Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Alguns minutos depois Poncho volta colocando tudo sobre o tapete e se sentando ao lado de Dulce.
Poncho: Esta assistindo o que? – ele olha pra TV.
Dulce: Novela.
Poncho: Ah!
Dulce: Amor?
Poncho: Oi!
Dulce: Então? Como foi hoje com a banda? Alguma novidade?
Poncho: Ah! – ele olha para a TV. – Não, nenhuma! Temos um show amanhã.
Dulce: Ah.
Poncho: E você, o que fez?
Dulce: Praticamente nada! Liguei por meu empresário, ele esta acertando aquele contrato da propaganda.
Poncho: Hum! – ele faz uma careta.
Dulce: Que foi Poncho?
Poncho: Nada! Só acho que, bom, você poderia ficar em casa! Pelo menos até o bebê nascer.
Dulce: O que? – ela o encara.
Poncho: Foi só uma sugestão Dul, calma!
Dulce: Sugestão ridícula você quer dizer! – ela dá um gole no suco.
Poncho: Não foi ridícula.
Dulce: Vamos começar a brigar de novo? Logo agora que está tudo bem?
Poncho: Ok, não está mais aqui quem falou! Só não quero que você fique cansada, enjoada...
Dulce: Ok, então vamos parar de falar sobre trabalho ok? – ela se inclina até ele, lhe dando um beijo no rosto.
Poncho: Ok. – ele sorri colocando o restante da comida de lado. – Venha aqui, sente-se mais perto, vamos ficar agarradinhos! – ele sorri abrindo espaço para ela.
Dulce: Só agarradinhos? – ela o encara, sorrindo.
Poncho: Dulce, Dulce! – ele sorri, passando as mãos nos cabelos dela.
Dulce: Alfonso, Alfonso! – ela o imita, sentando no colo dele, colocando os braços em volta do pescoço de Poncho, que olhava pra ela sem dizer nada, Dulce sorriu e encostou seus lábios nos dele, iniciando um beijo.
Alfonso retribuiu ao beijo, colocando uma das mãos na nuca de Dulce, que se arrepiou, a cada minuto o beijo ficava mais intenso, ela deslizou as mãos até o peito dele e começou a desabotoar a camisa de Poncho, mas ele parou de beija-la de repente, impedindo que as mãos dela fossem além.
Dulce: O que foi? – ela o encara, um pouco ofegante.
Poncho: Eu, não quero! – ele a encara.
Dulce: Por que? O que foi dessa vez?!
Poncho: Nada, eu só disse que não quero.
Dulce: Poncho mas faz temp...
Poncho: Não quero! – ele a interrompe.
Dulce: Tudo bem! –ela se levanta irritada. - Boa noite! - Duke se aproxima latindo. - Vem Duke!- ela o pega no colo e sobe para o quarto.

Poncho: Dulce espere! – ele se levanta, ela finge que não ouviu, sai, subindo as escadas e indo para o quarto, Poncho vai atrás dela, quando chega em frente a porta do quarto, encontra um travesseiro e uma coberta. – Dulce? – ele bate na porta devagar, mas não obtém respostas, tenta abrir mas estava trancada, ele suspira, pega a coberta e o travesseiro e volta para sala de tv.
No dia seguinte Dulce acordou de mau humor, tomou um banho frio, colocou uma roupa qualquer, pegou sua bolsa passou por Poncho, olhou para ele e saiu, sem carro, caminhou até um ponto de táxi perto da portaria do condomínio e ligou para Any.
Any: Alô? Ah oi Dul! Tudo bem?
Dulce: Tudo péssimo Any!
Any: O que aconteceu?
Dulce: Esta ocupada?
Any: Não, não! Só à tarde por causa do show, por que?
Dulce: Estou indo pra sua casa ok? Preciso conversar.
Any: Sim claro, a Mai está aqui também.
Dulce: Ótimo! Chego daqui a pouco, tchau. – ela desliga, entra em um táxi que tinha acabado de parar.
Poncho acorda, com as costas doloridas, esfrega os olhos num gesto cansado e se levanta. Vai até a cozinha beber água e encontra Dora.
Dora: Bom dia senhor.
Poncho: Bom dia,  a Dulce já acordou?
Dora: Já, e saiu.
Poncho: Saiu?
Dora: É...acordou cedo e acabou de sair.
Poncho: Disse pra onde ia?
Dora: Não senhor.
Poncho sai da cozinha, irritado, vai até o quarto e encontra Duke comendo um travesseiro.
Poncho: Não Duke! Larga! Larga! – ele tira o travesseiro do cachorro. - Teresa! – ele chama a moça que passava pelo corredor.
Teresa: Sim senhor?
Poncho: Coloca o Duke lá no quintal por favor1 – ele pega o telefone, quando Teresa sai ele liga no celular de Dulce, uma, duas, três vezes, mas ela não o atende. - Droga!
Alguns minutos se passaram e Dulce tocava a campainha do apartamento de Any e Ucker, quem atendeu a porta foi Mai.

Mai: Oi Dul, entre, a Any está tomando banho, tudo bem? –ela abraça a amiga.
Dulce: Mais ou menos Mai! – ela entra.
Mariana: Madrinha! – ela corre em direção á Dulce, sorrindo.
Dulce: Oi florzinha! – ela beija o topo da cabeça da garota.
Mariana: Cadê o nenê?! – ela pulava.
Dulce: Aqui! – ela sorri pegando as mãos de Mariana e colocando na barriga.
Mariana: Ele não vai sair?
Dulce: Vai, mais não agora.
Mariana: Ah! – ela parecia decepcionada.
Mai: Deixa a madrinha sentar Má! – ela sorri pegando a pequena no colo.
Dulce: Já marcou o batizado Mai?
Mai: Ainda não, Chris e eu não estamos conseguindo uma data na igreja.
Dulce: Se não conseguir me avisa ok? Eu te ajudo.
Mai: Ok, obrigada Dul. – ela sorri.
Any: Oi Dul! – ela se aproxima de toalha na cabeça. - Então...- ela cumprimentando Dulce e se sentando. - O que aconteceu?
Dulce: O Ucker está por ai?
Any: Não, foi atrás de um tênis maluco com o Christian. Se ele não comprasse esse tênis hoje, não ia sossegar! – ela ri. - Mas então? O que aconteceu?
Dulce: É o Poncho.
Mai: Algum problema com ele?
Any: Vocês brigaram?
Dulce: Ah, não paramos de discutir, não começamos nada bem na nova casa.
Any: Falando em nova casa eu quero festa lá hein! – ela ri. – Mas por que estão discutindo?
Dulce: O Poncho está uma mala! – ela revira os olhos. - Desde que voltei do hospital ele vive no meu pé, fez o maior escândalo porque quando chegou ontem a tarde, eu estava na piscina!
Mai: Credo, qual o problema de tomar banho de piscina?
Dulce: Pergunta pra ele porque, até agora não me contou qual foi o problema.
Any: Vocês já conversaram sobre isso?
Dulce: Ah ele disse que não quer que eu me esforce, fique cansada, essas coisas.
Mai: Ai que lindo. – ela sorri, colocando Mariana no chão, que corre para a cozinha.
Dulce: Lindo nada! Ele está me sufocando, não me deixou ajudar com o jantar que estava fazendo, nem quer que eu dirija e passou ordens a nova empregada pra me servir gelatina de sobremesa!
Any: Que coisa chata. – ela faz careta.
Dulce: Isso não é nem o começo! O pior de tudo é que...
Mai: O que?
Dulce: Não sei, acho que ele esta, perdendo...
Any: Perdendo o que?
Dulce: O tesão! Acho que, não me deseja mais.
Mai: Como assim? Explique isso direito.
Dulce: Todas as vezes que me aproximei para, ah vocês sabem! – ela sorri. - Ele diz que não quer!
Any: Não quer? Será que está com algum problema no...
Dulce: Não! Ele disse que não.
Any: Menos mal. – ela ri.
Dulce: O problema deve ser em mim! Eu não sei o que fazer. Faz duas noites que ele não dorme no quarto.
Mai: Hum, preocupante.
Dulce: Pois é! Ontem ele veio com a ideia do cachorro novamente.
Any: E você?
Dulce: Acabei aceitando, fomos na loja e compramos um filhote que aliás, é uma graça. – ela sorri. - Colocamos o nome de Duke, quero que depois passem lá em casa pra conhecer.
Any: Bom, então agora com o cachorro, bem o Poncho continua...
Dulce: Sim! Fizemos um piquenique ontem dentro de casa e quando me aproximei de novo, nada! – cruza os braços.
Mai: Bom, acho que deveria conversar direito com ele sobre isso.
Dulce: Não sei, ele insiste em dizer que não é nada mas, que tipo de homem que quando não quer, diz que não é nada?
Any: Vai ver ele tem outra. – ela ri.
Dulce: Any não brinca. – ela encara a amiga.
Any: Desculpa. – ela sorri. - Olha, eu posso pedir pro Ucker conversar com ele se quiser!
Dulce: É, é uma ideia mas será que depois ele não vai ficar bravo comigo? De saber que não sei, vai pensar que eu pedi ajuda ao Ucker.
Mai: Não custa tentar, ou isso ou contrate um terapeuta! Olha, acho que impotência não é não viu, o problema deve mesmo ser outro.
Any: Super proteção?
Dulce: Poxa, eu não preciso de babá, preciso?
Any: Não.
Dulce: Olha gente, eu sei que o principal em um casamento é o amor, companheirismo, essas coisas mas, sem sexo é também não é nada fácil.
Mariana: O que é sexo mamãe? – ela aparece na sala.
Mai: Ah! –ela olha para as amigas.
Dulce: Desculpe Mai. – ela sorri.
Any: Esse é o problema com crianças!
Mariana: Então mamãe? O que é sexo? É de comer?
Mai: Não, sexo é... – ela pensa. - Uma coisa que só os adultos podem fazer, quando você crescer a mamãe explica direitinho.
Mariana: Por que? Eu já sou grande!
Mai: Não é não.
Any: Pergunta pro papai Mari! – ela ri. - Ele te explica!
Mai: Any! – ela ri.
Any: Isso vai ser engraçado, quero ver que história maluca o Christian vai inventar.
Mai: É! – ela sorri. - Mari vai assistir TV lá no quarto da tia vai.
Mariana: Ok! – ela corre pra outra sala.
Mai: Nossa, quando ela faz essas perguntas.
Dulce: Escutem só uma das últimas do Poncho! Ontem eu estava acertando com meu empresário aquele contrato das propagandas sabem?
Any: Sim!
Dulce: Então eu contei pra ele e, ele vem com a absurda sugestão de que eu não deveria trabalhar até o bebê nascer!
Mai: Isso já é demais!
Any: Com certeza! O Poncho está ficando muito machão.
Dulce: Nem me fale.
Ucker e Christian chegam, carregando algumas sacolas.
Ucker: Oi Dul! – ele beija o rosto dela.
Christian: E o Poncho? Não veio com você?
Dulce: Graças a Deus não.
Ucker: Epa! Problemas? – ele sorri.

Dulce: Muitos.
Christian: A Dul! Você tinha que estar feliz agora!
Dulce: Feliz por que? – ela o encara.
Any: Amor trouxe o que eu pedi?
Ucker: Sim! – ele vasculha as sacolas.
Christian: Então Dul? Vamos comemorar gente!
Mai: Vamos!
Dulce: Esperem ai! Do que estão falando?
Any: Ah, o Poncho não contou?
Dulce: Ah? Ele deveria ter me contado o que?
Ucker: É, bom, sim, mas se ele não te contou deve ter algum motivo, é melhor não estragarmos nada, ele disse que queria contar.
Dulce: Se ele queria, já teria me contado não? O que foi gente?
Ucker: Conta você então Any.
Any: É que ontem o Pedro nos chamou pra conversar e adivinha só? – ela sorri batendo palmas.
Dulce: Não sei, o Poncho só disse que teriam um show hoje.
Any: Não! O Pedro não queria falar só sobre o show!
Dulce: O que é então?! Fala logo Any?! Está me deixando nervosa.
Any: Ele quer que você volte para banda!!
Dulce: O que?
Ucker: QUE VOCÊ VOLTE PARA BANDA! NÃO É DEMAIS? –ele grita, rindo.
Dulce: É, é sim. – ela sorri de lado.

Mai: Que empolgação Dulce? Que foi? Não quer voltar pra banda?
Dulce: Claro que quero!
Any: Então?
Dulce: Eu vou matar o Poncho! – ela sorri, tristemente, e com raiva.