Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Uma hora depois, Dulce se levantou, dando o último autografo a Márcia, Poncho inventou uma desculpa e saiu.
Poncho: Vou guardando as coisas no carro amor. Te espero lá..
Alguns minutos depois Dulce batia no vidro para Poncho abrir a porta.
Poncho: Tumulto hein? – ele sorri.
Dulce: Pois é. – ela sorri. – Bom, pelo menos deu pra comprar as roupas.
Poncho: Acabamos não comprando nada para o bebê.
Dulce: Depois eu compro amor, sua mãe disse que queria me acompanhar em algumas compras. Acho que sente saudades de quando você era bebê. – ela sorri.
Poncho: É! Ela está babando antes do bebê nascer. Seus pais também. Quando eu contei pro meu pai então. – ele sorri. – Quando nascer ele não vai querer sair da nossa casa!
Dulce: Vão ser uns babões e mimar muito o nosso filho! – ela ri. - Eu gostei dessa loja, e você?
Poncho: Ah, não muito.
Dulce: Por que? As coisas são lindas e o atendimento é ótimo.
Poncho: Ótimo demais você quer dizer? – ele revira os olhos.
Dulce: Como assim?
Poncho: Fui assediado por uma vendedora.
Dulce: Ah Poncho! Claro que foi, as fãs sempre te assediam. – ela sorri.
Poncho: Acho que essa queria algo mais! – ele a encara. - Você não vai ficar com ciúme?
Dulce: Claro que não! Deveria estar acostumado com essas coisas amor.
Poncho: E se eu dissesse que a mulher me empurrou para os fundos da loja e quase me estuprou?! – ele a encara. - Sem contar que me beijou..
Dulce: O que? Isso é verdade? Qual foi?
Poncho: É! Por isso demorei! – ele a encara, satisfeito com o ciúmes dela. - Aquela última pra quem você deu autografo!
Dulce: Vamos voltar! Falar com a gerente! Essa garota vai ver só! –ela falava rápido, Dulce tentava abrir a porta, Poncho  a havia bloqueado, e estava rindo. - Por que está rindo? Não é pra rir! Uma pilantra dessa tem que ser despedida e, PARE DE RIR ALFONSO!
Poncho: Me desculpe. – ele tenta ficar sério, sem sucesso. - É que adoro quando você sente ciúmes de mim! Fica tão linda! –ele acaricia o rosto dela. - Deixa pra lá Dul, só não quero mais voltar aqui.
Dulce: Tudo bem! Ótimo! Eu também não quero voltar! – ela se encosta no banco cruzando os braços. - Que raiva!
Poncho: Acharemos outra loja. – ele sorri, dando a partida no carro.
Dulce: Amor?
Poncho: Sim?
Dulce: Pare em algum lugar? Preciso ir ao banheiro.
Poncho: Acabamos de sair da loja, por que não foi lá?
Dulce: Eu não estava com vontade.
Poncho: E agora está? – ele sorri, olhando rapidamente para ela.
Dulce: Estou!
Poncho: Segura um pouquinho Dul. Logo chegamos em casa.
Dulce: Poncho seu cabeçudo! Minha bexiga está sendo comprimida pelo bebê que está crescendo! Não consigo mais segurar! Estou com vontade caramba! Dá pra parar a porcaria do carro? –ela diz, aparentemente irritada.
Poncho: Ok! – ele ri, fazendo uma cara de assustado. - Calma amor!
Dulce: Não ria de mim! Vai logo Poncho! Vou acabar fazendo aqui mesmo! E sei que você não gostaria nada nada disso.
Poncho: Segura! –ele ri. - Tem uma farmácia ali na frente.
Poncho parou o carro e Dulce desceu correndo até a farmácia, passados alguns minutos, voltou sorridente.
Dulce: Ai que alivio! - ela passa pela frente do carro.
Poncho: Podemos ir agora?
Dulce: Podemos. – ela entra sorrindo. - Comprei essas balinhas, você quer?
Poncho: Não, pode comer! - ele sorri. - Quero outra coisa!
Dulce: O que?
Poncho: Um abraço! - ele se inclina em seu banco abraçando-a. Dulce era tão infantil as vezes, mas ele gostava, achava graça de algumas atitudes dela, que o fazia sorrir. – Pronto, agora podemos ir!
Dulce: Você vai comigo na sessão de fotos daquela propaganda?
Poncho: Sim.
Dulce: Amanhã à tarde tenho consulta, você também vai?
Poncho: Sim. – ele sorri. - Quero conversar logo com o Dr. Salazar! Estou me segurando aqui pra não te agarrar agora!
Dulce: Agarre então! – ela sorri, piscando para ele. – Sou toda sua.
Poncho: Não! – ele fala devagar, querendo dizer sim. - Quero falar com o médico primeiro. Vou me sentir mais seguro.
Dulce: Poncho, eu já disse que...
Poncho: Dul. – ele a interrompe, encarando-a.
Dulce: Ok, entendido! Vamos embora, senão quem vai acabar agarrando alguém aqui sou eu. – ela cruza os braços emburrada.