Fanfics Brasil - Desejos Da Madrugada! - Capítulo 122 Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada


Capítulo: Desejos Da Madrugada! - Capítulo 122

27 visualizações Denunciar


 



Era uma e meia da madrugada, quando Dulce se levantou, coçou os olhos, com sono e bocejou.
Dulce: Poncho? – ela resmunga. – Amor, acorde! – ela bate de leve no ombro dele, sem sucesso, Poncho dormia profundamente. – Ah! – ela se levanta caminhando até o banheiro, lavou o rosto e com preguiça de descer até a cozinha bebeu água da pia do banheiro, em seguida foi até o closet, vestiu uma camisola de algodão e voltou a se deitar, estava inquieta, não sabia o que a tinha feito acordar, não era um pesadelo, enjoo e nem vontade de fazer xixi, ficou olhando para o teto, com as mãos sobre a barriga, pensativa.
Alguns minutos se passaram e Dulce não conseguia pegar no sono.
Dulce: Poncho? – ela sussurra próxima ao ouvido dele.
Poncho: Sim! – ele se revira na cama. - É sim! – ele resmunga, dormindo.
Dulce: Amor, acorde por favor. - não obtém resposta, Poncho continuava dormindo profundamente. –Droga, será que precisa de um banho de água fria?! – ela ri sozinha. – Não, é muita maldade! - Poncho, bebê! –ela sussurra no ouvido dele. - Abra os olhos vai! – ainda sem resposta. – PONCHO! – ela berra e nada. – PONCHO, ACORDA! – ela dá uma travesseirada nele, ele bocejou mas não abriu os olhos. – ACORDE PONCHO! É CASO DE VIDA OU MORTE! – ela o golpeava com o travesseiro repetidas vezes. 
Poncho: Ãh? – ele olhava ao redor confuso. – Dul, por que está me batendo?
Dulce: Acorda amor, vai! –ela faz manha.
Poncho: Estou acordando! – ele se senta na cama, bocejando, se esticando para ligar o abajur ao lado. - Esta passando mal?
Dulce: Não!
Poncho: Entrou alguém aqui em casa? – ele olha ao redor, mais atento.
Dulce: Claro que não, o alarme teria disparado e como você mesmo disse o condomínio é seguro.
Poncho: Alguma coisa com o Duke? – ele a olha confuso.
Dulce: Também não. – ela sorri.
Poncho: O que é então? Por que acordou? – ele finge uma careta.
Dulce: Fiquei com vontade de comer uma coisa.
Poncho: Comer uma coisa? Que coisa?
Dulce: Uma coisa que não como a séculos.
Poncho: O que? – ele boceja novamente.
Dulce: Sabe um bolinho esquisito que todas as vezes que fomos ao Brasil você e o Ucker comeram em um saco? Eram de queijo, a sei lá! Pão, não sei. Eu sempre comia quando fiz aquelas gravações em uma novela de lá.
Poncho: Pão de Queijo? – ele sorri.
Dulce: Isso! – ela aperta as bochechas dele. - Pão de queijo! É isso mesmo, eu fiquei com uma vontade louca de comer pão de queijo.
Poncho: E você me acorda... – ele olha pro relógio ao lado. -  Uma e meia da manhã pra dizer que está com vontade de comer isso?
Dulce: Sim.
Poncho: Certo! E...? – ele sorri.


Dulce: Compre pra mim? – ela sorri, piscando os cílios.
Poncho: Ok amor, primeira coisa que farei amanhã. – ele se deita. - Agora vamos dormir amor, estou cansado.
Dulce: ALFONSO, SEU TAPADO! - ela dá um tapa no braço dele.
Poncho: Ai, ai Dul! – ele a olha, passando a mão no lugar do tapa.
Dulce: Estou com vontade agora!! Não amanhã!
Poncho: E não pode esperar até amanhã pra comer isso? Onde acha que vou encontrar um pão de queijo no brasileiro no México, e a essa hora?! – ele a encara, Poncho ainda era dominado pelo mal humor quando acordado.
Dulce: Não! – ela fala baixo. - VOCÊ QUER QUE NOSSO FILHO NASÇA COM CARA DE PÃO DE QUEIJO? – ela o olha, gritando com a voz embargada.
Poncho: Não amor! –ele se assusta. – Calma! Eu vou comprar pra você, agora mesmo.
Dulce: Obrigada.
Poncho: Mas não chore, ok? – ele acaricia o rosto dela, sorrindo. 
Dulce: Ok! – ela o encara, sorrindo de lado.
Poncho: Certo. – ele dá um beijo na testa dela e se levanta. Veste uma calça jeans e uma camiseta, vai até o banheiro, leva o rosto e escova os dentes. -  Droga! Onde vou encontrar pães de queijo? Cada uma que vou te contar! – ele resmungava baixo. - O que não faço por amor!
Pegou as chaves do carro e saiu, estava morrendo de sono, e um pouco irritado, odiava que o acordassem de madrugada, mas apesar de não acreditar em crendices, não queria arriscar que seu filho nascesse com cara de pão de queijo. Ficou rodando um tempo nas ruas da cidade, era difícil encontrar algum lugar aberto àquela hora, passava por uma rua estreita, quando milagrosamente encontrou uma padaria aberta.
Poncho: Saco! – ele entrava resmungando no lugar, onde  haviam dois homens bêbados em um balcão e dois homens com roupas brancas limpando as prateleiras. – É, com licença, eu...
Bêbado: Hei garoto, você não é o Herrera? Da RDB, BRD...
Poncho: RBD. – ele sorri, encarando o homem.
Bêbado: Isso, isso! – ele ria.
Padeiro: Pois não? – ele se aproxima do balcão.
Poncho: Eu procuro pães de queijo, vocês vendem?
Padeiro: Pães com queijo? Sim, nós temos.
Poncho: Não! –ele sorri. - Pão de queijo, de!
Padeiro: Ah, então acho que não.
Padeiro2: Temos sim! Claro que temos! – ele olhava para o rapaz mais jovem, que parecia ser empregado dele.
Poncho: Ah que ótimo! Vocês por acaso são brasileiros? – ele sorri, encostando-se no balcão.
Padeiro2: Minha mulher! Ela é brasileira! – ele sorri.
Poncho: Ah, então? Quanto é?
Padeiro2: Dois e cinquenta cada.
Poncho: Ok, me dê uma dúzia.
Padeiro: Ok,  mas terá de esperar meia hora, enquanto ficam prontos.
Poncho: Meia hora?


Padeiro: Sim, a essa hora não resta quase nada na padaria!
Poncho: Ok, eu espero! – isso o irrita um pouco, mas ele caminha até uma mesinha longe dos bêbados e se senta.
Meia hora depois, Poncho já olhava no relógio, impaciente.
Poncho: E ai?! Esse negocio sai ou não sai? – ele olhava para o padeiro.
Padeiro: Sim! Calma! Aqui está. – ele entrega um pacote todo engordurado a Poncho.
Poncho: Desculpe-me, é que minha mulher está grávida e... – ele abre o saco engordurado, sentiu um cheiro tão podre que quase vomitou, dentro havia uma mistura esquisita de massa crua com pedaços de queijo gorgonzola que pareciam ter um século. - O que é isso?
Padeiro2: É pão de queijo!
Poncho: Isso não é pão de queijo nem na Tasmânia! – ele encarava o padeiro. - Acha que sou idiota? Estava me fazendo de palhaço seu desgraçado! – ele joga o pacote no balcão e se estica puxando o padeiro pelo avental.
Bêbado: Briga!! Briga! – ele ria, se levantando e cambaleando par mais perto.
Poncho: Devia ter percebido logo que essa espelunca não passava de um boteco sujo!
Padeiro2: Também não é assim cara. – ele tenta se soltar de Poncho.
Poncho: Não é assim? – ele ria, ironicamente. Poncho largou o cara, indignado, quando um rato passou ao lado dele, entrando para cozinha. - Vou ligar agora mesmo pra vigilância sanitária!!
Padeiro2: Vigilância sanitária?! Não! – ele se abaixa, tirando uma espingarda debaixo do balcão. - Você não vai ligar pra lugar nenhum!
Poncho: Ei, EI! – ele guarda o celular. - Também não é pra tanto.
Padeiro2: Vai passando seu celular pra cá! – ele aponta a espingarda para Poncho.
***: O que está acontecendo aqui? - uma velha baixinha, de cabelos braços e um lenço sujo amarrado na cabeça, limpando o nariz com as mãos, saiu da cozinha.
Padeiro2: Esse babaca que chamar a vigilância sanitária mamãe!
Velhinha: O que?! – ela arranca a arma das mãos do filho e ameaçando Poncho, que não conseguia nem imaginar como uma velha daquele tamanho conseguia segurar uma arma.
Poncho: Senhora calma, eu só...
Velhinha: Saia já daqui! Vamos!! Ninguém chama a vigilância pro meu bar!!
Poncho: Ok, mas por favor, devolva meu celular!
Velhinha: Seu telefone? Ah... –ela olha para o aparelho nas mãos do filho. - Não! Eu gostei dele! – ela sorri, Poncho pode ver que lhe faltavam os dentes da frente. - Saia logo daqui se não quiser levar um tiro nessa bunda enorme!


Poncho saiu do bar revoltado, sua vontade era voltar para casa, deitar-se na cama e dizer “Que se dane os pães de queijo Dulce!” Mas ele entrou no carro e mesmo não sabendo nem pra onde ir, voltou a procurar algum lugar que vendia comida e estivesse aberto. Uma hora se passou, estava quase dormindo ao volante, mas sentiu uma vontade imensa de urinar, todos os lugares estavam fechados, desceu do carro bocejando, procurando um canto escuro da rua para usar como banheiro.


Poncho: Droga, droga! Mil vezes droga. – ele resmunga enquanto abre o zíper da calça. – Que alívio! - ele olhava para cima enquanto fazia xixi, estava pensativo, quando ouviu um grito ensurdecedor de uma mulher que supôs vir do além.
Mulher do Além: Seu maníaco! O que está fazendo na minha cerca? - ela estava junto com duas garotinhas que olhavam para Poncho, que ainda não tinha guardado seu “objeto de diversão”, com os olhos arregalados. -Tarado!
Poncho: NÃO! – ele se ajeita imediatamente. – Eu só estava...
Mulher: Mostrando essa coisa para as minhas filhas!
Poncho: Que isso senhora...eu tenho família e...
Mulher: Eu sei quem você é! Só não sabia que era um pervertido! Minhas filhas estão acampando no quintal e o senhor vem urinar na nossa cerca! Além de tarado é porco!!
Poncho: Queria o que?! Eu não podia mijar dentro do meu carro.
Mulher: RAFAEL. – ela gritava.


Rafael: O que foi mulher? – um senhor gordo e alto, segurando espetos de churrasco surge ao lado dela.


Mulher: Aquele tarado ali estava urinando na nossa cerca.


Rafael: URINANDO? NINGUÉM URINA NA MINHA CERCA. – ele gritava. –BRUTOS? PEGA!


Nesse instante, Poncho ouve um latido grosso e vê um animal branco e peludo vindo em sua direção. Ele não soube de onde conseguiu tanto pique naquela situação, a noite não estava sendo nada fácil, se todas as vezes que Dulce fosse ficar com vontade de comer algo ele fosse sofrer tanto, pensaria duas vezes antes de ter os dez filhos que desejava. Continuou a correr até alcançar seu carro e viu o cão feroz passar correndo por ele e sumir no horizonte.


Poncho: Malditos pães de queijo. - Ele não queria decepcionar Dulce, mas voltaria para casa sem os pães de queijo. Sentia-se frustrado, já imagina o que Dulce ia dizer, chorando “Você não me ama, não ama nosso filho, quer que ele nasça com cara de pão”.
Poncho: Não Dul, eu não quero! – ele suspira dando partida no caro. Eram quase quatro horas da manhã, teriam um ensaio às nove horas, e a coletiva à tarde, precisava dormir, Pedro ficaria uma fera se ele aparecesse com cara de zumbi na coletiva. Decepcionado e se achando um lixo por não conseguir satisfazer o desejo de Dulce, ele seguiu o caminho direto para casa.


Quando chegou, entrou em silencio para não chamar atenção de Duke, não estava em condições de brincar com o cachorro, e subiu para o quarto. Dulce estava dormindo, com o lençol enrolado nas pernas, e agarrada a um travesseiro. Poncho sorriu, foi até o banheiro, tomou um rápido banho frio, e voltou para cama. Não conseguia mais dormir, entediado, ligou seu notebook e começou a pesquisar receitas de pão de queijo na internet.
O sono começou a perseguir Alfonso novamente, a tela do computador deixava a sua vista cansada, ele olhou para o lado e contemplou Dulce dormindo.
Poncho: Não posso deixar minha ardilla triste. – ele acariciava o rosto dela, pegou o notebook, levou até o escritório, imprimiu a receita e foi para cozinha. - Muito bem, tenho todos os ingredientes! –ele verificava nos armários juntando-os todos na mesa.
Ele analisava a receita atentamente, misturando tudo em uma tigela, quando a massa estava pronta, pegou uma forma, montou os pães e levou-os ao forno, bebeu um copo de leite e se sentou para esperar, eram seis horas da manhã. 


 


 



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): HerreraHD

Este autor(a) escreve mais 2 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

  Alguns minutos se passaram e Poncho, que havia cochilado um pouco sobre a mesa, acordou assustado quando o forno apitou. Poncho: Finalmente! – ele coloca as luvas de pegar coisas quentes e tira a forma do forno. - Acho que não ficaram tão ruins! – ele cheira aroma dos pães, tira as luvas e pega um para experimentar. – QUENTE! ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 216



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • HerreraHD Postado em 03/06/2016 - 14:20:51

    Oie, obrigada por ter acompanhado, te espero na próxima fic ♥ kakaizinha

  • kakaizinha Postado em 03/06/2016 - 14:14:08

    Aiiii gatitaaaaa amei o final,ficou lindo,os quatro juntos e hj nao poderei mais deixar um continua,mais vou te acompanhar na sua proxima fic,beijosss e ate mais

  • kakaizinha Postado em 31/05/2016 - 14:02:56

    Morri agora com o poncho gritando na camera,dizendo que a filha dele ia nascer,kkkkk CONTINUAAA

  • kakaizinha Postado em 31/05/2016 - 12:03:15

    Não acredito que ja esta no final,OH MY GOOD dulce tu me deu um susto agora em,CONTINUAAA

  • kakaizinha Postado em 23/05/2016 - 19:13:12

    Continua,poncho super fofo com a dul,queria eu um homem desses kkkkk continuaaaa

  • dulce_uckerman Postado em 17/05/2016 - 22:42:37

    Continua!!!

  • kakaizinha Postado em 17/05/2016 - 16:57:04

    será que ela vai ter o bebe agora???CONTINUAAA

  • dulce_uckerman Postado em 12/05/2016 - 21:54:19

    Miguel e um fofo!!! Continua

  • beatrizrbd233 Postado em 09/05/2016 - 12:28:59

    POSTA MAIS POR FAVOR!!!!!!!!! POSTA MAIS! POSTA MAIS! POSTA MAIS!!!!!!!

  • beatrizrbd233 Postado em 09/05/2016 - 12:27:13

    Por favor ñ esqueça essa fanfic ela é a minha preferida pfv continua!!!!! CONTINUA POR FAVOR!!!!!!


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais