Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Dulce deu alguns passos à frente, tocando nos móveis e bichos de pelúcia, sem dizer nada, apenas observando. Poncho ficou parado, ao lado da porta esperando as reações da esposa. O quarto estava rigorosamente arrumado, cada objeto tinha o seu lugar e tudo combinava agradavelmente com as cores das paredes. Alfonso levou as mãos até um interruptor em forma de leãozinho azul e diminuiu a intensidade da luz.
Poncho: Eu mandei instalar essa lâmpada, porque é legal e essa luz branda, acalma o bebê! Bom, foi o que li em uma revista. - Dulce ainda se mantinha calada, sentou-se em uma poltrona perto da janela, sentindo a maciez do acento. - Dul? Eu sei que você queria montar o quarto do bebê mas... – ele estava nervoso com o silêncio dela. - Se você quiser brigar esteja à vontade, eu quis fazer uma surpresa e...
Dulce: Você é cheio de surpresas. – ela o interrompe, encarando-o, séria.
Poncho: Perdão amor. Olha se quiser gritar comigo eu... – ele andava de um lado para outro no quarto.
Dulce: Pra que gritar, se essa é a coisa mais fofa que já vi? – ela começa a sorrir. - Você fez tudo sozinho?
Poncho: Não! – ele sorri aliviado, aproximando-se dela. - Eu pedi ao decorador da casa, que fizesse um projeto para o quarto do bebê e ele foi bem rápido. Quando você chegou do hospital, tinha gente trabalhando aqui ainda.
Dulce: Como? Não vi ninguém! – ela acariciava um ursinho.
Poncho: Saíram pelos fundos. – ele sorri.
Dulce: Ah! – ela coloca o ursinho de lado e pega um pequeno travesseiro.
Poncho: Ainda estão faltando algumas coisas mas, você gostou?
Dulce: Eu adorei! – ela sorri encarando-o. – É  lindo amor! Exatamente como eu imaginava! – ela olha em volta. – Bom, não exatamente, ainda não sabia qual seriam as cores! – ela sorri. - Mas você sabia! – ela o encara, semicerrando os olhos.
Poncho: Resolvi fazer o quarto depois que vi o pipi do nosso garoto. – ele sorri.  O que eu acreditava ser um pipi, então fiz o quarto azul, se não fosse um pipi, faríamos outro e pronto, sem probl...do que está rindo? – ele a encara.
Dulce: Você fica tão gracioso falando desse jeito. – ela ria.
Poncho: Desse jeito como?
Dulce: Assim, tão meigo! – ela se levanta e abraçando-o pela cintura. – Pipi?! Sério?! – ela ria.
Poncho: Bom! – ele sorri envolvendo os braços envolta do pescoço dela. - Você não quer que eu fale como eu e todos os outros homens chamamos não é? - ele sorri.
Dulce: Como o chamam? – ela o encara.
Poncho: Eu te conto mais tarde! – ele sorri beijando a testa dela. - Vem ainda tem mais!
Dulce: Mais?
Poncho: Sim! – ele caminha em direção a outra porta, dentro no quarto.
Dulce: Banheiro? – ela sorri.
Poncho: Sim!
Dulce: Pra que um banheiro só pro bebê?
Poncho: Por que sim, veja! – ele abre a porta.
Era um banheiro espaçoso e claro, azulejos brancos com um faixa azul de peixinhos, que contornava as paredes, havia uma pia azul clara, com prateleiras cheia de produtos de higiene para bebês, um trocador maior do que o do quarto, e em um canto uma banheira pequena, feita do mesmo material e cor da pia, com um chuveirinho de água quente.
Poncho: Posso te pedir uma coisa?
Dulce: Pode. – ela olhava em volta.
Poncho: Quando o bebê nascer, você me deixa dar o primeiro banho dele aqui em casa? – ele a encarava.
Dulce: Claro amor! O filho também é seu, você não precisa ficar perguntando se eu deixo ou não! – ela sorri.
Poncho: Dul! Tive uma ideia! Que tal pegarmos a câmera e começar a fazer um filme sobre o bebê? Podemos mostrar pra ele quando crescer! – ele sorri.
Dulce: Adorei a ideia. – ela sorri. – Vá buscar a câmera. 
Alfonso pegou a câmera, e quando voltou ao quarto, Dulce estava brincando com o móbile do berço.
Poncho: Filhão, oi! – ele sorri, filmando o próprio rosto. - Eu sou seu papai, Alfonso Herrera, essa é sua mamãe Dulce María, e esse é você! –ele filma a barriga de Dulce. - Olhe como você está crescendo, vai ficar maior que o papai. E esse é o seu quarto! – ele filma vagarosamente o local. – Dul, de uma entrevista exclusiva ao nosso filho! – ele sorri, filmando o rosto dela.
Dulce: Oi meu amor, não vejo a hora de ver o seu rostinho. Eu e seu pai estamos ansiosos esperando sua chegada! – ela sorri pegando um leãozinho de pano que estava em cima da poltrona e brinca com o bichinho em frente a câmera.
Poncho: Está linda amor. – ele continuava gravando-a.
Dulce: Mesmo?
Poncho: Maravilhosa! – ele sorri desligando a câmera e se aproximando dela. 

Dulce: Já pra cá! – ela sorri, chamando-o com um dedo. Poncho jogou a câmera na poltrona e em seguida já estava agarrando Dulce pela cintura, envolvendo-a em um beijo intenso, fazia muito tempo que não se beijavam com tanto fervor. Ele foi empurrando Dulce até a parede, e começou a roçar os lábios no pescoço dela. – Amor espera! Espera. – ela apoia as mãos no peitoral dele.
Poncho: O que foi? – ele a encara, confuso.
Dulce: No quarto do bebê não né? – ela sorri.
Poncho: Você tem razão. – ele sorri levantando-se e esticando uma mão para ela. - Vamos estrear nossa cama então! – ele sorri voltando a beijá-la e a conduzindo até o quarto.
Beijavam-se com desejo. Alfonso já desabotoava a blusa de Dulce, entusiasmado, tentou abrir o quarto com uma das mãos, mas não conseguiu, afastou-se um pouco, com Dulce ainda no colo, e chutou a porta com força.

Dulce: Poncho, a porta! – ela sorria, enroscada nele.
Poncho: Deixe a porta. – ele sorri, mordendo os lábios dela. - Quero te fazer carinho, beijar seu corpo. – ele beijava todo rosto dela enquanto falava. - Senti-lo junto ao meu! – ele se livrava da blusa dela, deitando-a na cama. - A porta não tem importância. – ele sorri, encarando-a.
Dulce: Poncho v...
Poncho: Quieta! – ele coloca um dedo nos lábios dela. - Vamos aproveitar o momento Dul.

Dulce sorriu, acariciando o rosto dele. Poncho fechou os olhos, agora, um simples toque das mãos dela o excitava.
Ela deslizou as mãos até os ombros dele, o puxando para mais perto, Poncho encostou seu rosto no dela, abrindo os lábios de Dulce com sua língua, quente e ousada, começou a explorar todos os cantos da boca de sua amada, provocando em ambos, sensações que há tempos já não sentiam. Dulce tirava a camiseta dele enquanto se beijavam, mas esta ficou presa na cabeça dele.
Poncho: Não enxergo nada! – ele ri. - Isso me excita!
Dulce: É?  - ela sorri, maliciosa, sentando-se e empurrando ele para cama.

Fez um caminho no peito dele, com as pontas dos dedos, Poncho erguia a cabeça, procurando a boca dela, Dulce aproximava seus lábios, e quando se encostavam com o dele, afastava-se, provocando-o.
Poncho: Assim não vale! Não me faça sofrer Dul! – ele sussurra.
Dulce sorriu, tirando a camiseta da cabeça dele, que imediatamente a beija, tirando as peças que restavam no corpo dela . Ele desce os lábios até os seios de Dulce, com as mãos apoiadas na cama, para não deixar seu corpo pesar sobre a barriga dela, mas ficando próximo o suficiente, para que ela sentisse o calor que tomava conta de seu corpo. Sem dúvidas Poncho estava explodindo de excitação, Dulce podia perceber, enfiou as mãos por dentro da calça dele, atrevida, ele parou de beija-la ofegante, olhando pra ela, sorriu. Em poucos segundos já estavam nus, as mãos competiam em uma disputa acirrada de caricias provocantes, os beijos eram os mais ardentes e longos possíveis. Poncho se sentou e colocou Dulce em seu colo, prendendo as pernas dela em torno de sua cintura, seus corpos estavam inflamados, ávidos por prazer, precisavam de beijos e apertões, não podiam mais se segurar.
Dulce se ergueu alguns centímetros, e com o olhar fixo ao de Poncho, uniu seu corpo ao dele de uma só vez, ambos estavam à flor da pele, ele enlaçou seus braços em torno da cintura dela, acolhendo-a e novamente a beijou, fascinado, deleitando-se, começou a se movimentar com vivacidade, arrancando suspiros e gemidos altos de Dulce. Ele se movimentava cada vez mais rápido, cheio de energia, entrelaçou suas mãos com as dela, estavam chegando ao máximo. Poncho se deitou trazendo Dulce pra junto dele, e soltou um gemido alto, as mãos dela que agora tremiam, apertaram o braço dele com força, tentando conter um grito. Poncho lhe segurou o rosto, pressionando seus lábios contra os dela, ofegante, Dulce respirava a custo, deitou a cabeça no peito dele, estavam suados quentes, não  conseguiam se separar, era como uma corda estivesse amarrada em torno dos dois, Dulce fechou os olhos, sabia que era o amor que sentiam um pelo outro que os unia assim. Poncho beijou a testa dela cheio de ternura, puxou um lençol para cobri-los, e em seguida a abraçou com força, um abraço de urso, absorto em pensamentos, era tão bom poder aconchega-la em seus braços novamente, sentiu tanto medo de perde-la que protege-la era pra ele era como respirar, uma necessidade.
Alfonso ficou um bom tempo acariciando Dulce, até que sentiu o suspirar tranquilo dela, que havia adormecido, ele sorriu, ajeitou as cobertas pra ela, levantou-se, colocou uma cueca e desceu até a cozinha, bebeu água, pegou as chaves do carro e tirou as compras do porta-malas, levando tudo para o quarto do bebê, colocou as sacolas no chão, fechou a cortina e voltou para o seu quarto.
Poncho: Boa noite filho, boa noite Dul. – ele dá um beijo na barriga da esposa, e em seguida na cabeça dela, deitou-se ao lado dela, fechando os olhos e adormeceu em poucos minutos.