Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Passam longos minutos em silêncio, de olhos fechados, provavelmente pensando no que haviam acabado de conversar.
Dulce: Eu não deixaria! – ela resmunga.
Poncho: Não deixaria o que?
Dulce: Você me escolher, eu não deixaria.
Poncho: Dulce! Para! Como se já não bastasse esse pesadelo que tive, você ainda me vem com esse papo estranho de escolhas e mortes! Já basta né?! – ele a vira de frente para si.
Dulce: Ok! – ela se cala.
Poncho: Não vou ter que escolher coisa alguma entendeu? – ele a encarava seriamente.
Dulce: Entendi.
Poncho: Ótimo!
Dulce: Então...
Poncho: Então? – ele revira os olhos.
Dulce: Vamos fazer outra coisa. – ela sorri, fazendo um caminho com os dedos pelo peitoral dele.
Poncho: O que por exemplo?
Dulce: Ah, podemos fazer amor! – ela sorri.
Poncho: Dul, você acha que depois de um papo como esse que tivemos, eu tenho tesão pra fazer alguma coisa? Ainda mais amor!
Dulce: Que pena...  – ela se abaixa aos poucos, dando um beijo no pescoço dele, acariciando o peito dele, depois a virilha. -Não tem? Mesmo? – ela mordisca o queixo dele.
Poncho: Ah, que? Não, mesmo! – ele diz apenas para ver até onde ela iria, gostou do repentino atrevimento dela.
Dulce: Ah, não faz assim comigo amor! – ela diz com uma voz manhosa, descendo um pouco mais as mãos. – Faça amor comigo Alfonso! – ela sussurra no ouvido dele. Poncho se arrepiou, quando sentiu as mãos quentes dela o tocando, na intimidade, seus lábios macios deslizaram do queixo dele, para o peito, depois a barriga, depois...
Poncho: Dulce...

Dulce: Sente-se na borda da banheira, por favor. – ela sorria maliciosamente para ele, Poncho não hesitou e atendeu o pedido, sentando-se na borda da banheira e apoiando as costas na parede atrás de si, com os olhos fechados, sorrindo, sentindo a caricia dela, Poncho não conseguia se controlar e acreditar no que Dulce estava fazendo, mas era bom, muito bom, tanto que conseguiu arrancar um gemido baixo dele.
Poncho: Dulce, assim você me, deixa doido, eu... DUL! – ele estava ofegante e a segura pelo cabelo, puxando-a para si.
Dulce: Eu sabia que você não ia negar fogo! – ela sorri, roçando os lábios nos dele.
Poncho: É que, com você assim, tão, quente! – ele sorri sentando-se de volta na banheira e puxando-a junto.
Dulce: Você como um tarado assumido não resiste?
Poncho: Nem um pouquinho! – ele sorri, mordendo os lábios dela.

Alfonso não resistiu mesmo, trocou de lugar com Dulce, encostando as costas dela, devagar, na banheira, enquanto a beijava.
Poncho: Perdeu o sono rápido hein! – ele sorria mordendo o queixo dela, Dulce olhou pra ele travessa, e os lábios de Poncho escorregaram para o pescoço dela, beijando e lambendo todo corpo de Dul, suas mãos se ocupavam dos seios dela, com caricias nada sutis que a deixavam cada vez mais excitada, não aguentariam mais nenhum minuto para poderem desfrutar do prazer que sentiam quando seus corpos se entrelaçavam, estavam pegando fogo, sem mais delongas, Alfonso a penetrou rápido, mais cuidadosamente, estava sentado com Dulce em seu colo, de costas pra ele, suas pernas estavam sobre as dela, e suas mãos ainda massageava os seios e de vez em quando os ombros de Dul que mantinha os olhos fechados e um sorriso de satisfação nos lábios, mas que num impulso, por sentir o corpo do seu homem mais próximo do que já estava o derrubou para trás, fazendo-o molhar os cabelos. Alfonso soltou uma gostosa gargalhada que foi acompanhada por Dulce, mas pararam quando seus olhares voltaram a se encontrar, ela colocou os braços em volta do pescoço dele, que acariciando o rosto dela começou a se movimentar devagar. Mantinham a troca de olhares, com os rostos colados, envolvidos pela água, o suor e o vapor quente que pairava sobre eles, quando ouviram o telefone tocar.
Dulce: Quem... – ela fala pausadamente entre gemidos. - É... o infeliz que... ousa ligar a essa hora?!
Poncho: Esquece, deixa tocar amor.! – ele sorri, dando uma chupada no pescoço dela.
Ela sorri e volta a se concentrar no ardente beijo que estava prestes a dar em Poncho, mas parecia que a pessoa do outro lado da linha, não estava disposta a desistir.

Dulce: Assim não dá!  - ela levanta praguejando, Poncho a segura pela mão.
Poncho: Não vai me largar aqui assim né?! – ele a encarava, incrédulo.
Dulce: Poncho, essa porcaria de telefone não...
Poncho: Deixa Dul, volte aqui! – ele sorri puxando-a de volta, mas o telefone continuava.
Dulce: Eu juro que vou quebrar essa droga! – ela se solta rapidamente dele e puxa uma toalha enrolando-se. - Ou melhor, desligar todas as noites!
Poncho: DULCE! – ele grita exaltado mas era tarde, Dulce já tinha saído do banheiro, a passos firmes, furiosa com o barulho do telefone.
Dulce: ALÔ? – ela atende bruscamente, se jogando sentada na cama.
Any: Oi Dul, olha desculpe estar ligando essa hora mas é que eu...
Dulce: Não Any querida! – ela sorria ironicamente. - Não é a hora que me incomoda, é que você acabou de interromper uma maravilhosa MADRUGADA DE AMOR COM O ALFONSO!
Any: Ah, desculpe-me Dul, eu...
Dulce: Estávamos quase, você sabe, e, enfim!
Any: Acabei fazendo você seguir literalmente o ditado e deixar o Poncho com a “barraca armada” e sozinho? – ela começa a rir.
Dulce: É! – ela ri.
Any: Mil vezes desculpa Dul!! Se eu soubesse! Bom, mas liguei pra te contar uma coisa séria!
Dulce: Referente a F.D.U?
Any: O que?
Dulce: “Fugas do Ucker”! F.D.U! – ela ri. - Um código!
Any: Sim!
Alfonso entrava no quarto, com uma toalha azul amarrada na cintura, ainda, agarrou Dulce por trás beijando a nuca dela.
Dulce: Não Poncho! – ela sorri. - Fica quietinho me esperando lá na banheira! – ela o empurrava devagar.
Any: Uh, na banheira? A coisa estava tão quente que era perigoso botarem fogo na casa? - ela ri do outro lado da linha.
Dulce: Sim, mas você... AI PONCHO!
Any: Dul, não posso falar com o Poncho pendurado no seu pescoço!
Poncho: Quem é?
Dulce: A Any!
Poncho: O que ela quer a essa hora? – ele fala alto o suficiente e propositalmente para ela ouvir.
Dulce: Assuntos femininos.
Poncho: Os mesmos que vocês ficaram horas discutindo no quarto? – ele franze a sobrancelha para ela.
Dulce: Você não ouviu nossa conversa, ouviu? – ela o encara.
Poncho: Claro que não! – ele sorri. - Você sabe que não é do meu caráter. – ele beija o pescoço dela.
Dulce: Hum, amor espera! – ela sorri se afastando dele antes que seja tarde demais. - Eu já volto, esse papo aqui é particular!
Poncho: ANAHÍ FIOVANNA, AMANHÃ VAI PAGAR POR ISSO, ENTENDEU?! – ele grita, rindo.
Any: Já posso falar? – ela ria do outro lado da linha.
Dulce: Espere, estou saindo do quarto. – ela sorri fechando a porta e caminhando até um quarto vago no final do corredor. – Pronto, fale!
Any: Christopher não está em casa!
Dulce: Como assim não está? São... – ela olha o pulso vazio a procura de um relógio. - Que horas são?
Any: Quatro!
Dulce: Quatro da manhã e ele não está?
Any: É! Saiu faz duas horas e ainda não voltou! Ele acha que sou idiota e que não o vi saindo! Mas estou de olhos bem abertos ultimamente! Safado! Fez o máximo silêncio pra não me acordar! Minha vontade era trancar a porta, engolir a chave e o encurralar na parede!
Dulce: E por que não fez? Deixe-o para fora.
Any: Não sei! Droga Dul! – ela suspira. - Eu amo o Christopher, e só de pensar que... - Dulce podia perceber que a voz da amiga ficava embargada. - Ele me trocou por outra, que coisa horrível! Sinto-me péssima! Feia!
Dulce: Calma Any, calma, você é linda ok?! LINDA! Escuta, já pensou em algum plano?
Any: Já, mas é meio, 007!
Dulce: Não importa! É um plano Any! Pare de chorar, engula o choro! Não vale a pena acelerar o aparecimento de rugas por causa disso! – ela sorri tentando anima a amiga. - Olha, eu vou mais cedo hoje pro ensaio, vou chegar mais ou menos umas oito e meia ok?
Any: Ok! – ela funga.
Dulce: Vou ficar te esperando no camarim.
Any: Já está montado?
Dulce: O Poncho disse que sim!
Any: Então tudo bem, amanhã!
Dulce: Descanse! Finja que não sabe de nada ok? O Ucker não é bobo!
Any: Ok amiga! Desculpe-me de novo Dul. Agora vai lá que o Poncho está cheio de amor pra te dar, diferente de uma certa pessoa.
Dulce: Não fique assim. – ela sorri. – Beijo e descanse! - Dulce desligou o telefone, relutante, quando ouviu Any dizer aquilo.
Quando voltou a sua suíte, Dulce não podia acreditar no que via, Poncho deitado, no lugar que pertencia a ela, na cama, ainda enrolado na toalha, dormindo.
Dulce: Não! Poncho pode ir acordando! Estamos com um assunto de máxima urgência, pendente! ALFONSO! – ela o chacoalhava, mas era tarde, Poncho já estava em sono profundo. - Droga! – ela cruza os braços. – Ainda por cima vou ter que dormir no chão! - Dulce já estava acostumada com seu lugar na cama, dormia do lado direito desde a primeira noite de casada com Poncho. Pegou algumas cobertas e jogou no chão, estava quase puxando seu travesseiro, odiava que babas alheias invadissem seu travesseiro, mas Poncho sorria, parecia estar sonhando com algo bom, lembrando-se do rosto dele quando acordou assustado há algumas horas, Dulce deixou sua cama improvisada no chão, e foi se deitar ao lado dele.