Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

No dia seguinte Dulce acordou ansiosa, não via a hora de ir à consulta. Alfonso levantou cedo tomou um banho e desceu para brincar com Duke. Quando Dulce se juntou a ele, o café já estava na mesa.
Dulce: Vamos tomar café amor, hoje estou mais faminta do que nunca!
Poncho: Novidade! – ele sorri beijando-a no rosto quando ela lhe faz uma careta. - Para que hora a consulta está marcada?
Dulce: Para as 14hrs, droga! Aposto que hoje vai demorar um século pro tempo passar. É sempre assim! Sempre demora quando queremos que passe rápido.
Poncho: Calma amor. – ele sorri. - Se ficar pensando nisso ai que o tempo não passa.
Depois do café, os dois se encontraram com os amigos na gravadora, onde os produtores passariam todos os detalhes dos próximos shows e da coletiva que foi adiada para o começo da próxima semana. Ficaram trancados em uma sala retangular, conversando e dando suas opiniões e sugestões.
Mai: É eu acho que seria uma boa ideia a Dul cantar uma música sozinha.
Ucker: Concordo! Marcaria sua volta na banda Dul.
Dulce: Por mim, tudo bem. – ela sorri. Estava feliz, tentava prestar o máximo de atenção na reunião, mas seus pensamentos estavam longe, uma hora se passou e Pedro os dispensou, na certeza que o próximo show seria mais um sucesso, os ingressos já estavam esgotados, todos seguiram para lanchonete.

Any: O que houve Dul? Você está tão distante!
Dulce: Hoje vamos saber o sexo do bebê.
Christian: Mas o Poncho disse que não queriam saber! Que o médico viu, mas vocês preferiram a surpresa.
Dulce: É mas o Sr. Curiosidade aqui... –ela olha para Poncho.
Poncho: Nem vem Dul, eu já disse que foi sem querer. – ele levanta as mãos, se rendendo.
Dulce: Disse que sem querer viu alguma coisa que o faz acreditar que seja um menino.
Christian: Não, eu acho que é uma menina. –ele sorri.
Mai: Acha? Por que amor?
Christian: Não sei, eu só acho!
Any: Mostre-me sua mão Dul. – ela estende a dela, pedindo a mão da amiga.
Dulce: Por que? – ela sorri, encarando-a.
Any: Mostre logo! – ela revira os olhos e Dulce estende a mão, com a palma para cima. - É menina!
Poncho: Que doidera é essa Any? - ele ri.
Any: Minha mãe me disse que para saber se é menina ou menino basta pedir para grávida mostrar a mão, se for menino ela mostra com a palma para baixo, caso contrario é menina, então é uma menina!
Ucker: Nunca vi superstição mais idiota! – ele ri beijando a cabeça de Any.
Any: Bom, se não querem acreditar! – ela dá de ombros.
Dulce: UMA E MEIA! Vamos Poncho! – ela se levanta, sorrindo.
Chegaram ao hospital em menos de quinze minutos, Dr. Salazar ficou surpreso que estivessem ali tão cedo, entraram no consultório e se sentaram.
Salazar: Dulce hoje nós vamos conversar um pouco sob...
Dulce: Não! – ela sorri interrompendo o médico. - Desculpa doutor mas...
Salazar: Sim? – ele sorri.
Poncho: Queremos saber o sexo do bebê doutor!
Salazar: Ok, mas eu pensei que...
Dulce: Mudamos de ideia!
Salazar: Bom! – ele sorri, se esticando em sua cadeira. - Eu acho muito sem graça falar assim de cara, então vamos fazer um ultrassom ok?
Dulce: Ok! – ela sorri.
Salazar: Venham! – Dr. Salazar se levanta e os dirige até a sala de ultrassonografia, preparou o aparelho, e Dulce se deitou, Poncho sentou-se ao lado dela.
Dulce: Nossa isso é sempre gelado! – ela sorri enquanto o médico espalhava o gel sobre a barriga dela.
Salazar: Então vamos lá! – ele sorri, ficou alguns minutos calado, enquanto imagens difusas apareciam na tela.
Poncho: Doutor? Então?
Salazar: Estão vendo isso aqui? – ele congela a imagem e aponta pra tela.
Poncho: Sei, é um braço?
Salazar: Não Alfonso não é um bracinho, é um pênis. – ele sorri.
Poncho: Pênis?
Salazar: Sim! Pensei que soubesse o nome! – ele ri dando um tapa leve nas costas de Poncho.
Dulce: Então isso significa que é um...
Salazar: Menino!  - ele os encara. - Vocês logo, logo terão um garoto.
Poncho: Eu sabia! – ele sorri, quase deu um pulo, mas conseguiu se controlar.
Dr. Salazar: Meus parabéns!
Poncho: Obrigado! – ele sorri apertando a mão do médico. - Olha Dul! É menino! –ele olhava pra imagem na tela. -  Dul? – ele de vira para ela. Dulce estava parada, olhando para tela com lágrimas nos olhos. - O que foi amor? Não gostou de saber que é um menino? – ele se aproxima segurando uma mão dela. Dulce se sentou e abraçou Alfonso, chorando no ombro dele, que colocou as mãos na cabeça dela, e lhe afagou os cabelos. - Não chora Dul, meninos são legais também. – ele sorri. - Você vai ver.
Dulce: Não Poncho, não é isso! – ela para, respirando fundo. -  É que, ele é tão lindo! – ela encarava Poncho  sorrindo., com o rosto repleto de lágrimas, que Poncho  delicadamente procura secar. - Não vejo a hora, de segura-lo em meus braços! -  Dr. Salazar se retira sorrindo, deixando- os a sós.
Poncho: Ficou feliz por saber que é menino? – ele sorri, segurando o rosto dela com as mãos.
Dulce: Claro que fiquei! Muito feliz! – ela sorri. - Vai ser o homenzinho da mamãe! – ela olha pra barriga, acariciando-a.
Poncho: Agora podemos comprar tudo! As roupinhas! Brinquedos! Videogame! – ele ria.
Dulce: Videogame? Poncho, o bebê não vai nascer nem com dentes, e você quer comprar videogame? – ela sorri.
Poncho: Eu me empolguei! Estou empolgado! Feliz! – ele sorri encarando a barriga dela.
Dulce: Hum, podemos começar fazendo o quarto o que acha? – ela sorri pegando as mãos dele e colocando sobre a barriga,
Poncho: Podemos sim. – ele sorri.
Dulce segura o rosto de Poncho, e o beija, Dr. Salazar bate na porta e se junta a eles.
Dr. Salazar: e então, como se sentem? – ele sorri.
Poncho: Nosso filho é o mais bonito do mundo! – ele sorri olhando a tela. - Nós que fizemos! –ele ria atoa. – Tem como imprimir essa imagem doutor?

Dr. Salazar: Tem sim. – ele sorri. – Já me certifico disso.
Dulce: Por favor. – ela sorri, secando as lágrimas.

Dr. Salazar: Venham, temos uma consulta não?

Dulce: Sim! – ela sorri, levantando-se da cama e sentando-se de mãos dadas com Poncho, na cadeira em frente à mesa do médico.

Salazar: Não, não! – ele sorri. - Levante-se, vou pesa-la antes. - Dulce tirou os sapatos e subiu na balança. Dr. Salazar fez algumas anotações se depois Dulce voltou a se sentar para tirar a pressão.
Dr. Salazar: Hum, tudo em ordem, muito bom. – ele anotava algo em sua ficha.
Dulce: E meu peso?
Dr. Salazar: Está normal. – ele sorri encarando-os. - Engordou somente o necessário, não terá problemas para emagrecer depois da gravidez. – ele sorri. - Bom Dulce, precisamos conversar sobre o parto, tem alguma preferência? Ter o bebê em casa, na água...
Dulce: Não. – ela sorri interrompendo-o. - Quero ter aqui, nada de casa e nem água.
Dr. Salazar: Sim! – ele sorri. - É que já fiz partos tão excêntricos que nem imaginam! Olha Dulce você é muito jovem e esse é seu primeiro filho. O que mais recomendo a mulheres na mesma situação é o parto normal.
Poncho: Mas dói! Não é melhor cesariana? – ele olha para Dul.
Dulce: Não, eu quero o normal! – ele continuava encarando-a, com uma expressão apavorada. - Eu sei que dói amor, mas eu quero. – ela sorri dando de ombros.

Conversaram um bom tempo sobre os tipos de parto, qual eram as vantagens e desvantagens de cada um, e como sempre fazia quando a consulta acabava, Dr. Salazar passava inúmeras recomendações para Dulce.
Dr. Salazar: Bom, ficamos por aqui hoje.
Dulce: Hum doutor, antes de irmos o Poncho queria te fazer algumas perguntas.
Dr. Salazar: Pois faça. – ele sorri se ajeitando na cadeira.
Poncho: Não, faça você Dul.
Dulce: Quem está com medo é você não eu! – ela o encara.

Dr. Salazar: Então? – ele sorria, encarando Alfonso.
Poncho: Eu estive com umas dúvidas, e eu, bem, queria saber se... – ele coçava a barba.
Dr. Salazar: Se?
Dulce: Fale logo Poncho! – ela revira os olhos.

Poncho: Ok. – ele bufa encarando Dulce. - Quero saber se o sexo durante a gravidez pode machucar o bebê!
Salazar: Ah, claro que não. – ele sorri. – Em alguns casos até recomenda-se.
Poncho: Tenho medo que aconteça alguma coisa não sei, apertar a barriga por exemplo.
Salazar: Olha Alfonso, o máximo que pode acontecer é vocês se sentirem incomodados com a presença de uma terceira pessoa! – ele sorri. - Não fique envergonhado por sentir medo, você não é o único.
Dulce: Viu amor.
Salazar: O que pode incomoda-los também, é a posição, achar uma posição que não deixe a mulher desconfortável é um dos maiores problemas. Alguns médicos recomendam a abstinência total do sexo a partir do terceiro trimestre da gestação, eu recomendo uma semana mas, se quiserem, e se sentir vontade pode fazer até o nono mês. É bom pra diminuir a ansiedade do parto. Mas é bom que aproveitem agora, já que o prazer sexual da mulher nesse período que a Dulce está agora é em dobro e no fim da gestação ele diminui consideravelmente.
Poncho: Obrigado doutor! – ele sorri.
Salazar: Que isso! Estou aqui para orienta-los e responder todas as perguntas que quiserem. O sexo só não é recomendável para uma gravidez de risco, o que não é o caso então, se divirtam! – ele sorri se levantando.
Dulce: Certo. – ela sorri meio envergonhada com o comentário, mas nada sério.
Poncho: Vamos! – ele sorri apertando a mão de Salazar. - Até logo doutor!
Salazar: Até, e não deixem de me avisar sobre quaisquer problemas.