Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Alguns minutos se passaram e Poncho, que havia cochilado um pouco sobre a mesa, acordou assustado quando o forno apitou.
Poncho: Finalmente! – ele coloca as luvas de pegar coisas quentes e tira a forma do forno. - Acho que não ficaram tão ruins! – ele cheira aroma dos pães, tira as luvas e pega um para experimentar. – QUENTE! – ele fala alto soltando o pão na forma. – Quente, droga! Melhor voltar a dor...- ele para no meio da frase ao ver o relógio do micro-ondas que marcavam seis e cinquenta.
Dora: Bom dia senhor! – ela entra sorridente na cozinha.
Teresa: Bom dia senhor! – ela entra murmurando, de cabeça baixa.
Poncho: Bom dia. – ele sorri, com o rosto acabado pelo sono.
Dora: Que bagunça é essa?! – ela ria, olhando a mesa da cozinha.
Poncho: Eu estava fazendo pães de queijo. – ele sorri se espreguiçando. -  Dulce ficou com vontade.
Dora: Que marido atencioso você é! Parece bem cansado. – ela sorria.
Poncho: Não dormi a noite toda! – ele sorri se sentando na cadeira.
Dora: Quer que eu coloque a mesa do café?
Poncho: Não, vamos tomar café lá no quarto! Pode arrumar uma bandeja pra mim?
Dora: Claro! Vou fazer uma vitamina de frutas para a senhora, o senhor também quer?
Poncho: Adoraria. – ele sorri pegando novamente o pão de queijo.
Dora: Teresa, vá limpar a piscina.
Teresa: Sim tia, com licença, senhor!

Dora arrumou a bandeja carinhosamente e entregou a Poncho. Quando chegou no quarto, Dulce estava acordada, vendo desenho animado na tv.
Dulce: Bom dia amor! – ela sorri. - Onde você estava?
Poncho: Na cozinha! – ele sorri se aproximando com a bandeja. -  Trouxe o seu café! – ele se senta ao lado dela, com a bandeja no colo.
Dulce: Obrigada! – ela sorri se endireitando na cama e dando um beijo no rosto dele.
Poncho: Aqui estão seus pães de queijo! – ele sorri colocando a bandeja na cama.
Dulce: Você conseguiu! – ela sorri olhando os pães e fazendo uma careta. - Mas nem estou mais com vontade.
Poncho: O que?!
Dulce: Peguei você amor! – ela começa a rir, apanhando um pão de queijo e abocanhando-o.
Poncho: Então, está gostoso? – ele sorri, encarando-a.
Dulce: Calma, deixe-me mastigar primeiro.
Poncho: Ok. – ele a observa por longos segundos.
Dulce: Sim! Uma delicia! Isso só não é melhor que, você ontem à noite! – ela começa a rir, seguida de Poncho que se esticou e deu um beijo no topo da cabeça dela, ver a alegria da mulher recompensava todo o seu esforço. - Nem vi você chegar, que horas você voltou?
Poncho: Cheguei tarde, você já estava dormindo. – ele dá um gole no suco.
Dulce: Onde encontrou os pães?
Poncho: Em lugar nenhum! – ele sorri, pegando um.
Dulce: Como eles apareceram então?
Poncho: Eu tive que faze-los. – ele dá de ombros, comendo um pão de queijo.
Dulce: Foi você quem fez?! – ela sorri, encarando-o e dando um gole em sua vitamina.
Poncho: Sim. – ele sorri.
Dulce: Uau! Você se superou dessa vez hein amor!
Poncho: Vou virar um mestre na arte de fazer pão de queijo, você vai ver. – ele sorri.
Dulce: Olha que modéstia!
Poncho: Modesto demais. – ele sorri, bocejando.

Dulce: Com sono?
Poncho: Muito.
Dulce: Durma um pouco.
Poncho: Esqueceu da coletiva? É às nove, nem adianta dormir. – ele sorri.
Dulce: Amor! Seu cabeçudo! A coletiva é ás onze! – ela ri, dando um cascudo nele.
Poncho: Sério?
Dulce: Sim.
Poncho: Que maravilha. – ele sorri, afastando a bandeja e se deitando.
Dulce: Vem aqui! – ela sorri, colocando a bandeja no criado mudo. - Durma um pouco comigo. - Poncho se aproxima, abraçando-a, Dulce começa a fazer carinho na cabeça dele.
Poncho: Me acorde depois.
Dulce: Acordo, agora durma sossegado, sua carinha está horrível. – ela sorri beijando a cabeça dele.

Poncho: Depois eu te conto o que aconteceu. – ele sorri fechando os olhos, com o rosto colado ao pescoço dela.
Dulce: Amor?
Poncho: Oi.
Dulce: Desculpe-me por acordar você de madrugada..
Poncho: Tudo bem Dul, você sabe que por você eu faço tudo por você. – ele dá um leve beijo no pescoço dela. - Dulce sorri e desliga a TV.

Alfonso adormeceu rapidamente e Dulce, que estava só cochilando, levantou-se e foi tomar um banho. Ligou o chuveiro para deixar o vapor invadir o banheiro, tirou a camisola, e entrou no box. Enxaguava o xampu dos cabelos, quando começou a passar mal.
Dulce: Calma Dulce! – ela fecha os olhos. – Respire! – ela se sentia tonta, apoiou as mãos no azulejo para não cair, não conseguia respirar normalmente, com dificuldade conseguiu se sentar, abaixando a cabeça e deixando a água quente bater em suas costas. – Poncho!- ela abre o box, chamando-o. - PONCHO!
Alfonso dormia a pouco tempo e provavelmente não estava imerso no sono, abriu os olhos ao ouvir a voz de Dulce.
Dulce: PONCHO!
Poncho: Dul? – ele se levanta imediatamente. - Oi amor, o que foi? - - ele entra no banheiro.
Dulce: Ajude-me aqui Poncho!
Poncho: A tomar banho? – ele sorri, entrando no box,
Dulce: Não seu tarado! Estou tonta, não consigo respirar direito.
Poncho: Desculpe amor!- ele desliga o chuveiro e se aproxima dela, ajudando-a a se levantar. Envolve um dos braços nas costas dela e com a outra mão a levanta. - Aqui meu amor! – ele a ajuda a vestir o roupão.
Dulce: Obrigada! - Poncho a pega no colo, levando-a até a varanda do quarto.

Poncho: Você precisa de ar fresco! –ele se senta em uma cadeira, com ela em seu colo.
Dulce: Eu molhei toda sua camiseta. – ela apoia as mãos no peitoral dele.
Poncho: Sem problemas ardilla! – ele sorri de lado, tirando os cabelos molhados do rosto dela. – Sente-se melhor?
Dulce: Sim!
Poncho: Se quiser podemos ir ao médico.
Dulce: Não, hoje temos a coletiva.
Poncho: Eu vou ligar pro Pedro e avisar que você não vai.
Dulce: Não Poncho! Já estou me sentindo melhor, não quero furar com o Pedro logo agora.
Poncho: Mas ele tem que entender que você...
Dulce: Não estou doente, amor por favor. – ela o encara.
Poncho: Tudo bem. – ele responde após uns segundos. - Mas se você sentir qualquer coisa, voltamos pra casa, combinado?
Dulce: Até se for isso? – ela sorri.
Poncho: O que? – ele a encara confuso,  Dulce pega as mãos dele e põe sobre sua barriga, o bebê estava chutando. - Ah! Isso pode! – ele sorri acariciando a barriga dela. - Calma filhão, assim você machuca a mamãe.
Dulce: Não machuca, é gostoso! –ela sorri.