Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Um mês havia se passado, a turnê do RBD nos EUA , como sempre, foi um sucesso, os fãs estavam bem contentes pela volta de Dulce, mas tristes quando souberam que Any e Ucker estavam separados. Os dois mal se falavam, Ucker até tentou falar com Anahí, mandava flores e chocolates mas, ela fazia questão de jogar tudo o que via na cara dele quando discutiam, o que acontecia todas as vezes que se encontravam, a não ser nos compromissos do RBD, onde mantinham o profissionalismo. Os amigos não sabiam mais como ajudar, promoveram jantares a luz de velas, passeios, mas tudo acabava em briga, em uma delas, Ucker chegou a envolver Dulce e Mai, quando soube que as duas ajudaram Any com o plano do hospital, nem mesmo o batizado de Mariana foi perdoado, Any ficou tão nervosa em uma das discussões, que atirou Christopher na piscina da casa de Christian, durante o almoço, e os dois começaram a fazer o maior escândalo, que foi interrompido, graças ao presente que Dulce e Poncho deram a afilhada, um filhote de dálmata, que Mariana batizou de Kiko, Mai e Christian não gostaram nada do presente, mas ao verem o sorriso no rosto da filha, aceitaram o novo membro da família. Dulce estava entrando na primeira semana do sétimo mês de gestação, ficava mais ansiosa e insegura com a aproximação do parto. Alfonso, apesar de mais calmo, se irritava facilmente com as constantes mudanças de humor de Dulce, ela estava mais sensível do que nunca, tudo estava maior, sua barriga, seu sono, sua fome, e brigava com Poncho por motivos realmente banais, quando ele não conseguia se controlar, pegava as chaves do carro e saia para dar uma volta pelo condomínio até esfriar a cabeça, fora isso , estavam felizes.
Dulce e Poncho estavam na casa de Mai, ficava muito difícil reunir todos agora que Ucker e Any estavam separados, por isso, os amigos se desdobravam para agradar ambas as partes, não conseguiam ir a todos os passeios que separadamente, Any e Ucker os convidava, era difícil dizer não a uma Anahí totalmente arrasada e a um Christopher nervoso e depressivo. Poncho e Christian bebiam uma cerveja e viam “Friends” na TV, quanto Mai e Dulce conversavam na varanda, observando Mariana brincar com Kiko.
Mai: Esse clima com a Any e o Ucker está um saco!
Dulce: Nem me fale! Eu perguntei pra Any se ela queria ficar lá em casa e ela quase me estrangulou! Achou que eu tinha feito o convite para aproxima-la do Ucker! – um barulho de telefone tocando ecoa pela sala.
Mai: Licencinha Dul. – ela se levanta indo em direção ao telefone.
Dulce: Ok. – ela sorri e vê Mai adentrando a casa. - Ei Mari, a madrinha tem uma coisa pra você!
Mariana: O que? – ela sorri e se aproxima com os olhos brilhando.
Dulce: Aqui! – ela sorri tirando um pacote de balas da bolsa. - Mas não conta pra sua mãe!
Mariana: E pro papai?
Dulce: Pra ele tudo bem, sua mãe está meio paranoica com essa coisa de caries e tudo mais. – ela sorri entregando o pacote para a menina. – Esconda, ela esta voltando. – ela sorri e vê Mai voltar para a sala com uma expressão séria. - Credo Mai, o que aconteceu? Algum problema?
Mai: Meu pai está internado Dul! – ela senta ao lado da amiga, com os olhos cheios de lágrimas.
Dulce: Internado? Mas o que ele tem?
Mai: Mamãe disse que é um problema no rim, só isso. Eu preciso ir até lá.
Dulce: E o que está esperando?!
Mai: É que, não quero levar a Mari e não tenho com quem deixa-la. A babá não veio hoje e...
Dulce: Mai! Assim fico até ofendida! Eu vou chamar o Poncho e vamos ao cinema com ela. – ela sorri abraçando a amiga de lado. – Deixe-a conosco.
Mai: Obrigada Dul, se ela não se comportar pode brigar com ela viu. Sempre de dá um trabalhão.
Dulce: Que isso! Você sabe que eu adoro essa baixinha! Ei Mari, vai dormir na casa da madrinha hoje né?
Marina: Sim! – ela desvia a atenção dos brinquedos e começa a pular batendo palmas.
Dulce: Viu? – ela sorri.
Mai: Eu, vou chamar o Christian! – ela sorri de lado dando um forte abraço em Dul.
Dulce: Vou pegar algumas roupas pra ela ok?
Mai: Ok, à vontade.
Dulce coloca algumas roupas na mochila de Mariana e vai até a sala.
Christian: Cara qualquer uma que ela aprontar liguem pra nós ok?

Poncho: Vão tranquilos! – ele sorri, pegando Mariana no colo. – E ai baixinha, qual filme você vai querer assistir?
Mariana: Aquele dos robôs que invadem a Terra! – ela sorri segurando o rosto de Poncho, que olha para Mai e Christian.
Mai: Nem pergunte! – ela sorri. - Tchau meu amor! – ela segura o rosto da pequena o enchendo de beijos. - Obedeça hein!
Christian: Não a coloquem pra dormir muito tarde , porque vocês podem se arrepender! –ele sorri se despedindo dos amigos e da filha,
Alguns minutos depois, Dulce e Poncho estavam na fila do cinema com Mariana, uma multidão de pessoas se formou em torno deles, pedindo autógrafos. Eles atenderam grande parte dos fãs e depois os seguranças do lugar acabaram com a confusão que havia se formado.
Poncho: Caramba que fila! Assim não vamos ver o filme nunca!
Funcionário do Cinema: Hei, Dulce María! Pode passar na frente.
Dulce: Por que?
Funcionário: Ora, você está grávida, é um direito. – ele sorri.
Dulce: Às vezes eu me esqueço disso. – ela sorri passando pelo segurança e agradecendo-o e segue o caminho para comprar os bilhetes.
Poncho: Eu vou comprar pipoca pra gente, pegue um lugar na frente Dul.
Dulce: Ok senhor. – ela sorri dando um beijo no rosto de Poncho . - Vem Mari!
O filme começou rápido, Mariana ficou o tempo todo com os olhos vidrados na tela e Poncho queria aproveitar a oportunidade para poder namorar um pouco com Dulce, no escuro do cinema.
Dulce: Não amor, pode ir parando ok? – ela afasta o pescoço do alcance dos lábios do marido. - Tem crianças aqui.
Mariana: Por que você chama o padrinho de amor?
Dulce: Porque ele é meu amor, quando você tiver um amor, poderá chamá-lo assim também! – ela sorri.
Mariana: Hum, então eu chamo o padrinho de amor também. Você me chama de amor também? – ela olhava para Poncho.
Poncho: Chamo sim, amorzinho. – ele sorri e dá um beijo no topo da cabeça da menina.
Saíram do cinema duas horas depois e foram comer um lanche na praça de alimentação, Mariana só chamava Alfonso de amor e perguntou a Dulce dez vezes qual robô alienígena ela mais gostou. Eram nove horas da noite quando saíram do shopping, Mariana dormia no colo de Poncho, com um presente que ganhara dele, uma Barbie vestida de fada, que Dulce não resistiu em comprar uma também, para total desaprovação de Poncho. Quando chegaram em casa, Poncho colocou Mariana em um dos quartos de hospedes e Dulce foi tomar um banho.
Dulce: Deixe a luz do corredor acesa, porque crianças têm medo de escuro.
Poncho: Eu não tinha! – ele sorri, piscando para ela.
Quando voltou para o quarto, Dulce saia enrolada em uma toalha, colocou uma camisola de seda, branca e ligou a TV, estava sem sono, Poncho tomou um rápido banho, vestiu uma calça de moletom larga e deitou-se ao lado dela.
Dulce: Meus pés estão moídos! – ela faz uma cara de dó. - Pegue aquele creme azul pra mim lá no banheiro? – ela sorri acariciando o rosto dele.
Poncho: Tenho uma coisa melhor que cremes. – ele sorri beijando a testa dela e se levantando indo rumo ao banheiro, voltando logo em seguida, com um óleo de massagem nas mãos, Dulce sorri, ele passa o óleo nos pés dela e começa a massageá-los.
Dulce: Ah que delicia! – ela fecha os olhos sentindo-o massageá-la. - Suas mãos são abençoadas Poncho!
Poncho não se contentou em massagear somente os pés de Dulce, foi acariciando as pernas dela devagar e lhe distribuindo beijos pelo corpo, Dulce sorriu.
Dulce: Taradinho. – ela fala baixo.
Poncho: Só por você! – ele sorri beijando-a, enquanto deslizava as alças da camisola dela pelo ombro, Dulce acariciava as costas dele bem devagar, provocando arrepios nele. - A noite está linda. – ele sorri, dando um beijo na barriga dela e já se livrando de sua calça.
Dulce: Demais! – ela sorri encarando-o.
Os dois estavam no maior amasso quando ouviram uma batida fraca na porta seguida de um choro de criança. Poncho se levanta sem se dar conta que estava só de cueca e abre, era Mariana, a garota ergueu a cabeça e ficou olhando pra ele, seu rostinho estava todo molhado de lágrimas.
Dulce: O que foi Mari? – ela se levanta indo em direção a garota. – Poncho, esconde isso! – ela aponta para o membro ereto dele, Poncho se tampa com as mãos e corre buscar sua calça.
Mariana: Eu, eu fiz pipi na cama! – ela começa a chorar.
Dulce: Ah, não se preocupe com isso pequena.
Mariana: O papai disse que fazer pipi na cama é feio, e eu fiz! –ela abraça Dulce, que estava abaixada na altura dela e chorava cada vez mais.
Dulce: Não querida, não é feio! Essas coisas acontecem! – ela abraça a menina, limpando as lágrimas dela.
Poncho: Eu também fazia, fiz até os dez anos! – ele sorri se ajoelhando ao lado de Dulce e segurando o rosto de mariana, que sorri.
Dulce: Eu vou trocar os lençóis e você vai dar um banho nela.
Poncho: Eu?
Dulce: Você! – ela sorri e entrega a menina a Poncho.
Meia hora depois, Mariana já estava de volta na cama.
Poncho: Boa noite princesa! – ele a cobria.
Dulce: Durma bem! – ela sorri, apagando a luz do quarto.
Poncho: Então? – ele sorri, puxando Dulce pelas mãos. - Vamos voltar as nossas pesquisas?
Dulce: Vamos! – ela ri, puxando-o pelas mãos, antes de entrar no quarto, ele a pega no colo e quando entra vai logo deitando Dulce na cama, subindo com cuidado em cima dela, que o puxa pelo pescoço iniciando um ardente beijo. Poncho estava quase nu quando sentiu cócegas nos pés.
Poncho: Ai Dul! – ele começa a rir, encarando-a. - Como fez isso?!
Dulce: Isso o que? – ela o olha confusa.
Poncho: Nos meus pés! – ele a encara.
Dulce: Eu nem relei nos seus pés. – ela o encarava, Poncho arregala os olhos, enfiando os pés rápido debaixo da coberta. - O que foi?!
Poncho: Tem algum bicho nessa cama Dul!
Dulce: Bicho! TIRA ELE ALFONSO!
Poncho: Calma! – ele ri ficando de pé rapidamente olhando envolta.
Dulce: Pega ele amor! – ela estava enrolada no edredom ali presente, mas Poncho estava parado, na mesma posição. - Poncho? – ele começou a rir. - Ele te mordeu?!
Poncho: Não! – ele sorri olhando para a ponta da cama. - Não foi um bicho, foi uma menininha!
Dulce: Que? – ela olha confusa, se ajeitando na cama, caminha ajoelhada até a beirada da cama, e vê Mariana.
Mariana: Madrinha, tem um monstro no meu quarto!
Dulce: Monstro? – ela começa a rir.
Mariana: É, um E.T. – ela olhava seriamente para Dulce.
Poncho: O E.T é bonzinho, ele é amigo das crianças. Me lembro que sempre quis ser o Eliot, pra ter um E.T que fizesse minha bicicleta voar sabe. – ele sorri sentando-se na cama.
Dulce: Poncho! – ela o encara.
Poncho: Desculpe! – ele dá de ombros. – Vem Mari, vamos lá ver o tal monstro.
Mariana: Não!  Ele vai comer minha cabeça! – ela sobe na cama se agarrando em Dulce.
Poncho: O padrinho não vai deixar.
Mariana: Não! E se ele te pegar também? Madrinha, posso dormir com você? – ela olhava para Dulce, com os olhos marejados.
Dulce: Pode, vem. – ela sorri puxando a menina para deitar ao seu lado.
Poncho: Fazer o que né? – ele sorri colocando a calça novamente.
Dulce: Não reclame! – ela sorri abraçando Mariana. - Vamos passar muito por isso.
Poncho: Se não tem outro jeito! – ele sorri. Mariana estava deitada entre o casal, e Dulce passava as mãos no cabelo da menina, que adormeceu rapidamente.

Poncho: E se, fossemos lá pra baixo? – ele fala baixo.
Dulce: Sossega um pouco amor. – ela sorri.

Poncho: Ah! – ele faz um bico olhando para Mariana. – Sabe Dul, é legal ter a Mari aqui com a gente. – ele sorri de lado. - Ela é tão engraçada e esperta, quero que nosso filho seja esperto como ela. – ele se inclina e dá um beijo na testa da garota. - Até que eu gostaria de ter uma menina, podemos ter uma menina depois Dul?
Dulce: E sou eu quem decide isso? Pede para natureza Poncho! – ela ri.
Poncho: Hei natureza... – ele ri, Dulce dá um soco no ombro dele.
Dulce: Bobo.
Ficaram todo o fim de noite conversando e rindo silenciosamente até que finalmente adormeceram.