Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

A campainha toca...
Christian: Eu atendo! – ele caminha até a porta. Era Poncho. - Cara...vai embora! – ele fala baixo.
Poncho: Por que? – ele o encara confuso.
Christian: Gosta de viver? Então vaza daqui!
Poncho: Ficou louco Christian? Que foi?
Christian: A Dul acabou de dizer que vai matar você!
Poncho: Então ela está aqui? Ótimo! – ele entra. - Oi gente.
Any: Oi Poncho!
Mai: Oi.
Ucker: Bem na hora cara. – ele ri, sendo cutucado por Any.
Poncho: Dulce, por que saiu e não me disse nada? – ele a encara.
Dulce: Não te devo satisfações de onde vou ou deixo de ir.
Poncho: Claro que deve! Você é minha mulher!
Ucker: Ah, Any? Vamos até a cozinha ajudar com...
Any: Vamos! – ela o puxa pela mão;
Mai: Eu vou ver o que a Mariana está fazendo.
Christian: Eu vou com você!
Eles saem deixando apenas Poncho e Dulce, se fuzilando com o olhar, até que Poncho rompe o silencio.
Poncho: Então, o que tem a dizer? - Dulce estava de braços cruzados e não olhava pra ele. - Olhe pra mim quando falo com você Dulce! – ele a puxa pelas mãos;
Dulce: O que tenho a dizer é que, ESTOU DE SACO CHEIO DE VOCÊ! – ela se solta dele.
Poncho: Que?! Por que?!
Dulce: Ainda tem coragem de me perguntar? Ah! Eu mereço!
Poncho: DULCE! EU DISSE QUE VOCÊ NÃO PODIA...
Dulce: O que? Ver meus amigos?
Poncho: NÃO É ISSO! EU ESTAVA DIZENDO QUE...
Dulce: Cale a boca Alfonso! Não quero ficar discutindo com você aqui! Não estamos em casa.
Poncho: Então vamos embora! – ele a segura pelo braço. - Vamos pro apartamento, ainda é nosso!
Dulce: Ótimo! Vou adorar revê-lo! Afinal estou voltando pra lá hoje mesmo!
Poncho: O QUE? – ele a segura de frente para si, apertando o braço dela.
Dulce: Isso mesmo que ouviu! Fique você sozinho naquela casa! Com sua chatice! E larga meu braço! – ela o empurra e sai caminhando, Poncho a segue.
Poncho: Não estou ouvindo isso! Não estou, não posso estar.
Dulce: Sem dramas Poncho! É você quem está me forçando a fazer isso.

Poncho: EU?!
Dulce: VOCÊ! – ela se vira de frente para ele.
Poncho: O QUE EU FIZ?!
Dulce: O que fez?! – ela ri. - VOCÊ QUER UMA LISTA OU UM RESUMO?
Poncho: NÃO GRITE! – ele grita.
Dulce: VOCÊ TAMBÉM ESTÁ GRITANDO! – ela o encara. - POR QUE NÃO ME CONTOU SOBRE A BANDA?!
Poncho: Contar o que? – ele congela, encarando-a.
Dulce: NÃO SE FAÇA DE IDIOTA! A ANY ME CONTOU QUE O PEDRO QUER QUE EU VOLTE PRA BANDA!! MAS VOCÊ ME DISSE O QUE? “ Nada, só teremos um show hoje a noite...”
Poncho: Eu, só não queria que...
Dulce: O QUE?- ela o empurra.
Poncho: Dulce! Vamos pra casa.
Dulce: Pra casa? Está querendo fugir agora?
Poncho: Não Dulce! Só quero ir pra casa!
Dulce: Vá você! Eu já disse que vou ficar no apartamento.
Poncho: Você vai comigo!
Dulce: Ah! E você vai me obrigar?
Poncho: VOU! – ele a segura pelo pulso. - Vamos!
Dulce: Eu já disse que não quero ir!
Poncho: Mas você vai! – ele a puxa até o elevador.
Dulce: Que droga Alfonso, dá para me soltar?
Poncho: CALE BOCA DULCE! EU TAMBÉM JÁ ESTOU CHEIO!
Dulce: Você não está sendo obrigado a viver comigo.
Poncho: Não vivo com você por obrigação, mas sim porque te amo!
Dulce: Ok, ok! Vamos pra casa então! Lá poderemos gritar a vontade! – ela cruza os braços, emburrada.
Durante todo o caminho, os dois não trocaram uma só palavra, ele dirigia concentrado e ela mirava a janela, com os olhos cheios de lágrimas. Ao chegarem em casa Poncho saiu primeiro, batendo a porta do carro com força.
Dulce: Estúpido!
Poncho: Dora! - Poncho entrou, jogando o boné que usava em cima do sofá.
Dora: Sim senhor! – ela aparece rapidamente na sala.
Poncho: Você e Teresa podem ir pra casa.
Dora: Ah, estamos sendo demitidas senhor?
Poncho: Não! Estou lhes dando a tarde livre.
Dora: Ah! Tudo bem, eu vou pegar minhas coisas.
Assim que Dora e Teresa saíram, Dulce sentou-se no sofá, de frente para Poncho.
Poncho: Muito bem, agora podemos conversar.
Dulce: Comece explicando-se então! – ela cruza os braços.
Poncho: Explicar o que Dulce? – ele fala baixo.
Dulce: Ah não! Você pode estar brincando?! Só pode! – ela ri, completamente irritada.
Poncho: Brincando com o que?
Dulce: NÃO ACREDITO QUE ME TROUXE ATÉ AQUI PRA ME FALAR ISSO! – ela começa a gritar, e lágrimas ameaçam sair de seus olhos.
Poncho: Não Dulce, não é isso!
Dulce: O QUE É ENTÃO?! DROGA PONCHO! VOCÊ SEMPRE ESTRAGA TUDO! SEMPRE!
Poncho: Dulce, calma! Você não pode ficar nervosa.
Dulce: AH, NÃO POSSO? O QUE MAIS NÃO POSSO FAZER? VOLTAR PRA BANDA?
Poncho: É DULCE! – ele se levanta ficando de frente para ela. - VOCÊ NÃO PODE VOLTAR PRA BANDA! NÃO DEVE! - Dulce olhava pra ele, perplexa, inconformada.
Dulce: Posso saber, o, por que? – ela soluçava, limpando o rosto. – Você sabe que isso é importante pra mim Poncho!
Poncho: Eu sei! – ele a encara respirando fundo. - Eu sei Dulce! Mas eu não te falei nada porque se você não ficasse sabendo eu poderia conversar com o Pedro e...
Dulce: Não Alfonso, nunca imaginei que você...
Poncho: DULCE!  Você está GRÁVIDA! Entenda! Eu só, quero proteger você e, não queria te magoar. – ele segura o rosto dela.
Dulce: Mas magoou! Magoou Poncho!

Poncho: Me desculpe! – ele acariciava o rosto dela, encostando sua testa na dela.
Dulce: Eu pensei que quisesse, que ficaria feliz. Você foi o primeiro a condenar o Pedro quando eu tive que sair.
Poncho: Amor! – ele continuava a segurar o rosto dela. - Olhe pra mim! – ele enxugava as lágrimas dela.
Dulce: Eu sei que você quer que eu fique bem! – ela o encara com os olhos vermelhos e ainda com lágrimas. – Mas não pode me privar de fazer o que mais gosto Poncho! Não pode.
Poncho: Eu sei amor! – ele se senta no sofá, puxando-a para seu lado. - Eu sei, me desculpe por favor, eu só quero  que sejamos felizes com nossa casa, o Duke, nosso filho! –ele coloca uma mão sobre a barriga dela. - Só isso! - Dulce balança a cabeça afirmativamente, olhando para o chão. Poncho segura o rosto dela virando- o para si,  roça seus lábios nos dela, e a beija, um beijo apaixonado. – Eu te amo muito!
Dulce: Eu também te amo Poncho! – ele coloca uma mecha dos cabelos dela para trás, abraçando-a forte. –Vamos parar de brigar ok?
Poncho: Sim! Não gosto de te ver triste e nervosa ainda mais por minha causa!  Ele acariciava o rosto dela, que deita a cabeça no peito dele, fechando os olhos. Poncho se levanta, pegando Dulce no colo e subindo as escadas, entra no quarto e deita na cama junto com ela.
Ficaram deitados, trocando poucas palavras e muitos carinhos, até a hora do almoço, Poncho estava se levantando, quando Dulce o puxou.
Dulce: Poncho, quero te perguntar uma coisa antes!
Poncho: Fale amor. – ele a encara.
Dulce: Poncho, eu sei que você está assim, super protetor mas, por que é que todas as vezes que me aproximei de você para fazermos amor você sei lá, diz que não quer?
Poncho: Ah, isso! – ele coça a cabeça.
Dulce: O problema é em mim Poncho?
Poncho: Hum, de certa forma sim. – ele sorri de lado.
Dulce: O que foi então? Se não me disser eu não posso melhorar, estou feia? Minha barriga está muito grande? Não me deseja mais?
Poncho: Não Dul, não é nada disso. Você é linda, está mais bonita grávida e sua barriga está linda também, eu só, é que...
Dulce: Poncho, somos marido e mulher. Se você estiver com algum problema de impotência, tem que me falar, pra te ajudar e...
Poncho: NÃO! – ele a encara. - Não estou impotente nem nada amor! – ele sorri. - Não é isso, é que estou, com medodemachucarobebê! – ele resmunga a última parte.
Dulce: O que? – ela o encara sem entender.
Poncho: Medo de, machucar o bebê! - Dulce não sabia o que dizer, ficou olhando para Alfonso e a única vontade que tinha era rir. – Tudo bem, já sei que quer rir, fique a vontade. – ele revira os olhos.
Dulce: Poncho, você é o homem mais bobo que já conheci! – ela ri.
Poncho: Bom, pelo menos você só me chamou de bobo.
Dulce: Poncho!
Poncho: É que não quero te fazer perder o bebê de novo.
Dulce: Bobinho,  não vou perder o bebê fazendo amor. – ela sorri.
Poncho: Mas eu tenho medo, não sei, de machucá-lo.
Dulce: Olha Poncho! – ela sorri segurando as mãos dele. - Eu sei que você é, bem dotado mas, também não é pra tanto né? – ela ri.
Poncho: Sem brincadeira Dul! – ele sorri beijando as mãos dela. - Não dá, eu não consigo assim.
Dulce: Ok Poncho, me escute. Eu vou repetir, você não vai machucar o bebê! Não vai! – ela ri.
Poncho: Isso não me convence.
Dulce: Não confia em mim? Amor, não fique se preocupando com essas coisas absurdas.
Poncho: Acho melhor nós perguntarmos pro Dr. Salazar se não tem nenhum perigo.
Dulce: Que bobeira Poncho! Nós já fizemos antes!
Poncho: É mas, eu não pensava nisso, que imprudência a minha. – ele murmura.
Dulce: Tudo bem amor, pelo menos agora já sei o que é. Olha eu tenho consulta no fim da semana, se você for comigo, pode tirar suas duvidas com o Dr.
Poncho s: É eu vou sim. Pra mim não é nada fácil também viu! Nada fácil. – ele sorri beijando a bochecha dela.
Dulce: PONCHO!
Poncho: O que?
Dulce: A pressão Poncho! Esqueci de tirar a pressão todos esses dias! Que cabeçuda!
Poncho: E eu sou tão maluco que mesmo no seu pé o tempo todo, e também me esqueci! – ele sorri. - Olha vamos sair pra comer alguma coisa e compramos o aparelho.
Dulce: Vamos, está mesmo me devendo um jantar, mas pode ser um almoço. – ela sorri.
Poncho: Mas tarde eu tenho que ir ao ensaio antes do show.
Dulce: Eu vou com você.
Poncho: Dul! –ele a encara.
Dulce: Poncho! – ela sorri.
Poncho: Ok. – ele revira os olhos. - Depois do almoço vamos pra lá afinal, você precisa entrar no ritmo de novo. – ele dá um rápido beijo nela. - Eu vou dar uma olhada no Duke, ele quase comeu meu travesseiro hoje de manhã.
Dulce: Eu fiquei ensinando isso pra ele a noite toda! – ela ri. - Vou me trocar amor.
Poncho: ok. – ele sorri. – Espera ai! – ele a encara. - Ensinando a noite toda a morde meu travesseiro?

Dulce: Vá ver o Duke amor. – ela o empurra pra fora do quarto. Entrou no closet, parou em frente ao espelho e sorriu. – Bom, ele disse que não estou feia, não é?!