Fanfic: Aún Hay Algo! - Segunda Temporada

Meia hora se passou, estavam quase chegando ao Hospital Angeles Pedregal, Alfonso estava no telefone.
Poncho: Alô Ucker? Escuta, avisa o pessoal que voltamos mais cedo e estamos a caminho do Angeles.
Ucker: Aconteceu alguma coisa? Vocês estão bem?
Poncho: Eu te explico depois!  - ele disfarça o riso. - Avise minha mãe e a mãe da Dul também..
Ucker: Ok, mas Poncho...
Poncho: Depois cara, tchau! – ele desliga e sorri, ia ligar para outro número quando o bebê começou a chorar. -  Ei filhão! – ele se aproxima, notando que Dulce estava dormindo. – Não acorde a mamãe. – ele sorri beijando a cabeça do bebê.
Em poucos minutos, estavam entrando no hospital, a equipe do Dr. Salazar os esperavam na porta.
Poncho: Boa noite Doutor!
Salazar: Boa noite Alfonso! – ele sorri. - Ele é mesmo apressado hein? – se aproxima de Dulce e do bebê.
Poncho: Puxou o pai. – ele sorri de lado. – Doutor, acho que a Dulce não está muito bem.
Salazar: Vou examiná-la! – eles caminhavam ao lado da maca. – Alfonso, esse é o Dr. Orama. É pediatra e vai cuidar do bebê! – ele para em um enorme corredor iluminado.
Salazar: Agora você terá que esperar! – ele coloca uma mão no ombro de Poncho  e se afasta junto com enfermeiros que somem entrando em uma sala com Dulce, uma enfermeira pega o bebê no colo e entra em outra.
Poncho: Mas...
Orama: Poderá vir comigo, vamos examinar seu filho. – ele sorri.

Poncho: A Dulce vai ficar bem?
Orama: Fique tranquilo Alfonso!  - ele sorri.
Alfonso entrou na sala atrás do pediatra.

Orama: Vamos pesar esse garotão! – ele sorri, segurando o bebê de um jeito que Poncho pensou que o filho ia cair no chão. – Ah, dois quilos, trinta e três centímetros! Normal para um prematuro. – ele sorri olhando o bebê. - Agora se despeça do papai! – ele falava com o bebê. - Enfermeira, leve-o para o banho.
Alfonso foi para sala de esperar tomar um café e comprou algumas roupas para o bebê em uma lojinha do hospital, depois voltou a procurar Dr. Orama, não conseguia mais ficar longe do filho, estava encantado. Encontrou o médico saindo do berçário.
Poncho: Doutor, posso ver o meu filho?
Orama: Pelo vidro, não pode entrar no berçário.
Poncho: Só uns minutos, por favor.
Orama: Três minutos. – ele sorri saindo, a enfermeira permite a entrada de Poncho  após ele se vestir adequadamente.
Enfermeira: Aqui. – ela o leva até seu filho.
Poncho: Posso segura-lo?
Enfermeira: Claro. – ela sorri e pega o bebe, entregando-o a Poncho, que o pegou, todo desajeitado.
Poncho: Oi amor, sentiu saudades do papai? – ele sorri ninando o pequeno, que começava a fazer um bico. - Não chore, sei que meu colo não é tão quente quanto o da mamãe, mas eu sou legal não sou?!

Alfonso ficou chateado de não poder ficar com o filho, saiu contra vontade, indo novamente para sala de espera, ainda sem notícias de Dulce, estava se sentando quando viu Dr. Salazar se aproximar e correu até ele.
Poncho: Doutor! E a Dulce?!
Salazar: Ela está bem! – ele sorri.
Poncho: Não é brincadeira?
Salazar: Claro que não! Médicos não brincam com a saúde de seus pacientes. A Dulce está bem, com um pouco de febre, mas nada preocupante. – ele sorri. - Ela se saiu bem, acordou na sala dizendo que foi difícil mas conseguiu, está dormindo agora, ela precisa descansar.
Poncho: Obrigado Senhor. – ele sorri levantando os braços. – E obrigado doutor.
Salazar: Que isso, parece que você se saiu bem melhor do que eu!
Poncho: Não, eu não fiz o parto! – ele sorri. - Apenas ajudei.
Salazar: Não entendo.
Poncho: Uma senhora nos ajudou, mas é uma longa história! Posso ver a Dul?
Salazar: Ela está dormindo.
Poncho: Não tem problema, posso vê-la?
Salazar: Como quiser! – ele sorri direcionando Poncho até o quarto onde Dulce estava. – Ah e parabéns pelo bebê! É um belo garoto!
Poncho: Obrigado! – ele sorri apertando a mão do médico e entrando no quarto.
Salazar: Não acenda a luz, deixe-a descansar.
Poncho: Sim! - Salazar se retira fechando a porta atrás de Poncho, que se aproxima da cama, sorrindo. - Oi amor! – ele se aproxima da cama falando baixo, se inclinando para dar um beijo na testa dela. - Você foi ótima! – ele sorri acariciando a cabeça dela, Dulce dormia profundamente, tinha agora uma pulseirinha no braço, com o nome do bebê número do quarto. - Eu te amo! Nosso filho é tão lindo! Dizem que todos os bebês nascem com cara de joelho, mas o nosso não. – ele sorri. - Ele se parecesse mais com você do que comigo, por isso é tão lindo.
Quando saiu do quarto Alfonso encontrou os amigos na sala de espera. Pareciam nervosos, Any andava de um lado para outro, enrolando as pontas do cabelo.
Mai: Ai vem o Poncho! – ela se levanta.
Ucker: Ei cara! – ele imita Mai, caminhando na direção do amigo. - O que aconteceu?! Você está bem? E a Dul?
Poncho: Melhor não poderíamos estar! – ele sorri.
Mai: Caramba Poncho! Dá pra nos dizer o que houve? – ela o segura pelos ombros.
Poncho: Calma Mai. – ele sorri encarando-a. - Meu filho nasceu!
Any: O QUE?! SÉRIO?!
Poncho: Sim! – ele abre um largo sorriso. – É o bebê mais bonito que existe!
Any: Parabéns! – ela corre até Poncho abraçando-o, seguida por todos.
Christian: Hei cara! Nem pra avisar que o bebê estava nascendo! – ele sorri. - Viríamos pra cá imediatamente!
Poncho: Eu gostaria de ter avisado, mas ele chegou fez uma surpresa e não nasceu aqui!
Ucker: Como assim?!
Poncho: Conto tudo pra vocês depois.
Any: E a Dulce? Como está?

Poncho: Feliz!
Any: Podemos vê-la?
Poncho: Ela está dormindo agora, acabei de sair do quarto. – ele sorri de lado. – Bom, vamos ver o meu garoto!
Todos seguiram Poncho, ansiosos para conhecer João Miguel.
Any: Qual deles Poncho? –ela olhava atentamente os bebês através do vidro do berçário.
Poncho: Hum! – ele olha procura entre os bercinhos a plaquinha com o nome dele e de Dulce, mas não encontra. -  Não estou vendo! – Poncho dá uma batida leve no vidro e uma enfermeira se aproxima.
Alfonso faz um sinal de que não encontra o bebê e a enfermeira vai ao encontro dele.
Poncho: Cadê meu filho, senhora?
Enfermeira: O bebê Herrera está na incubadora senhor.
Poncho: Por que? O que aconteceu?
Enfermeira: Está tudo bem, são apenas procedimentos necessários para prematuros. Precisam ficar algumas horas na incubadora.
Poncho: Não posso vê-lo?
Enfermeira: Só com ordens do pediatra.
Poncho: Sabe onde está o Dr. Orama?
Enfermeira: Atendendo outro paciente. Daqui algumas horas seu bebê vai para o quarto da mãe.
Poncho: Tudo bem, vamos pessoal.
Christian: Vamos brindar! – ele abraça Mai de lado, caminhando atrás de Poncho.
Mai: Não vendem bebidas no hospital!
Christian: Não tem problema, podemos brindar com milk shake! – ele sorri. -  Que tal irmos a lanchonete?
Ucker: Boa ideia. Estou pegando a mania de acordar de madrugada para comer, e bem, está na hora. – ele sorri olhando o relógio.
Poncho: Está grávido!
Ucker: Poncho, você sabe que eu não.
Poncho: Comentário infeliz, perdão. – ele bate de leve nas costas do amigo.
Ucker: Tranquilo cara! Hoje é dia de alegria! Chegou mais um membro para o Clube do Bolinha! – ele sorri.
Mai: Ei Any, você não vem? – ela se separa de Christian e volta até Any, que tinha os olhos grudados no vidro do berçário.
Any: Olha que coisas fofas Mai. – ela sorri. - Eu quero um.
Mai: Faça então! – ela sorri, revirando os olhos.

Any: Se não for com que amo, eu não quero. – ela olha de relance para Ucker, que já estava mais a frente do corredor.
Mai: Any, por que não aproveita esse bom momento, para conversar com o Christopher?
Any: Sinto ele tão distante de mim.
Mai: Impressão sua. Tenho certeza que o Ucker ainda te ama. Conversem, sem gritos, acusações.
Any: Obrigada Mai. – ela sorri.
Mai: Vamos?
Any: Vamos! - ela sorri abraçando a amiga de lado e saindo em direção aos rapazes.