Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

No dia seguinte acordam cedo tomam um banho, e vão para Televisa, gravam o dia inteiro e ensaiam coma banda à noite, a semana passa voando, e na sexta Poncho e Dulce marcam a data do casamento para o inicio do próximo mês, domingo almoçariam com seus pais, mais agora estavam todos nervosos e ansiosos para o show da volta que fariam no dia seguinte (sábado). O dia passa rapidamente e no sábado todos madrugam no local do show para rever os últimos detalhes, as garotas experimentam o figurino e os garotos ajudam o pessoal que toca a checar os instrumentos, meia hora antes do show o lugar já estava entupido de gente, todas as emissoras de televisão, rádios, jornais e revistas estavam no lugar. A RBD tomava água e se maquiavam antes de entrar no palco, todos na plateia gritavam por eles, nem parecia que a banda havia ficado separada por tanto tempo, quando entram no palco o lugar quase explode de tantos gritos, o RBD começa a cantar a clássica Rebelde, o publico vai ao delírio, todos estavam felizes, depois de duas horas cantando e tocando faixas dos cd’s, eles encerram o show com muitos aplausos, dão milhares de entrevistas, Dulce e Poncho são os mais entrevistados, todos já sabiam do noivado.
Todos chegam extremantes exaustos em suas casas, caindo no sono assim que se encostam à cama, Dulce que tinha passado a noite na casa de Poncho acorda cedo mesmo assim, toma banho, e sai para comprar um café para os dois. Poncho já esta acordado quando Dulce volta, tomam café e decidem fazer reservas em um restaurante de comidas típicas, como sempre os armários de Poncho estavam vazios e eles acharam mais agradável levar os pais em um restaurante. Eram onze horas quando os pais de Dulce chegam, Poncho é quem atende a porta.
Poncho: Ah! Olá Blanca! – Poncho coloca no rosto o sorriso mais simpático do mundo, abraçando a sogra. – É bom revê-la.
Blanca: Olá Poncho . – Ela sorria, retribuindo o abraço.

O pai de Dulce aparece atrás da mulher em seguida, o homem também cumprimenta Poncho, que fica meio receoso, pais são sempre pais, sabia que pais eram sempre bem protetores de suas princesas, o pai de Dulce era bastante simpático, mais um pouco mais reservado do que a mãe dela, os pais de Poncho  chegam logo em seguida e como já conheciam a casa vão logo entrando e se sentando, Poncho e Dulce fazem as devidas apresentações, e todos passam a conversar animadamente, veem alguns álbuns de fotos de Poncho e depois vão para o restaurante.

Minutos depois chegam a um restaurante muito bonito e famoso da cidade, a mesa já estava reservada, todos se sentam, Dulce ao lado de Poncho, olham o cardápio e fazem o pedido, enquanto esperam tomam alguns drinks.
Alfonso: Já marcaram a data do casamento?
Poncho: Já sim papai, vai ser no inicio do mês que vem.
Alfonso: Tão cedo assim? Porquê a pressa? Por acaso você esta grávida Dulce? – ele ria.
Poncho: Pai!! – Poncho fica envergonhado.
Fernando: Esta María? – O pai de Dulce a encara.
Dulce: Dulce papai por favor. Não, não estou grávida coisa nenhuma! – Dulce começa a rir.
Alfonso: Calma filho, foi só uma brincadeira.
Fernando: Hum, bom, bom, porque você sabe o que penso sobre se casar grávida não é?
Dulce: Sei, sei.
Os pedidos chegam.
Poncho: Vamos, falar de outras coisas que tal?
Ruth: Li que o show foi um sucesso hein?
Poncho: Foi sim mãe, não esperávamos que tivesse tanta gente, afinal 2 anos.
Alfonso: Ora Ruth, com tantas garotas bonitas claro que o publico seria grande.
Fernando: O senhor esta se referindo a minha filha? – Fernando encara Alfonso.
Alfonso: Não, é que Poncho tome cuidado, hoje em dia os rapazes estão tão tarados que.
Poncho: Vou tomar pai. – Poncho corta o assunto do pai, querendo enfiar a cabeça debaixo da mesa.
Todos almoçam e o pai de Dulce e de Poncho sempre fazendo perguntas indiscretas e discutindo.
Depois da sobremesa Poncho e Dulce decidem acabar logo com aquilo, Dulce leva seus pais até o carro.

Dulce: Pai, precisava fazer todas aquelas perguntas ao Poncho?! Se me lembro bem você já o conhecia – Dulce encarava o pai.
Fernando: Ora filha, eu sei que você esta crescendo mas..
Dulce: Pai eu já cresci, digo já não sou mais uma garotinha.
Fernando: Eu sei mas, precisava saber se esse rapaz é digno de se casar com você. Afinal, não deram certo da primeira vez, e já li tantas coisas nas revistas sobre ele.

Dulce: Papai, confie em mim ok? – Dulce o abraça e se despede de sua mãe.
Ela retorna ao restaurante, mas fica ao lado de fora esperando Poncho, que ainda conversa com seus pais.
Poncho: Pai era impressão minha ou você estava cantando a Dulce? – Poncho o encarava.
Alfonso: Não filho que isso! É que você sabe, sempre a achei muito bonita e bom fico feliz de poder conhece-la melhor. Do jeito que você vivia falando dela e nunca a levava em casa.
Poncho: Porque antes não era tão sério pai!

Alfonso: Mas vocês namoraram quase dois anos, e mesmo assim nunca a conhecemos oficialmente, só a víamos quando comparecíamos aos shows.

Poncho: Bom, nós estávamos sempre ocupados viajando e gravando a novela, e vocês moram longe pai, nunca tivemos a oportunidade.

Ruth: Mas, desta vez é bem sério, e lhe desejamos toda a felicidade do mundo filho. – Ruth abraçava Poncho, se despedindo.

Poncho se despede dos pais e pede a conta, paga e sai, encontrando Dulce sentada em um banco grande na saída do restaurante.
Poncho: Nossa Dul, desculpe não sabia que meu pai era um tarado! Me desculpe. – Ele a abraça, respirando fundo.
Dulce: Bom, você tem a quem puxar então. – Ela sorri, abraçando-o.
Poncho: Não Dul, sério me desculpe. – Ele sorri.
Dulce: Que isso Poncho! Seu pai é engraçado, me desculpe você pelo interrogatório desnecessário do meu pai.
Poncho: Não foi desnecessário, ele tem razão em querer me conhecer melhor, eu não deixaria uma filha tão bonita e preciosa se casar com qualquer um. – Ele sorri.
Dulce: Mas já que você não é qualquer um. Ela sorri lhe dando um beijo rápido e abre a porta do carro, mas Poncho a segura, antes que ela entre, e lhe abraça forte.
Poncho: Minha vontade é ficar aqui com você e não te soltar nunca mais. - Poncho a abraça encaixando seu rosto ao pescoço dela sentindo seu perfume.

Dulce: Promete nunca sair do meu lado? Nunca me deixar? - Dulce sorri abraçada a ele.

Poncho: Nunca vou te deixar, nem sair do seu lado, nem da sua vida. – Ele sorri, encarando-a, e se beijam outra vez, dessa vez mais longamente.
Um mês se passa, entre shows e gravações, Dulce e Poncho passam todo o tempo juntos, no trabalho, e raras são às vezes em que Poncho não dorme na casa dela, ou ela na dele, quando conseguiam um tempo livre escolhiam juntos algumas coisas do casamento.

Na noite anterior ao grande dia, Dulce estava extremamente nervosa, mais distraída do que nunca, se atrapalhava frequentemente, e se esquecia das coisas, Any e Mai estavam na casa da amiga, dormiriam lá.
Any: Dulce! O que você pensa que esta fazendo?! – Any arrancava um pote de sorvete das mãos de Dulce. - Ficou louca? Se quer mesmo entrar no seu vestido por favor se controle!
Dulce: Não dá Any! – ela já estava com a boca toda melada. - Quando fico nervosa, nossa me da uma fome e... – Dulce respira fundo.
Mai: Calma Dul, olha você não tem motivos pra ficar assim. Vai dar tudo certo, afinal você esta se casando com o homem que ama, e o Poncho te ama muito também! – Mai sorri, abraçando a amiga.
Any: A Mai tem razão. Você será muito feliz com o Poncho, olha veja eu e Ucker por exemplo, apesar de não estarmos oficialmente casados, eu já conversei sobre isso com ele e ah, deixe estar! Any sorri e fala um pouco mais alto: - Estamos juntos a dois anos e alguns meses e, apesar das briguinhas e besteiras do Ucker claro, porque eu, bom a questão é que somos muito felizes e a Mai e o Christian
Dulce: É, é, vocês tem razão, eu não tenho porque ficar assim não é? Eu, eu tenho que dormir pra acordar bem amanha e, bom vamos dormir então sim?

As garotas decidem não contrariar, deitam todas na sala que estava uma bagunça, feita por elas mesmas, tinham decidido dormir todas lá juntas como em uma festa do pijama.
No apartamento de Poncho a historia se repetia. Poncho estava ansioso, nervoso demais, e um pouco pessimista também, fazendo mil e uma suposições. Ucker e Christian estavam lá pra dar um apoio, Poncho andava de um lado para outro.
Poncho: E se a Dulce não aparecer na igreja? E se ela disse não na frente de todos? E se o pai dela não querer soltar do braço dela e levar ela embora?!
Ucker: A Poncho cala essa boca! – Ele ria, segurando Poncho pelos ombros e balançando-o. - Chega com esses “e se..” a Dulce não faria essas coisas, falando assim parece até que você duvida do amor dela.
Poncho: NÃO! Não é isso Ucker pelo amor de Deus! É que, estamos juntos faz pouco tempo e, bem, será que não estamos indo depressa demais?
Christian: Alfonso! Acorda cara! -Ele finge dar um tapa na cara de Poncho. - Você sempre foi apaixonado pela Dulce! Foram namorados e terminaram sabe-se lá por que... E agora estão prestes a se casar! Tire essas suposições ridículas e malucas da sua cabeça! Vocês não estão juntos a pouco tempo coisa nenhuma, só não dormiam na mesma cama só isso!- Ele sorria. - Olha vocês, se conhecem há bastante tempo, você conhece bem a Dulce e ela conhece você! Você a esperou todo esse tempo cara! Deixa de ser bundão! Escuta o que eu digo! Afinal já passei por isso.
Poncho: Como assim já passou por isso?
Christian: Ora quando me casei.
Ucker: Casou-se? Com quem? – comenta Ucker, que permanecia quieto até aquele momento apenas observando.
Christian: Como com quem?! Com a Mai claro!
Poncho: Ah Christian! Conta outra vai. Eu sei que você quer só descontrair . – Poncho imita o tom de voz dele.
Christian: Caros amigos. Ele apoia um braço no ombro de cada um. - Eu e a Mai temos muitos segredos uns mais íntimos outros não. - Ele sorri.- Mas bom, nós nos casamos sim. Não faz muito tempo, no cartório só, íamos convida-los aquele dia lá na minha casa, mas com tudo o que estava acontecendo decidimos casar em segredo e quer saber, foi mais gostoso.
Ucker: Christian seu patife! –Ele dá  um tapa em Christian. - E por que ainda não tinha nos contado?! Ah é agora que a Any vai querer me matar. Não tira essa ideia de casamento da cabeça. – Ucker se joga no sofá.
Christian: Satisfaça o desejo da garota Ucker! Sei que você não é disso mas poxa uma coisa mais simples, o que duvido muito que a Any aceite, não mata ninguém, conversa com ela.
Ucker: É eu vou pensar, mas por enquanto vamos nos preocupar com nosso amigo Poncho, que do jeito que vai..
Poncho: Ah! Vamos dormir vai, eu não quero me atrasar amanhã.
Christian: O casamento não é à noite o babaca?! – Christian ria ainda mais.