poncho: Temos? – ele olha para Dulce.
Dulce: Não! – ela sorri dando de ombros.
Poncho: Queremos um que seja manso, amigo, essas coisas. – ele sorri. - Um bom cão!

Vendedora: Olha, tratando-se de filhotes é meio difícil escolher essas coisas, os cães geralmente adquirem a personalidade de seus donos.
Poncho: Dos donos? Tomara que não seja igual a você Dul! – ele ri.
Dulce: Bobo! – ela dá um tapa nele.
Vendedora: Ah, Dálmatas são ótimos cães. Mas não temos filhotes aqui.
Poncho: Queremos levar um hoje.
Vendedora: Temos Pastores também, são ótimos cães de guarda e companheiros e um filhote de boxer.
Dulce: Pastor é legal, e os boxers são lindos. – ela sorri.
Vendedora: Mas teriam que esperar pelo menos uma semana, o dono da loja é quem cria os cães e os filhotes da raça pastor alemão acabaram de nascer!
Poncho: Vamos ver o boxer então! – ele sorri.

Vendedora: Por aqui! – ela sorri indicando um caminho que levaria a um pequeno cercado, contendo filhotes de boxer.
Dulce: Ah Poncho! Olha que coisa fofa! – ela se aproxima agachando próxima ao cercadinho. - Olha! É lindo, ai que vontade de pegar e apertar. – ela acaricia a cabeça do filhote que começou a lamber a mão de Dulce, balançando o rabo. - Vamos levar esse amor?
Poncho: Esse? Ele fica muito grande?
Vendedora: Ele é um porte médio.
Dulce: Poncho, olha só que carinha, está querendo uma família.
Poncho: Vamos ficar com ele! –ele sorri, olhando para Dulce com o filhote.
Pagaram e fizeram o registro do filhote, compraram ração, uma casinha, roupas (ideia da Dulce), e brinquedos. Dulce estava encantada com o cachorro, fez questão de levar o filhote no colo, Poncho não parava de sorrir e observar ela e o cão.

Poncho: Minhas ideias são sempre boas, não?
Dulce: Sim mas, de quem foi a ideia de comprar o cachorro hoje? – ela sorria, brincando com o filhote.
Poncho: Nem vem Dul! – ele sorri. - Então que nome vai ser?
Dulce: Nome de quem?

Poncho: Do filhote!  - ele revira os olhos.
Dulce: Ah! Não sei, alguma sugestão?
Poncho: Podia ser He-man!
Dulce: He-man? Credo Poncho! – ela ri. - Olhe pra ele, até ficou assustado.
Poncho: Ok, sem He-man. Um amigo meu tinha um cachorro que se chamava He-man e eu achava legal, mas então o que você sugere?
Dulce: Não sei, que tal Bilu?
Poncho: Ah não! Nada desses nomes “fofos” como Bilu, Fluflu, Bidu, não!
Dulce: Ok! – ela ria encarando Poncho.
Poncho: E Duke? É um nome legal, nem fofo nem ridículo, o que acha?
Dulce: Duke? – ela encara o filhote. – É, Duke é bem legal, gostei! Vai ser Duke então.! Ele é tão fofinho Poncho, dá vontade de apertar não dá? – ela apertava delicadamente o rostinho do filhote, que latia e rosnava.
Poncho: É muito bonito sim! Só não vai sufocar ele! – ele ri.
Dulce: Engraçadinho. – ela mostra língua para ele.
Poncho: Bobinha.
Dulce: Então vamos comer o que?
Poncho: Nada de besteiras! Sem pizza ou fast-food.
Dulce: Eu quero comida japonesa então.
Poncho: Pode ser, eu não gosto, mas é saudável.
Dulce: Eba! – ela pega as patas do cachorro e batendo palma com elas.

Quando chegam em casa Dora e Teresa já não estavam, Poncho abriu a porta e Dulce colocou Duke no chão, que correu pela sala, latindo, visivelmente contente.
Dulce: Onde ele vai dormir Poncho?
Poncho: Vou por a casinha lá fora. – ele sorria olhando o filhote correr de um lado para o outro.
Dulce: Ah não Poncho! Lá fora é escuro e coitadinho, primeira noite aqui. – ela se agacha pegando o filhote no colo, que lambia o rosto dela.
Poncho: Tudo bem, mas só hoje! – ele ri. - Senão ele vai querer dormir aqui dentro sempre.
Dulce: Viu Duke, papai é mau! – o filhote late em resposta.
Poncho: Não fala assim Dul, ele vai pegar raiva de mim, né Duke? – ele faz cafuné no filhote. - Então amigão, está com fome? – o filhote volta a latir, Poncho sorri.
Alfonso colocou a casa do filhote na varanda coberta do quintal, e colocou um pouco de ração na tigela de alumínio que compraram.
Poncho: Vou mandar gravar o nome dele ai, e comprar uma coleira com endereço essas coisas.
Dulce: Nunca se sabe né?
Poncho: Sim! – ele se aproxima de Dulce, acariciando a barriga dela. -  E o bebê do papai como está?
Dulce: Chutando muito! – ela sorri. - Ai Poncho! Faz cócegas! - ela ri, quando Poncho brinca com a barriga dela.
Poncho: Adoro te ver assim, sorrindo, feliz! – ele sorri e a beija demoradamente. - Te amo Dul.
Dulce: Eu também amor! – ela passa as pontas dos dedos na orelha dele, que a abraça.
Poncho: Não vejo a hora do nosso filho nascer! Passear com você, ele e o Duke. - Poncho  sussurra no ouvido dela.
Dulce: Nem eu. – ela sorri. - Como será que o bebê vai ser?!
Poncho: Corajoso, alegre e parecido comigo! – ele ri.
Dulce: Então vai ser lindo.
Poncho: Estou tão feliz agora. Meus sonhos estão se realizando.
Dulce: É? – ela o encara sorrindo.
Poncho: Sim! – ele sorri beijando a testa dela. - A banda continua firme e forte, você me ama, nos casamos, estamos esperando um filho e agora temos um cachorro. – ele ri olhando pro filhote. - Sinto que nossa família será completa agora, com a chegada do bebê e do Duke, por isso meus sonhos estão se realizando! – ele encosta a testa na de Dul, que sorri e o puxa pelas mãos.
Poncho: Onde vamos? – ele sorri.
Dulce: Fazer um piquenique! – ela sorri  puxando até a sala de TV. -  Vamos comer aqui! – ela tira os sapatos e senta no tapete. 
Poncho: Eu vou pegar a comida. – ele sorri.
Dulce: Certo e Poncho, deixe a porta aberta pro Duke entrar.
Dulce ligou a TV e Poncho foi até a cozinha pegar a comida.
Poncho: Vai beber o que amor? – ele grita da cozinha.
Dulce: Faz um suco pra mim?
Poncho: Suco de que?
Dulce: De qualquer coisa!