Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Dulce estava feliz, Poncho tinha prometido que não a controlaria mais e agora ela sabia qual era o problema que o impedia de fazer amor. Dulce colocou um macacão jeans azul marinho, uma camiseta branca que eram uma das roupas mais largas que tinha, as outras já não lhe serviam mais, e um tênis também branco, penteou os cabelos rapidamente, prendendo-os em uma trança frouxa, pegou uma blusa e saiu. Na sala, Poncho brigava com Duke.
Poncho: Cachorro mau! Não pode fazer xixi aqui! Porcalhão! – ele encarava o animal.
Dulce: Que foi amor?
Poncho: Esse porco molhou todo o tapete da porta, olha!
Dulce: Não é um porco! – ela ri. - É um cachorro.
Poncho: Dulce!
Dulce: Brincadeira! Vem Duke, vamos pra casinha! – o filhote corre até ela. - Poncho?
Poncho: Oi?
Dulce: Pegue o tapete e pões na lavanderia ok?
Poncho: Ok. – ele faz careta.
Dulce sai, com Duke, que corria em torno dela latindo.
Dulce: Com fome Duke? Mamãe vai dar comida pra você. - Duke estava ficando bem esperto, correu para pegar sua tigela.
Na sala...
Poncho: Que nojo, que nojo! – ele pegava o tapete com as pontas dos dedos . – Credo! – ele caminha em direção a lavanderia. - Pior do que quando a Dul vomita, credo!
Dulce: Poncho?  Ela entra na sala.
Poncho: Pronto! –ele sorri, entrando.
Dulce: Lavou as mãos?
Poncho: Esqueci! –ele da meia volta.
Dulce: Depois o Duke que é o porco! – ela ri.

No apartamento de Any e Ucker.

Christian: As coisas não estão nada bem entre a Dul e o Poncho né?
Mai: É. Será que o Poncho está bem? A Dulce estava realmente furiosa com ele.
Any: Claro que esta! Acha que a Dulce tem cara de mulher que bate em marido? – ela ri.
Ucker: Eu acho. – ele ri.
Any: Por que?! Ela já te bateu?!
Ucker: Não! – ele ri.
Any: Ai Ucker, como você é sem graça. Eu aqui falando sério e você com suas palhaçadas, seu besta. – ela dá um tapa nas costas dele.
Ucker: Viu! Você é uma mulher que bate em marido!
Christian: Bem, daqui a pouco é o ensaio. Se o Poncho não aparecer é porque a Dul o matou. – ele ri.
Mai: Olha o outro falando besteira também!
Mariana: Papai o que é sexo?
Christian: O que?! Onde ouviu essa palavra, coelhinha?
Mariana: A madrinha estava falando pra mamãe e pra tia, e ela... – aponta pra Anahí. - Falou pra mim perguntar pra você.
Christian: Ah é?! Muito obrigado, Any querida! – ele sorri ironicamente.
Any: Não tem de que Christian! – ela pisca, sorrindo e manda um beijo.
Mariana: Então papai? O que é?
Christian: Ah, como vou explicar! – ele para um instante pra pensar. – Sexo foi o que sua madrinha e padrinho fizeram pra surgir o bebê.
Mariana: Hum! – ela o encara confusa. - Mas o tio Pancho disse que é uma mágica que coloca o bebê lá dentro da barriga, não entendo. – ela coçava a cabeça.
Christian: Sim, ele está certo. – ele ri. – É uma mágica chamada sexo,  só os adultos podem fazer.
Mariana: Ele disse, mas como é que se faz?!
Ucker: Sai dessa agora! – ele ri.
Christian: Coelhinha, é difícil. É preciso usar uma porção de números!
Mariana: Números?
Christian: É! E você disse pro papai que não gosta de números.
Mariana: Não! Eles são feios, odeio eles!
Any: Ah, por que ela não gosta de números Mai? – ela pergunta baixo pra amiga.
Mai: Ela não sabe contar depois que ultrapassa o dez. – ela ri.
Christian: Bom, sem mais perguntas então. Vamos andando que ainda tenho que te deixar com sua avó. – ele pega a pequena no colo.
Mariana: Por que?
Christian: Mamãe e papai vão trabalhar.
Mariana: Eu quero ir então!
Christian: Não pode, já conversamos sobre isso.
Mariana: Ah papai! –ela aperta as bochechas dele. - Só hoje
Mai: Não insiste Mari. Agora vamos, outro dia você vai ok?
Mariana: Tá bom. 
Dulce e Alfonso compram o aparelho de medir pressão, almoçam em um restaurante pequeno no centro da cidade e depois seguem para o local do show, que seria em um lugar fechado, chegaram abraçados e rindo, todos já estavam por lá.

Poncho: Boa tarde! – ele sorri.
Any: Boa tarde, que bicho te mordeu Poncho, que sorriso é esse? – ela ri.
Poncho: Um que se chama amor. – ele sorri beijando a cabeça de Any.
Ucker: Eu hein.- ele ri puxando Any para ele.
Poncho: Então cadê o Pedro e todo mundo?
Pedro: Estamos aqui! – ele sai de trás do palco.
Guido: Boa tarde Poncho, Dulce! – ele a abraça sorrindo. - Como está? E esse barrigão?
Dulce: Estamos bem Guido! – ela sorri colocando as mãos na barriga.
Pedro: Tudo bem mesmo?
Dulce: Sim. – ela sorri o cumprimentando com um beijo no rosto. - Oi Oso! – ela acena para ele, que estava em cima do palco.
Pedro: Ah Dulce! Depois temos que conversar sim?
Dulce: Ok, eu só vim ver o ensaio. Vou me sentar.
Poncho: Vamos começar então?
Any: Vamos.
Uma hora havia se passado desde que começaram a ensaiar, o celular de Dulce começou a tocar.
Dulce: Alô? – ela se afasta do palco. – Ah, oi! Ah sim, claro! Estou indo então, chego ai em meia hora ok? – ela volta para perto do palco, a canção de ensaio estava acabando, ela faz um sina para Poncho, que a olhava curioso.
Poncho: Algum problema?
Dulce: Acabaram de me ligar da agencia de publicidade, querem conversar comigo. Tenho que ir.
Poncho: Eu te levo!
Dulce: Não amor, o ensaio ainda não acabou, não quero atrapalhar você.
Poncho: Não tem problema Dul, eu te levo. Vou falar com o Pedro.
Dulce: Eu chamo um táxi Poncho.
Poncho: Mas...
Dulce: Poncho! – ela o interrompe.
Poncho: Ok, mas prometa que vai tomar cuidado ok? – ele se aproxima, abraçando-a.
Dulce: Eu prometo! – ela sorri beijando o pescoço dele. - Nos vemos depois do show?
Poncho: É claro que sim! Ah não ser que você me coloque para fora do quarto de novo. – ele sorri.
Dulce: Não! – ela sorri, colocando as pontas dos dedos nos lábios dele. – Até depois.
Poncho: Vou ficar com saudades! – ele ri, falando alto quando ela se afastava.
Any: Parece que a coisa melhorou hein?
Poncho: Pois é. Brigamos feio depois que saímos da sua casa, mas agora já está tudo bem.
Any: Ótimo! – ela ri. - Então vai ter festa na casa nova?!
Poncho: Sim! Vamos marcar.