Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Dulce começou a chorar mais ainda, ofegante, cansada, ao ouvir o choro do bebê sentiu seu coração acelerar, batendo forte, toda dor que sentia se esvaiu, as lágrimas não paravam de cair dos olhos dela. Alfonso estava igualmente emocionado, e totalmente paralisado encarando o pequeno bebê nos colos da senhora, ainda segurava as mãos de Dulce, e seus olhos brilhavam, a tristeza que sentia pela morte do avô, abandonou seu coração.
Senhora: É um menino! – ela sorri, segurando a criança, que não parava de chorar, Dulce estendeu os braços, pedindo o filho, que a mulher entregou sorrindo. O menino parou de chorar no momento em que sentiu os braços quentes e acolhedores da mãe, virando a cabecinha, tentando abrir os pequenos olhos.
Poncho: É o nosso bebê! – ele tocava levemente a cabeça do pequeno, sorrindo feito bobo.
Dulce: Sim! – ela sorria largamente olhando o pequeno bebê em seus braços.
Poncho: Ele te reconheceu! – ele sorri beijando o rosto de Dulce. – Ele é lindo. – ele começa a gargalhar.
Dulce: É lindo Poncho! – ela sorria olhando o filho. – É nosso filho! – ela encara Poncho por um breve instante, voltando a atenção ao bebê. – Oi! Eu sou sua mamãe. – ela beija a cabeça do bebê.
Poncho: E eu o seu papai. – ele sorri acariciando a cabeça do bebê. -  É tão, tão perfeito. – ele sorri, segurando o rosto de Dulce e virando-o para si. – Eu te amo, muito. – ele sorri acariciando o rosto dela.
Dulce: Eu também te amo, demais Alfonso. – ela sorri e ele aproxima os lábios dos dela, dando-lhe um rápido beijo.

Podiam sentir a emoção um do outro, ouviam as batidas dos corações, as lágrimas, de alegria, dos dois se misturavam e o bebê segurava firme, com suas pequenas mãos, um dos dedos de Alfonso.

Dulce: Obrigada! – ela sorri olhando para senhora a sua frente, que ainda sorridente olhava para nova família. – Como a senhora se chama?
Senhora: Isso não importa agora, você já tem seu filho nos braços.
Poncho: Dul, olha! – ele ri, enquanto o bebê chupava o dedo dele.
Senhora: Eu tenho um presente para o pequeno! – ela apanha sua cesta.
Poncho: Presente? Como? A senhora não sabia que... – ele questiona, pensativo.
Senhora: Aqui! – ela entrega um objeto enrolado em um pano.
Dulce: O que é isso?
Senhora: Abram! – Poncho ajudou Dulce a tirar a fina corda que prendia o embrulho, Dulce abriu e encontrou um anjo de porcelana, branco e reluzente, menor do que a palma de sua mão. - É lindo, obrigada! –ela sorri em agradecimento.
Senhora: Guarde com seu filho sempre, quando seu pequeno precisar de ajuda Deus enviará. – ela sorri, Poncho e Dulce estavam atentos ao anjo e ao filho.
Dulce: Obrigada, eu vou colocar no... – ela levanta o rosto para ver a senhora. - Pra onde ela foi?!

Poncho: O que? – ele olha envolta a procura da senhora.
Dulce: Ficamos dois segundos sem olhar pra ela e pum! Ela não está mais ai! – ela encarava Poncho.
Poncho: As vezes perdemos a noção do tempo olhando o bebê. – ele sorri, nada convencido de sua própria história.
Os dois entraram no carro, com muita cautela pois Dulce estava cheia de dores e fraca, e ainda conversavam sobre a mulher quando ouviram a sirene de uma ambulância.
Poncho: Chegaram cedo até! – ele sorri ironicamente.
Dulce: Nem me diga. – ela amamentava o filho, que estava enrolado em uma coberta.
Após a ambulância estacionar, os paramédicos saíram, indo em direção a Dulce e o bebê.
Paramédico: A criança nasceu. – ele conversava com o médico no celular. – Traga uma maca! – ele comenta com um outro paramédico.
Poncho: Bela ajuda a de vocês! – ele repreende o paramédico.
Paramédico: Desculpe senhor, caiu uma árvore no meio da estrada e estava tudo parado. Tentamos c...
Poncho: Esquece, agora já foi.
O outro paramédico se aproximou com a maca e com a ajuda de Poncho, deitaram Dulce nela, ela ainda segurava o bebê, parecia tonta, seus olhos se fechavam lentamente a cada segundo.
Paramédico: O senhor vai deixar o carro? – pergunta ao notar Poncho entrando na ambulância.
Poncho: Sim! – ele aperta o alarme do carro, que estava estacionado em um lugar quase seguro, após Poncho movê-lo empurrando.
Dulce: Poncho! – ela o chama rouca. – Precisamos escolher um nome.
Poncho: Eu sei. – ele sorria acariciando o filho. - De qual você gosta?
Dulce: De muitos. – ela sorri de lado.
Poncho: Muitos quais? Eu gosto do meu nome e...
Dulce: Eu já disse que...
Poncho: Eu sei! – ele revira os olhos. – Alfonso é muito velho e bla bla... – ele sorri.
Dulce: Escolha outro.
Poncho: E Miguel? É um nome bonito vai.
Dulce: Sim. – ela sorri de lado.
Poncho: Mas fale amor, de qual você gosta?
Dulce: João! Acho um nome tranquilo.
Poncho: É legal! – ele sorri. - Então vamos colocar João Miguel!
Dulce: Mas tem muitas crianças com esse nome.
Poncho: João Miguel Espinosa Saviñon Herrera Rodríguez? Vai ser único!
Dulce: Pobre criança. – ela sorri, fechando os olhos lentamente.
Poncho: Então vai ser João Miguel!