Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada
Eram duas horas da manhã quando Dulce e Mai se encontraram com Any.
Any: Prontas? – ela vestia uma roupa branca, de enfermeira, com o nome do hospital, uma peruca com cabelos castanhos e uma lente de contato escura.
Dulce: Any? É você? – ela ria.
Any: Palhaça! Mai se vista rápido!
Mai: Ok! – ela se aprontava. - Será que vai dar certo?
Any: Não vai andar pra trás agora né?!
Mai: Não, não! – ela terminava de arrumar a peruca. - Vamos.
Any: No meu carro! – ela se vira indo em direção ao seu veículo.
As garotas entraram no carro de Any e seguiram direto para o hospital.
Any: Hum ok. O que faremos agora? – ela acabara de estacionar e estavam paradas na porta de entrada do hospital, entrando cautelosamente no local.
Dulce: Como assim? Pensei que você saberia!
Any: É, mas...
Mai: Seria bom se procurássemos o Ucker.
Any: Sim! Mas onde?! Por que a... Oi! – ela sorri, interrompendo o que estava dizendo, quando viu uma médica se aproximando.
Médica: O que está acontecendo aqui? - ela olha as três por cima dos óculos de aros grossos, Any não soube o que dizer.
Mai: Precisamos de, uma cadeira de rodas para paciente! – ela aponta para rápida, Dulce.
Médica: Ah, Dulce María! Ora providenciem uma!
Any: Sim senhora.
Médica: Como se sente? Algum problema? Não faz muito tempo que a senhora deixou o hospital.
Dulce: É, hum, bem eu só, passei mal em casa e por isso estou aqui.
Médica: Bom, então venha, vamos ao meu consultório.
Dulce: Não!! Eu já fui atendida, obrigada! – ela sorri.
Médica: Sendo assim, com licença.
Any: Droga! - fala alto quando a médica sai.
Mai: Relaxa Any, acho que ela nem percebeu.
Any: Não é isso! É que essa peruca está me dando alergia ! Olhem meu pescoço, está vermelho?
Dulce: Um pouco.
Mai: Não é nada. E se nos separássemos?
Any: Boa ideia. Eu procuro desse lado e vocês depois daquele corredor! – ela apontava para as direções.
Dulce: Ok.
Any: Em vinte minutos nos encontramos aqui! Quero pegar o Ucker com a boca na botija!
Mai e Dulce sumiram no corredor indicado por Any, esta, atravessou uma porta balcão, e foi parar exatamente na emergência, caminhou um pouco, quando outra porta se escancarou dando passagem a uma maca com um rapaz todo ensanguentado, Any colocou as mãos no rosto, tapando os olhos.
Médico: Ei você!!
Any: Eu?
Médico: É, nos ajude vamos! Aqui, estanque o ferimento! – ele joga luvas e gases nas mãos dela.
Any: Ah, eu...
Médico: RÁPIDO!
Any: Ok! – ela estava sem saber o que fazer, colocou as luvas, e pegou os gases com as pontas dos dedos, tentando, ao máximo, não se encostar ao ferimento do rapaz.
Médico: Que isso? É AQUI! – ele pega as mãos de Any e afundando na ferida, que gemeu baixinho, com nojo. Any nem via para onde estavam indo, só sabia que havia acabado de se meter numa enrascada, e das grandes.
Do outro lado do hospital, Mai empurrava a cadeira de rodas com Dulce, as duas olhavam para os lados, sorriam quando passavam por algum médico e paravam, tentando espiar dentro dos consultórios.
Mai: Caramba, ou erramos de lugar ou a Any ficou louca.
Dulce: Espera! Eu vi, ali Mai! De camisa branca! É ele!
Mai: Onde? Acho que está vendo coisas Dul, como tem certeza que é o ...
Dulce: Eu nem vou comentar Mai, não mesmo. Vai! Ele virou a esquerda no fim do corredor!
Mai segurou firme na cadeira de rodas e começou a correr com Dulce ao longo do corredor, mas de repente viu uma mulher velha e corpulenta entrando na frente delas, de braços cruzados.
Enfermeira chefe: O QUE PENSA QUE ESTÁ FAZENDO?
Mai: Eu...
Enfermeira chefe: É assim que te ensinaram a tratar um paciente? Não sabe que é proibido fazer barulho, correr, comer, fumar ou beber nesse corredor?
Mai: Sei, mas é que... – ela olhava para frente, sem dar muita atenção a mulher.
Enfermeira chefe: Olha mocinha! Nunca a vi por aqui! – ela encarava Mai.
Mai: É que, eu sou nova! Comecei hoje e...
Enfermeira chefe: E já está fazendo burrada! Como se chama?
Mai: Flavia! Meu nome é Flavia!
Enfermeira chefe: Muito bem Flavia! Venha comigo.
Mai: Aonde? – ela encara Dulce, aflita.
Enfermeira chefe: Vou lhe ensinar algumas coisas, e não quer que eu a repreenda na frente de um paciente, quer? – a mulher parecia furiosa.
Mai: Não! – ela se abaixa até ficar perto do ouvido de Dulce, enquanto a enfermeira fazia anotações em um bloco. – Dul, passe mal!
Dulce: Ah?
Mai: Passe mal! – ela sussurra.
Dulce: Ah! – ela coloca as mãos na barriga. – AI! - a mulher a encara.
Enfermeira chefe: Senhora, está tudo bem? É dor de cabeça?
Dulce: Hum, não! NÃO! É na barriga! AI! – ela grita. – Eu não sei, senti uma pontada estranha e... AI! Chame um médico! Por favor! – Dulce como uma boa atriz, fez o maior drama, Mai até ficou impressionada com a atuação. - Está doendo! – ela tinha lágrimas nos olhos. - Preciso de ar, de ar!
Enfermeira chefe: O que está esperando? Rápido vá chamar um médico!
Mai: Pode ir a senhora, eu fico cuidando dela! – ela sorri de lado.
Enfermeira chefe: ANDE LOGO! - Mai arregalou os olhos e saiu a passos rápidos em busca de um médico. -Respire fundo ok! - Dulce obedeceu. – Isso, fique calma. - Mai não precisou ir muito longe para encontrar um médico, que prestativo, foi logo se dirigindo em direção a Dulce.
Enfermeira chefe: Bom, lerda você não é! – ela olhava com desprezo para Mai.
Médico: Peça uma maca.
Dulce: Não! Já passou, está passando! Estou bem! – ela respira vagarosamente. O médico e a enfermeira trocaram olhares confusos.
Médico: Ora Dulce María, aqui todos sabem que não faz muito tempo que deixou esse hospital!
Dulce: É sério, já está passando!
Enfermeira chefe: Sabe... – ela estava intrigada, novamente olha para Mai. - Eu conheço a senhorita de algum lugar, você não...
Dulce: AI! Nossa! De novo! - o médico começou a passar uma porção de instruções a mulher e a “Flavia”, Dulce não podia mais dizer que a dor tinha passado, apesar de ser boa atriz, ninguém cairia na mesma conversa, por isso continuou com o teatro.
O médico e a enfermeira levaram Dulce para uma sala próxima, e deixaram Mai sozinha, ela saiu correndo para procurar Any. Minutos depois as duas se esbarraram em um corredor vazio e caíram no chão, Mai começou a rir e quando olhou para Any, viu que a amiga estava pálida, com os olhos vidrados.
Mai: Any? – ela passa as mãos na frente do rosto dela, estalando os dedos, tentando obter uma reação. - Ei Any! – ela cutuca a amiga.
Any: Ah, o que?
Mai: Viu um fantasma?
Any: Antes tivesse visto Mai! – ela se levanta.
Mai: Então, viu o Ucker com a bisca?
Any: Também não.
Mai: O que foi então?
Any: Acabei de participar de uma cirurgia!
Mai: QUE?
Any: Foi horrível Mai, horrível! Quanto sangue meu Deus! E coisas moles, argh! E eu achava que ser médico era legal, credo!
Mai: Mas não perceberam que...
Any: Não! Eu até tentei dizer, mas começaram a colocar tudo nas minhas mãos, todos falavam ao mesmo tempo, quase sai correndo! Não sei o que me prendeu ali! Cadê a Dul? – ela olha envolta.
Mai: Foi levada.
Any: Alienígenas invadiram o hospital e a levaram para uma experiência grotesca com seres humanos? – ela encara Mai.
Mai: Ahá! Você é tão engraçadinha! – ela revira os olhos. - Um médico a levou, a Dul teve que fingir que passou mal porque uma mulher queria me... ei olha o Ucker ali! – ela aponta sem necessidade, Any já estava indo em direção a ele.
Any começou a seguir Ucker, que aparentemente estava sozinho, o perdeu de vista quando uma médica se aproximou e entraram em uma sala.
Any: Ah! Então é uma médica! Ou será que são duas? – ela falava sozinha. - Que cachorro!
Mai: Calma Any, respira fundo, empine os seios, cabeça pra cima e sem chorar! – ela induz a amiga a entrar na sala.
Any: Hei, ah... – ela abre a porta.
Médica: Sim? – a médica a encara.
Any: Hum... – ela precisava inventar alguma coisa rápido e disfarçar a voz, Ucker estava olhando, e a reconheceria. – Doutora, mandaram-me aqui para recolher alguns aparelhos...
Médica: Sim claro! – ela permite a entrada. - Então Christopher, como eu ia dizendo... – ela sorria, Ucker não parava de olhar para Any, alguma coisa naquela morena o intrigava. - O senhor está bem?
Ucker: Ah sim... – ele se vira para a médica. – Continue!
Médica: Bom, os exames confirmam que sua taxa de espermatozoides é baixa mas... - Any deixou cair uma vasilha de alumínio, cheia de aparelhos, fazendo o maior escândalo. - Ah cuidado enfermeira, cuidado! – Ucker sorriu e alguém bateu na porta.
Médica: Entre!
Enfermeiro: Dra. Marta?
Médica: Sim?
Enfermeiro: Desculpe interrompe-la mas Dr. Muriel pediu para que a senhora ir a sala dele, precisa urente da sua ajuda.
Ucker: Eu espero!
Médica: Com licença! – ela se levanta e sai da sala rapidamente.
Ucker, começou a bater na mesa com as pontas dos dedos, olhando de esguelha para Any.
Ucker: Sabe, o seu perfume não me é estranho!
Any: Mesmo? – ela sorri, de costas para ele. - Que coisa. – ela disfarçava a voz.
Ucker: Nos conhecemos? – ele a encarava.
Any: Não! Bom, eu o conheço. Sou uma fã sua!
Ucker: Certo! – ele sorria balançando a cabeça negativamente.
Any: Mas então... – ela pigarreia. - O senhor está doente?
Ucker: Não! – ele sorri de lado. – É, um probleminha, só um probleminha.
Any: Meu tio era estéril sabia? – ela mexia em alguns equipamentos, ainda de costas para ele.
Ucker: Mesmo?
Any: Sim! Mas ele começou a fazer tratamento e um belo dia a mulher dele ficou grávida de gêmeos!
Ucker: Que sorte.
Any: Pois é! Sua mulher sabe? Ela não veio com você?
Ucker: Eu não quis contar nada, não achava que o problema era comigo sabe. E ela é meio histérica às vezes e não sei se entenderia. – ele segura o riso.
Any: O QUE? – ela se vira para ele, sem disfarçar a voz.
Ucker: Any? – ele finge surpresa, já havia descoberto que era ela.
Any: Não!! É sua vovozinha histérica! – ela tira a peruca, revirando os olhos.
Ucker: O que você está fazendo aqui? E vestida assim? – ele a encarava.
Any: EU FAÇO AS PERGUNTAS POR AQUI OK? – ela o fuzilava com o olhar.
Ucker: VOCÊ É LOUCA ANAHÍ?
Any: SIM! LOUCA, HISTÉRICA,E UMA IDIOTA! A IDIOTA QUE NÃO SABE NADA SOBRE O MARIDO QUE TEM! O QUE FAZ AQUI A ESSA HORA DA MADRUGADA?!
Ucker: Eu estou no médico não está vendo?! – ele revira os olhos. - E você?! Não sabia que fazia esse tipo de trabalho na calada da noite!
Any: Está me chamando de dançarina ou de... ah seu cachorro! EU ACHEI QUE VOCÊ ESTAVA COM OUTRA!
Ucker: E por isso você se disfarçou e veio até aqui? – ele tentava manter a calma, mas estava furioso. - Eu sabia que você era infantil Anahí, mas a esse ponto?! - Any já estava com lagrimas nos olhos, se magoou mais ainda com as palavras do marido.
Enquanto isso, na casa de Alfonso e Dulce...
Autor(a): HerreraHD
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 216
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HerreraHD Postado em 03/06/2016 - 14:20:51
Oie, obrigada por ter acompanhado, te espero na próxima fic ♥ kakaizinha
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kakaizinha Postado em 03/06/2016 - 14:14:08
Aiiii gatitaaaaa amei o final,ficou lindo,os quatro juntos e hj nao poderei mais deixar um continua,mais vou te acompanhar na sua proxima fic,beijosss e ate mais
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kakaizinha Postado em 31/05/2016 - 14:02:56
Morri agora com o poncho gritando na camera,dizendo que a filha dele ia nascer,kkkkk CONTINUAAA
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kakaizinha Postado em 31/05/2016 - 12:03:15
Não acredito que ja esta no final,OH MY GOOD dulce tu me deu um susto agora em,CONTINUAAA
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kakaizinha Postado em 23/05/2016 - 19:13:12
Continua,poncho super fofo com a dul,queria eu um homem desses kkkkk continuaaaa
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dulce_uckerman Postado em 17/05/2016 - 22:42:37
Continua!!!
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kakaizinha Postado em 17/05/2016 - 16:57:04
será que ela vai ter o bebe agora???CONTINUAAA
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dulce_uckerman Postado em 12/05/2016 - 21:54:19
Miguel e um fofo!!! Continua
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beatrizrbd233 Postado em 09/05/2016 - 12:28:59
POSTA MAIS POR FAVOR!!!!!!!!! POSTA MAIS! POSTA MAIS! POSTA MAIS!!!!!!!
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beatrizrbd233 Postado em 09/05/2016 - 12:27:13
Por favor ñ esqueça essa fanfic ela é a minha preferida pfv continua!!!!! CONTINUA POR FAVOR!!!!!!