Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

No penúltimo andar...
Ucker: Calma Any, mesmo achando uma burrada o que você fez, podemos ir mais tarde na casa da Dul e você pede desculpas pra ela.
Any: Mas, eu, sou má! – ela soluçava enquanto ainda chorava. - A Dul é minha amiga e, e eu sou uma mosntra! Eu só, falei besteiras e, ah, como fui idiota.
Ucker: Eu vou ligar pro Poncho, ok? Ele foi atrás da Dul.
Any: Ok, eu quero falar com ela. – ela respira fundo. - E se acontecer alguma coisa com a Dul? – ela volta a chorar. – Ela está grávida e, se eu machuquei meu afilhado? A Dulce não vai mais me querer como madrinha do filho dela. – ela chorava mais. – Ela nunca mais vai falar comigo e o Poncho também vai ficar com raiva.
Mai: Não Any, agora sim você está falando besteiras. – ela abraça a amiga. - Todos nós conhecemos a Dulce e sabemos que ela nunca guarda rancor de ninguém.
Christian: É Any, fique calma. Nada disso vai acontecer, e ficar chorando não resolve o problema. Mais tarde você conversa com ela e vocês resolvem isso.
Any: E se ela, não quiser falar comigo?
Christian: Bom, razões pra isso ela tem. – Mai o cutuca. – Ai! – ele a encara. - Mas estamos sempre juntos, uma hora ela vai ter que ouvir você.
Any: Que pata eu sou, nunca penso antes de agir.
Ucker: Nisso você tem razão! – ela o encara com um olhar mortal. -  Brincadeira amor. – ele sorri. - Alô Poncho?
Poncho: Oi cara.
Ucker: Falou com a Dulce? Ela está com você? Deixe-me falar com ela, a Any está desesperada aqui e, bom você sabe como ela é.
Poncho: Não Ucker, a Dulce entrou em um táxi e não sei pra onde ela foi. Espero que ela esteja em casa.
Ucker: Onde você está?
Poncho: No carro, estou chegando em casa. Te ligo se a Dulce estiver lá. Tenho que desligar, o farol abriu.
Ucker: Ok, até. – ele desliga.
Any: Então? Por que não passou o telefone pra mim? Aconteceu alguma coisa?!
Ucker: Não Any, a Dulce não está com o Poncho.
Any: Então vamos pra casa deles.
Ucker: Mais tarde, vamos comer alguma coisa...
Any: Eu não quero comer!
Mai: Any, é melhor esfriar a cabeça antes.
Christian: Que tal almoçarem lá em casa? Depois todos podem ir conhecer a nova casa do Poncho e da Dul!
Ucker: Ótima ideia! A Any comprou uma boneca doida pra Mari, você pode entregar pessoalmente amor. – ele sorri encarando-a.
Any: Ok, vamos! – ela limpava o rosto. – A boneca está no carro.

Christian: Se for aquela Anabelle eu jogo no fogo hein. – ele sorri.
No táxi...

Dulce não sabia para aonde ir, se fosse para casa, provavelmente Alfonso já estaria lá, esperando por ela.
Dulce: Vire a direita! – disse alguns minutos depois ao motorista*
Motorista: Mudou de ideia? – ele a mira pelo retrovisor.
Dulce: Sim.
Logo, o táxi estacionava em frente a uma bela casa de paredes ferrugem e detalhes em tijolinhos, onde uma empregada lavava o quintal.
Dulce: Quanto lhe devo?
Motorista: Nada! Dulce Maria anda no meu táxi e acha que vou cobrar alguma coisa? - ele se vira para olhá-la no banco, Dulce sorri.
Dulce: Então, o que posso fazer pelo senhor? – ela sorri.
Motorista: Se autografar meu CD e tirar uma foto comigo ficaria imensamente agradecido! – ele sorri.
Dulce: Claro, dê-me o CD. – ela sorri.
Motorista: Aqui está. – ele entrega o CD à Dulce todo sorridente. Ela o autografou com prazer, depois colocou um dos braços em volta dos ombros do homem e tirou uma foto. - A senhora vai demorar? Não quer que eu espere aqui?
Dulce: Não, vou demorar sim, mas muito obrigada.
Motorista: Obrigado você.
Dulce tocou a campainha e a empregada aproximou-se.
Empregada: Boa tarde senhora!
Dulce: Boa tarde, Ruth está?
Empregada: Sim, entre, por favor! – ela sorri, abrindo a porta.
Dulce: Ela está ocupada?
Empregada: Não, acabou de chegar do supermercado.
Ruth: Dulce! Oi querida! – ela estava na sala, pregando um quadro esquisito na parede.
Dulce: Oi. – ela sorri cumprimentando a sogra.

Ruth: E o Poncho? Não veio com você?
Dulce: Não.
Ruth: Aconteceu alguma coisa? Parece meio tristinha. O bobo do meu filho brigou com você?
Dulce: Não, não é nada com o Poncho. Eu nem sei porque vim até aqui, eu só... – ela respira fundo. - Any e eu brigamos e...
Ruth: E queria ficar sozinha ou conversar com alguém que não fosse o Poncho ou seus amigos?
Dulce: Isso.
Ruth: Então procurou a pessoa certa!- ela sorri puxando Dulce para o sofá. - Conte-me o que aconteceu.
Dulce contou tudo para Ruth, que riu da jovem, quando esta terminou.
Ruth: Que coisa mais boba Dulce! E é por isso que está assim?
Dulce: Sim. – ela encarava a sogra, com o olhar ainda triste.
Ruth: Querida, é uma briga boba de amigas. Vivia brigando assim com as minhas.
Dulce: Mas a Any me parecia tão brava.
Ruth: Quantas vezes vocês já brigaram?
Dulce: Algumas, mas era só estresse por conta do nosso trabalho.
Ruth: E esse ciúme que ela sente, de você com o Christopher, também é normal. Any só devia estar com a cabeça cheia de problemas e precisava extravasar então, encontrou um motivo bobo e acabou falando o que não deveria, descontando tudo em você.
Dulce: Será? Mas mesmo assim ela não precisava ser tão grosseira.
Ruth: É, mas tenho certeza que a essa hora já deve estar arrependida. Eu conheço a Anahí, ela não teria coragem de magoar nem uma barata.
Dulce: Barata? – ela começa a rir. - A Any tem medo de baratas!
Ruth: Venha, vamos fazer um lanche.
Dulce: Não senhora, eu acabei de comer um...
Ruth: Mas meu neto ou neta deve estar com fome! – ela sorri acariciando a barriga de Dulce.
Dulce: Ah! Que cabeça a minha! Eu aqui lhe contando meus problemas e esqueci de lhe dizer que é um neto, um menino.
Ruth: Que maravilha! Um homenzinho! – ela sorri abraçando Dulce. - Quando crescem estes dão mais trabalho! Aposto como o Poncho está babando.
Dulce: Está, nem me fale. – ela sorri.
Ruth: Falando nele, acho melhor avisar que você está aqui.
Dulce: É, eu fui grosseira com ele, que queria só ajudar. Nem lhe disse pra onde eu ia, bom, nem eu sabia. – ela sorri. - Ele deve estar preocupado, ainda anda meio super protetor.
Ruth: É ele sempre foi assim com quem ama, uma chatice não? Quando era criança, eu não podia ficar doente que ele chorava pra faltar no colégio e ficar aqui em casa para me vigiar e cuidar de mim. Acho que era carência, queria fazer o papel do pai.  – ela sorria, ligando para o celular de Poncho.
Dulce: Entendo. – ela sorri.
Ruth: Alô, filho?
Poncho: Oi Mãe! – ele atende sem animo na voz.
Ruth: Está com algum problema? Sua voz está estranha! – ela sorri, piscando para Dulce.
Poncho: É a Dulce mãe, não sei onde ela está.
Ruth: Vocês brigaram? – ela segurava o riso.
Poncho: Não. – ele faz uma pausa. - Acho que não, mas estou preocupado e...
Ruth: A Dulce está aqui em casa meu bem.
Poncho: Está? – ele respira aliviado. - E a senhora tirando uma com a minha cara! – ele sorri.
Ruth: Desculpa! – ela sorri. - Dulce está aqui sim, precisava de alguém para conversar.
Poncho: Mas ela disse que queria ficar sozinha, por que não conversou comigo?
Ruth: Coisas de mulher, que os homens nunca vão entender.
Poncho: Está tudo bem com ela?
Ruth: Sim, querido.
Poncho: Mesmo? Mãe, não está brincando comigo de novo não é?
Ruth: Claro que não. Não brinco com essas coisas. Por que não vem aqui conferir com seus próprios olhos se ela está bem?
Poncho: Já estou a caminho, beijo mãe. – ele desliga.
Ruth: Vamos espera-lo pro café? – ela sorri guardando o telefone.
Dulce: Vamos. – ela sorri.