Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Pela manhã Poncho acordou cedo e pediu para Dora preparar um café reforçado, a mulher atendeu prontamente, entregando uma bandeja com salada de frutas, pão, leite e frios. Ele agradeceu e voltou ao quarto, Dulce já estava acordada, espreguiçava-se na cama.
Dulce: Bom dia.
Poncho: Bom dia! – ele sorri. - Trouxe seu café. - Poncho coloca a bandeja em cima da cama e dá um beijo em Dulce.
Dulce: Obrigada! –ela sorri se ajeitando na cama. - Poncho eu vou passar o dia fora de casa hoje viu?
Poncho: Por que? – ele a encara.
Dulce: Vou comprar algumas roupas pra mim e depois preciso tirar algumas fotos na agência.
Poncho: Eu vou com você.
Dulce: Pensei que era hoje aquela coletiva para os jornalistas da Itália.
Poncho: Era! O Pedro pediu pra cancelar porque quer acertar sua volta na banda, os italianos ficaram bem animados em saber que você voltaria. – ele a olha, fazendo careta.
Dulce: Ciumento. – ela sorri.
Poncho: E querem você na coletiva também. – ele sorri. - Então? Posso ir com você?
Dulce: Não.
Poncho: Por que?
Dulce: Porque eu sou má.- ela pisca para ele.
Poncho: O que custa em deixar rir poxa? – ele faz bico.
Dulce: Estou brincando bobo. – ela sorri se inclinando e beijando o nariz dele. Vamos comer então e nos trocar para irmos.
Após degustar o banquete e tomarem um rápido banho juntos, se trocam e estavam prontos para enfrentar o longo dia que viria.

No carro...

Poncho: Vamos no shopping Dulce?
Dulce: Não sei! Quero um lugar mais calmo! –ela se olhava no espelho do carro. - Já sei! Sua mãe falou que abriram uma grife de roupas para gestantes e bebê, naquela avenida ao lado da Televisa.
Poncho: Então vamos pra lá. E também temos que comprar algumas coisas pro bebê além de roupas, carrinho, mamadeira, chupeta!
Dulce: Eu sei amor, não comprei quase nada ainda. Fica difícil escolher cor, essas coisas, porque não sabemos o sexo.
Poncho: Verdade! – ele sorri olhando para o trânsito.
Dulce: Se arrependeu de não querer saber?
Poncho: Não!- ele sorri.
Dulce: Hum, certo! – ela o olha, desconfiada.
Alguns minutos depois, Alfonso estacionava em frente a uma grande loja, com altas vitrines, mulheres barrigudas entravam e saiam do lugar.
Poncho: Acho que não faz muitos dias que inauguraram, parece estar cheia.
Dulce: É. – ela olhava o lugar. - Vem vamos entrar. – Dulce o puxa pelas mãos. Assim que entraram uma vendedora, baixinha, de cabelos loiros e ondulados, aproximou-se correndo, sorridente, pronta para atende-los.
Vendedora: Alfonso! Dulce! Já foram atendidos? –ela os olhava com um largo sorriso.
Poncho: Não! – ele sorri. - Pode nos ajudar?
Vendedora: Com o maior prazer! Adoro vocês!
Dulce: Obrigada. – ela sorri.
Vendedora: Sério! Tenho todos os CDs, DVDs, revistas! Tudo! Podem me dar um autografo?
Poncho: Claro! – ele sorri.
Gerente: Depois Glória. – ela se aproximava deles. - Bom dia! Sejam bem vindos. Glória estará aqui para lhes ajudar no que quiserem.
Dulce: Obrigada. – ela sorri. - Queremos dar uma olhada nas roupas.
Glória: Sim! Vamos por aqui!
Poncho: Amor, vou dar uma por ali e já te encontro ok?
Dulce: ok. – ela sorri e segue a vendedora.
Alfonso caminhava pelos corredores da loja, observando as pessoas e os manequins. Até que uma outra vendedora o viu, cochichou algo no ouvido de uma amiga, arrumou a roupa, empinando os seios, e se aproximou com os olhos brilhando.
Vendedora2: Papai de primeira viagem? - Poncho que estava de costas, olhando alguns bichos de pelúcia, assustou-se.
Poncho: Ah! É, sou sim. – ele sorri.
Vendedora2: Eu já sabia!- ela sorri. - Meu nome é Márcia. – ela estende a mão.
Poncho: Oi Márcia, Alfonso. – ele sorri e aperta a mão dela.
Márcia: Quer ajuda? Procurando algo especial?
Poncho: Só dando uma olhada.
Márcia: Aqui! – ela arrasta Poncho até outro corredor. -Tem algumas roupinhas bem bonitas, olha essa! – ela pega um macacão branco que vinha com um casaquinho amarelo.
Poncho: Bonito.
Márcia: Eu sei! – ela sorri para ele, piscando.
Poncho Bom, eu vou...
Márcia: Não espera! – ela o puxa para outro corredor, Márcia estava levando Poncho de corredor em corredor para os fundos da loja. - Olhe esses sapatinhos, são lindos não? E tem essas toquinhas também.
Poncho: Sim, mas tenho que ir.
Márcia: Por que a pressa? Não quer comprar algo legal pro seu filho?
Poncho: Quero mais a minha...
Márcia: Calma, vou te mostrar coisas mais legais então, o que acha?
Poncho: Acho que... –ele tentava escapar dela.
Márcia: Você é muito gato, de perto então! –ela empurra Poncho contra uma prateleira de cobertores para bebês e cheirando o pescoço dele. – Cheiroso! – ela o encara mordendo os próprios lábios.
Poncho: Moça não é... – ele tentava segurá-la.
Márcia: Calado. – ela coloca um dos dedos na boca dele.
Antes que Poncho pudesse dizer qualquer coisa, as mãos atrevidas de Márcia, alisavam seu peito e barriga, por baixo da camiseta. Tentou se desvencilhar da mulher, porém foi em vão, ela, que parecia possuir força masculina, o empurrou de novo, aproximando-se cada vez mais.
Poncho: Olha Márcia. Não quero lhe faltar com respeito e nem perder o cavalheirismo mas você...
Márcia: Eu disse pra ficar quietinho. Relaxe, você não precisa fazer nada, eu faço por você. – ela sorri beijando o pescoço dele.  - Sabia que assim que o vi entrar na loja, meu corpo ficou quente?!
Poncho: Então você deve ter visto também, que estou acompanhado. – ele a segura pelos pulsos, afastando-a de si.
Márcia: Vi sim. Agora que se casou com a Dulce Maria, está sempre acompanhado, mas eu gosto muito dela. Depois vou pedir um autografo! – ela ria.
Poncho: Posso ver o quanto gosta dela. – ele a encara, mantendo-a longe de si.
Márcia: Sei que você sempre foi um galinha Poncho! Li nas revistas.
Poncho: Nem sempre o que as revistas dizem, são verdades.
Márcia: Não tem problema. Você é homem, eu sou mulher e sei do que gosta.
Poncho: Acho melhor você parar, porque se alguém vir que está assediando um cliente.
Márcia: Quem não assediaria? Você é lindo! Minhas amigas vão morrer de inveja quando eu contar que peguei Alfonso Herrera!
Poncho: Não vão porque você não vai pegar em nada! Agora me de licença!
Marcia: Vou sim! – ela desliza as mãos até a intimidade de Poncho.

Poncho: Chega! – ele a empurra com certa violência.
Márcia: Não Poncho, vamos.
Poncho: Isso é alguma pegadinha? – ele olhava ao redor, procurando câmeras.
Márcia: Todo homem gosta de safadeza! – ela sorri, lambendo os lábios.
Poncho: Eu sou casado! – ele levanta a mão da aliança, quase esfregando no rosto dela.
Márcia: Isso nunca impediu ninguém de pular a cerca!  -ela ri. - Muito menos você.
Poncho: Do que está falando? – ele a encara, confuso.
Márcia: Ah Poncho! Você é bonito, rico e famoso. Vai me dizer que nunca deu um chifre na Dulce? Ainda mais casado! Isso atrai as mulheres que gostam de aventuras.
Poncho: Mulheres como você!
Márcia: Sim. Me achou bonita, não achou?
Poncho: Sua vulgaridade e interesse escondem sua beleza. Nunca vi mais oferecida do que você! E isso não me atrai. – ele se mantinha afastado dela.
Márcia: Sei! – ela sorri, irônica. - A Dulce está barriguda Poncho! Aposto como está chata também. Você deve estar estressado, nada que um tempinho comigo não resolva.
Poncho: Ah cale essa boca vai! –ele ria da situação.

Márcia: Mas aposto que qualquer uma gostaria de estar no lugar dela.
Poncho: Disse tudo! Gostaria! A Dulce é única! Eu a amo! E mulher nenhuma conseguiria substitui-la. Agora com licença! – ele se afasta dela.
Márcia: Ui, ficou nervosinho. – ela ria.
Poncho se afastou e foi a procura de Dulce, ela ainda estava com a vendedora Glória, experimentando um suéter de tricô braço, com mangas largas e detalhes em cetim azul bebê, havia um aglomerado de pessoas por perto, com papel e caneta nas mãos.
Dulce: Oi Poncho! –ela sorri ao vê-lo se aproximar, as pessoas ao redor dela, maioria mulheres começaram a gritar. - Ficou bonito? Gosta desse? – ela ria, tentando falar com ele
Poncho: Adorei amor. – ele ri, cumprimentando as fãs. - Ficou lindo!
Dulce: Você demorou onde estava?
Poncho: Vendo algumas coisas. – ele autografava um pedaço de papel de uma jovem.
Gerente: Ah, por favor se acalmem! – ela tentava acalmar as pessoas. - É...
Dulce: Tudo bem! -  ela sorri pegando o papel da mão de uma mulher e sentando-se em uma cadeira fofa, onde se experimentavam sapatos. - Como se chama?
Joana: Joana! – ela sorri. - Mas minha filha se chama Alice. Ala adora o RBD! Principalmente você! Vive te imitando, chorou o dia todo quando soube que você saiu da banda.
Dulce: Um beijo, com carinho para Alice e Joana! – ela sorri escrevendo. - de Dulce María. – ela entrega o papel a mulher. - Diga a ela que vou voltar...
Joana: Sério?! Ela vai adorar saber disso, está bem “ rebelde” ultimamente. – ela ri. - Ciúme do irmãozinho que vai chegar.
Dulce: Com quantos meses está?
Joana: Oito, quase nove.
Dulce: Parabéns!
Joana: Pra vocês também! Podem tirar uma foto comigo?
Poncho: Claro! – ele sorri, Joana pede para a gerente bater e depois se despede, saindo toda feliz com a fotografia.

Poncho olha para os lados e vê Márcia entrando na fila que se formava para os autógrafos, ela acena e dá uma piscadela pra ele.