Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Em segundos estavam as três, trancadas no quarto de Dulce, deitadas na cama.
Mai: O que aconteceu?
Dulce: A Any precisa desabafar e nós como boas amigas vamos ouvir.
Mai: Claro! Que bom que se acertaram.
Any: Sem homens?
Dulce: Sim! – ela sorri. - A porta está trancada!
Any: Ok. – ela respira fundo. - Bom meninas, o que eu tenho pra dizer é que, eu acho que o Ucker está me traindo.
Dulce e Mai: O QUE?!! – elas respondem.
Any: Eu acho que o Ucker est...
Mai: Sim, sim nós ouvimos mas, por que você acha isso?!
Any: Porque, mesmo chegando tarde e cansado dos shows, ele sempre inventa uma desculpa para sair e nem vejo a hora que volta. E quando eu pergunto aonde ele tanto vai, ele desconversa, mente!
Dulce: Será? Não acho que o Ucker seria capaz.
Any: Homem é homem, Dul.
Mai: A Any tem razão, quem garante que não pulam a cerca?! Com uma porção de garotas dando em cima deles.
Dulce: Eu confio no Poncho. Ele sabe que traição é algo imperdoável para mim.

Any: Mas ele não te traiu anos atrás? Por isso terminaram o namoro aquela vez?

Dulce: Any! – ela revira os olhos para a amiga. – Nós terminamos porque vivíamos brigando. – ela sorri. – A mídia que jogou essa coisa de traição.
Mai: Enfim. – ela chama a atenção das duas. - Faz ideia de quem é a bisca Any?
Any: Faço...
Dulce: Quem...
Any: Eu acho que é uma enfermeira daquele hospital que você estava internada Dul.
Mai: Enfermeira? O que a leva a achar que seja uma enfermeira daquele hospital?
Any: Porque, estávamos passando a noite lá no hospital e teve um dia, que eu estava dormindo no sofá e quando acordei vi o Ucker conversando com uma morena alta, toda peituda, ele era só sorrisos. Até ai não liguei, mas depois que a Dul teve alta, ligou uma moça do mesmo hospital lá em casa, quando ouviu a minha voz se assustou e perguntou se Dulce María morava ali.
Dulce: Bom, ela pode ter errado de número e...
Mai: Dulce ! Acorda! – Dulce se assusta com Mai e sorri.
Any: Não sei. Sem contar que ele anda meio frio comigo e bom, esse é um dos motivos do meu estresse hoje de manhã. Porque com você Dul, ele é carinhoso, mas comigo...
Dulce: Entendo, tudo bem Any, já passou.
Mai: VAMOS DESCOBRIR QUEM É ESSA PIRANHA!!
Dulce: Mai? – ela ria, olhando para a amiga. - Você está bem?
Mai: Ok, desculpem-me, eu só...
Any: Ótima ideia Mai! Mas vocês terão que me ajudar!
Dulce: Como?
Any: Eu ainda não sei. Vou bolar alguma coisa essa noite e domingo depois do show, poderemos colocar em pratica a missão!
Dulce: Depois do show?
Any: Quando todos estiverem belos e cansados em suas confortáveis casas.
Dulce: Não é muito tarde?
Mai: Se for a hora que o Ucker age, é a hora que também temos que agir!
Dulce: Tudo bem, mas o Poncho...
Any: DULCE! Você ainda não acordou? O Poncho e nem ninguém poderá ficar sabendo disso! Com certeza daria razão pro Ucker!
Dulce: Se ele fizesse isso, eu colocaria um ponto final no nosso casamento! Apoiar uma traição, nem pensar.
Mai: Assim que se fala! - ela sorria. -A minha boca é um tumulo Any! Pode contar comigo.
Dulce: E comigo!
Any: Ótimo, eu aviso vocês sobre o plano amanhã no ensaio.
Mai: Só de pensar que vamos ensaiar o dia inteiro.
Dulce: É a vida Mai! – ela sorri. – Eu sinto falta.
Any: Agora vamos descer para não levantarmos suspeitas.
Poncho, Poncho e Christian, bebiam, jogavam baralho e conversavam sobre sexo.
Poncho: Claro que é Ucker!
Ucker: Lógico que não!
Poncho: Que teimosia. – ele ria.
Christian: Pois é.
Ucker: Olha, nunca aconteceu comigo, graças a Deus! – ele ria.
Poncho: Tecnicamente comigo também não, mas um dia pode acontecer.

Dulce: Acontecer o que amor? – ela descia as escadas.

Ucker: Acontecer uma brochada! – ele ria. - O Poncho acha que é normal.
Poncho: E não é? – ele olha para Dulce, como se ela fosse uma “expert” no assunto.
Dulce: Acho que sim?! – ela ri.
Christian: Pode ser normal, mas é frustrante.
Any: Já aconteceu com você?
Christian: Já.

Ucker: E não tem vergonha de dizer?
Christian: Por que teria? Claro que não.
Dulce: Isso que é homem! – ela sorri dando um beijo no rosto de Christian. - Mai tem que se orgulhar.
Poncho: Você não tem orgulho de mim Dul? Eu não sou homem o suficiente pra você? – ele a encarava com uma cara de tristeza, Poncho sempre foi um bom ator.
Any: Deus que bocó! – ela começa a rir.
Dulce: Claro que é amor, eu tenho muito orgulho da pessoa especial que você é! – ela sorri se aproximando dele.
Poncho: Também tenho orgulho de você! – ele envolve o braço envolta do pescoço dela, puxando-a e dando-lhe um beijo na testa.
Dulce: Só estava dizendo que é legal da parte do Christian assumir normalmente essas coisas.
Christian: Foi só uma vez viu! Não vão pensar que eu...
Any: Claro que não!
Mariana: Tio Pancho, o Duke fez pipi no tapete da porta. – ela entrava na sala, apontando pro cachorro.
Poncho: Não acredito! Ele não aprende!
Teresa: Senhora!- ela aparece atrás de Dulce, Any se assusta.
Dulce: Sim? – ela ri olhando a amiga se recompor.
Teresa: Tia Dora perguntou se pode servir o jantar.
Dulce: Sim, coloque mais lugares na mesa.
Ucker: Não Dul, nós já estamos indo.
Poncho: De jeito nenhum! Vocês ficam para jantar conosco!
Ucker: Tudo bem, falei por cortesia mesmo. – ele ri.
Dulce: Estou morrendo de fome.
Poncho: Mas tomamos café na casa da minha mãe quase agora. – ele ri arregalando os olhos.
Dulce: O Poncho não entende que eu durmo, como, choro e me irrito por dois agora. – ela ri revirando os olhos.
Poncho: Não amor, se você está com fome, tudo bem, eu só estava brincando. – ele ri beijando o rosto dela.
Christian: Ele concorda rápido com a Dul, não?
Ucker: É, deve apanhar de cinta! – ele ria.
Poncho: Idiotas. – ele ri.

Dulce se levanta indo direção à sala de jantar, os outros a seguem. Dora havia preparado um banquete, ficaram horas na mesa, comendo e conversando, Mariana se lambuzou toda com uma torta chocolate com nozes e Mai ficou furiosa. Despediram-se dos amigos às nove da noite, Poncho antes teve que prometer a Mariana, que quando Duke tivesse um filhote, seria dela.